Esportes

BRASILEIRÃO SÉRIE B

Com desfalques, Guarani aposta no mistério para surpreender o líder Bragantino

Com desfalques, Guarani aposta no mistério para surpreender o líder Bragantino

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Vivendo um momento mais favorável na Série B do Campeonato Brasileiro, o Guarani vai tentar surpreender o Bragantino nesta sexta-feira, às 21h30, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, pela 14ª rodada. O técnico Roberto Fonseca optou pelo mistério e não revelou o time que colocará em campo. As certezas são os desfalques do zagueiro Ferreira e do volante Deivid, suspensos.

Durante os treinamentos, o técnico ensaiou várias mudanças. Thallyson foi registrado no BID, mas não está 100% fisicamente. Com isso, Diego Giaretta deve seguir na lateral esquerda. Já Lenon disputa uma posição do lado direito com Bruno Souza. No meio, a disputa ficou por conta de Bady, Arthur Rezende e Pedro Acorsi. O primeiro é o favorito para iniciar a partida.

"A gente tem essa consciência de que o Thallyson não tem tantos dias de trabalho. Gostaria de ter feito um jogo-treino ou alguma coisa a mais com ele, para ter realmente uma condição física melhor. Mas é um especialista da posição, então claro que passa a concorrer diretamente pela posição. Desde as contusões do Bidu e do Armero, a gente tem tido dificuldades", disse o técnico Roberto Fonseca.

O treinador ainda deixou claro que os resultados positivos nas últimas rodadas - vitória contra o São Bento (2 a 1) e empate diante do Sport (1 a 1) - deixou o elenco mais leve para o duelo diante do líder do campeonato.

"Os jogadores têm comprado a ideia da comissão técnica, do trabalho que vem sendo feito. Estão se abraçando, brigando pelo resultado e vendendo muito caro. Sempre é uma coisa que dá moral a mais para o atleta. E precisa dar continuidade a esse momento. Temos sentido os jogadores mais leves, e com isso é claro que o futebol acaba acontecendo mais naturalmente", finalizou.

Com isso, o provável Guarani tem: Jefferson Paulino; Lenon (Bruno Souza), Bruno Lima, Luiz Gustavo e Diego Giaretta (Thallyson); Ricardinho, Igor Henrique e Bady; Vitor Feijão, Davó e Michel Douglas.

O Guarani aparece na penúltima colocação da Série B, com dez pontos, contra 13 do Criciúma, o primeiro fora da zona de rebaixamento.

Paralimpíadas de Los Angeles 2028

Yeltsin terá pela frente dois mundiais antes do sonhado tricampeonato

Medalhista de ouro em Paris, o sul-mato-grossense bateu seu próprio recorde na prova dos 1.500 m

12/10/2024 10h00

Yeltisin e o guia Guilherme Ademilson, após a conquista do ouro e o recorde nos 1.500 m da classe T11

Yeltisin e o guia Guilherme Ademilson, após a conquista do ouro e o recorde nos 1.500 m da classe T11 Foto: Silvio Avila/CPB

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Yeltsin Jacques quer seguir o mesmo caminho e buscar o tricampeonato na Paralimpíada de Los Angeles 2028.
Vencedor de duas medalhas de ouro na prova dos 1.500 metros classe T11 (atletas cegos) de atletismo, conquistadas em Tóquio 2020 e Paris 2024, o atleta sul-mato-grossense terá pela frente dois mundias e os Jogos Parapan-Americanos para buscar a vaga na Paralimpíada, com objetivo de manter o primeiro lugar no pódio.

Ao Correio do Estado, o atleta de 33 anos falou sobre buscar sua preparação nos próximos quatro anos para participar de mais uma Paralimpíada.

“Minha meta principal agora é Los Angeles 2028. A gente vai ter neste meio de ciclo dois campeonatos mundiais e os Jogos Parapan-Americanos, mas o foco total é nos Jogos Paralímpicos, em busca do tricampeonato”, disse Yeltsin.

Em Paris, o campo-grandense bateu seu próprio recorde mundial na prova da conquista do ouro, tornando-se bicampeão paralímpico dos 1.500 metros.

Yeltsin e o guia Guilherme Ademilson concluíram a prova em 3m55s82, tempo menor que o estabelecido pelo recorde anterior do atleta de MS, que era de 3m57s60, conquistado na Paralimpíada de Tóquio 2020.

O pódio dos 1.500 m teve dobradinha brasileira, com Julio Cesar Agripino conquistando o bronze com o guia Micael dos Santos, concluindo a prova em 4m04s03. A prata ficou com o etíope Yitayal Silesh Yigzaw, que finalizou em 4m03s21.

Além do ouro, Jacques também foi ao pódio na prova dos 5.000 m, conquistando a medalha de bronze nessa categoria com a marca de 14min52s61.

O primeiro lugar ficou com Júlio Cesar Agripino, que passou pela linha de chegada com o tempo de 14min48s85, a segunda colocação foi alcançada pelo atleta japonês Kenya Karasawa, com 14min51s48.

“A sensação de conquistar mais estas duas medalhas para o Brasil e o bicampeonato é muito gratificante, agradeço a todos que fizeram parte da minha equipe. Chegar nestas conquistas já é muito difícil, e manter é muito mais difícil. Exigiu muita preparação, treinamento, esforço e muita abdicação”, declarou o atleta de MS.

Yeltsin também enaltece o resultado final dos atletas paralímpicos brasileiros, que alcançaram o quinto lugar no quadro geral de medalhas nesta edição dos Jogos. “Para mim, é sensacional fazer parte do histórico quinto lugar, estar somando com toda esta construção do esporte paralímpico, que traz orgulho para todos os brasileiros”.

Com as duas medalhas conquistadas em Paris 2024, Yeltsin tem no total quatro medalhas em paralimpíadas.

Na edição passada, em Tóquio, Jacques conquistou o ouro nos 1.500 m e nos 5.000 m da classe T11.

MUNDIAL E PARAPAN

Em maio, o atleta sul-mato-grossense conquistou o título mundial de atletismo, em Kobe, no Japão. A medalha dourada veio após Yeltsin completar a prova dos 5.000 m classe T11 em 14min53s97, atual recorde mundial do percurso.

O melhor tempo até então era do japonês Kenya Karasawa, de 14min55s39.
Na disputa pela medalha dos 1.500 m no Mundial de Kobe, Yeltsin sofreu com uma queda na final, que o levou a ser desclassificado. 

Ao todo, em campeonatos mundiais de atletismo, Yeltsin tem cinco medalhas, sendo duas de ouro, dos 5.000 m em Kobe e dos 1.500 m em Paris, conquistada no ano passado, além de uma medalha de prata e duas de bronze no Mundial de Lyon, em 2013.

Nos Jogos Parapan-Americanos, o campo-grandense é bicampeão dos 1.500 m e dos 5.000 m. No Parapan do Chile, em 2023, Yeltsin Jacques, com os atletas-guias Edelson Ávila e Guilherme Ademilson Santos, comandou a prova de ponta a ponta, garantindo o ouro nos 5.000 m, conquista que foi alcançada pelo atleta pela primeira vez nos Jogos de Toronto 2015 pela classe T12.

Nos 1.500m, Yeltsin conquistou suas duas medalhas de ouro no Parapan de Toronto 2015 e de Lima 2019.
Em Santiago 2023, o atleta chegou na segunda colocação na final dos 1.500 m, porém, foi desclassificado pelos juízes da prova, que alegaram que Yeltsin cometeu uma infração na reta final de prova.

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VÔLEI DE QUADRA

Confronto decidido no tiebreak elimina Campo Grande Vôlei da Superliga C

Em processo de evolução, equipe que representou o Mato Grosso do Sul deve manter o projeto para buscar acesso em 2025

11/10/2024 15h45

Ontem (10) o Campo Grande Vôlei foi eliminado da Super Liga C pelo Ascade (DF), em confronto decidido no set de desempate

Ontem (10) o Campo Grande Vôlei foi eliminado da Super Liga C pelo Ascade (DF), em confronto decidido no set de desempate Foto: Lucas Castro / Fundesporte

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Eliminação no set de desempate tira o representante do Estado, Associação Esportiva Campo Grande Vôlei (AECGV), das semifinais da etapa Centro-Oeste da Superliga C Feminina.

Competição que iniciou na terça-feira (8), está sendo sediada na capital, com partidas realizadas no ginásio do Círculo Militar de Campo Grande.

A equipe Campo Grande Vôlei jogou três partidas na competição, venceu o primeiro jogo por 3 sets a 0 contra o Mais Vôlei Brasília, e perdeu por 3 sets a 2 as duas partidas decisivas contra o Lona Voleibol (GO) e ontem (10), em partida que valia a classificação, foi derrotado contra o Ascade (DF) parciais de 27/25, 13/25, 22/25, 25/20 e 13/15.

Ao Correio do Estado, o técnico do projeto social Campo Grande Vôlei, Samir Dalleh, analisou o desempenho da equipe no jogo decisivo contra o Ascade, que eliminou o representante do Estado da Superliga C 2024. "A equipe se propôs a fazer um bom jogo para garantir a vaga na semifinal, mas infelizmente, por pequenos detalhes, em um jogo disputado ponto a ponto, fomos eliminados", declarou.

O treinador da equipe também avalia o desenvolvimento do grupo, que é composto por jovens jogadoras que são das categorias de base do projeto social. "Este foi o segundo ano que a nossa equipe participa da Super Liga C, tentando buscar o acesso para a Superliga B. Nossa idéia é fortalecer a base, para ter futuramente um grupo adulto mais experiente, acredito que no ano que vem é grande a possibilidade de conseguirmos o acesso, porque os nossos projetos tem evoluído", informou Samir Dalleh.

A competição segue durante este final de semana com os jogos da semifinal e da final da etapa Centro-Oeste, Vila Nova/Universo, Ascade, Lona Voleibol e Ace/Open Sports disputam o título e a vaga para a  Super Liga B.

Ao todo oito equipes de três estados participaram a competição, sendo divididas em dois grupos com quatro integrantes cada, na primeira fase.

Os dois melhores de cada chave se classificaram às semifinais, que acontecerão nesta sexta-feira (11), a partir das 17 horas. A final será no sábado (12), às 19 horas. 

De acordo com regulamento da Confederação Brasileira de Vôlei, os campeões em cada sede regional (Norte, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste) garantem uma vaga no acesso à Superliga B 24/25.

Os segundos colocados participam da segunda etapa da competição, entre os dias 18 e 22 de outubro – em local a definir – de olho na sexta vaga disponível.

TRABALHO NA BASE

A Associação Esportiva Campo Grande Vôlei já vem conquistando grandes resultados em competições nacionais voltadas para as categorias de base.

Pela categoria Sub-16, a equipe sul-mato-grossense foi medalhista de bronze do Campeonato Brasileiro Interclubes (classificatória A), competição realizada do dia 30 de setembro até o dia 5 de outubro em Goiânia (GO).

O terceiro lugar foi assegurado após vitória sobre o Recreio da Juventude (RS), na disputa pelo bronze, por 3 sets a 0 (16/25, 21/25 e 23/25). Com lugar no pódio, o clube de Mato Grosso do Sul garantiu participação na disputa decisiva do torneio, que acontecerá de 5 a 9 de novembro, em Saquarema (RJ).

"Somos um projeto social que treina da base ao adulto, e de forma expendida estamos conseguindo atingir resultados contra clubes que têm muito incentivo financeiro. Ainda estamos muito distantes financeiramente, mas tecnicamente, no voleibol, não estamos distantes. O trabalho continua", concluiu Samir.

Na primeira fase da competição, integrando o grupo C, o Campo Grande Vôlei terminou com 100% de aproveitamento. A equipe venceu o Recife Vôlei (PE), superou o Santa Mônica (PR), e derrotou o Fluminense (RJ).

Nas quartas de final, a equipe venceu o Sport Recife (PE) com o placar de três sets a dois, e na semifinal, enfrentou o Mackenzie (MG), sofrendo uma derrota por três sets a zero.

A equipe mineira sagrou-se campeã e o Flamengo (RJ) ficou com a prata. 

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