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Corinthians encerra as negociações para contratar o atacante Biel, do Sporting

O clube alvinegro emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira, para explicar os motivos do fim das negociações.

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O Corinthians desistiu da contratação do atacante Biel, do Sporting, de Portugal. O clube alvinegro emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira, para explicar os motivos do fim das negociações.

A diretoria do Corinthians tentou trazer o atleta, inicialmente, por empréstimo. Depois, o clube fez uma oferta por parte dos direitos econômicos do jogador. Mas o Sporting recusou as propostas.

"O Sport Club Corinthians Paulista informa que encerrou as negociações junto ao Sporting Clube Portugal pela contratação do atacante Biel. A equipe de Portugal não aceitou as condições ofertadas pelo Corinthians que buscou em um primeiro momento o empréstimo do jogador, tentando posteriormente a compra de parte dos direitos econômicos dentro de suas possibilidades financeiras", revelou o clube.

O Corinthians já tinha acertado salários com o atacante. Biel demonstrou interesse em voltar a atuar no futebol brasileiro. Porém, o Sporting pediu cerca de R$ 45 milhões para negociar o jogador.

"Importante ressaltar que em nenhum momento o Corinthians se dispôs a pagar o valor total de sete milhões de euros", ressaltou o clube alvinegro no comunicado. "O Corinthians agradece ao Sporting Clube de Portugal e ao jogador Biel e seu staff pelo profissionalismo nas negociações."

Biel foi revelado pelo Fluminense. No Brasil, também vestiu as camisas de Grêmio e Bahia. Ele chegou ao Sporting neste ano de 2025. Mesmo enfrentando dificuldades financeiras, o Corinthians pretende reforçar o elenco do técnico Dorival Júnior para a sequência da atual temporada.

Pedrossian Neto

Sonho de reabrir Morenão passa por equilíbrio entre projeto e orçamento

Deputado é peça da engrenagem que pretende reativar estádio interditado desde 2022

08/07/2025 16h30

Deputado é peça da engrenagem que pretende reativar estádio interditado desde 2022

Deputado é peça da engrenagem que pretende reativar estádio interditado desde 2022 FOTO: Gerson Oliveira

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Espaço interditado desde 2022, a reabertura do Estádio Morenão deve passar por um equilíbrio entre projeto e orçamento, é o que declarou ao Correio do Estado o deputado Pedro Pedrossian Neto, peça da engrenagem que pretende reativar o local. 

Entre os próximos passos, estão a finalização dos estudos técnicos contratados pela Agesul. A expectativa é que até o final do mês esses dados sejam entregues ao Governo do Estado e à UFMS. Só com esses números em mãos, segundo o deputado, será possível dimensionar o tamanho do investimento necessário para a reabertura parcial do estádio. Há especulações de que os valores possam variar entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, mas o deputado acredita que a cifra real será mais modesta.

“Tudo depende do que for proposto. Se for uma reforma básica para reabrir parte do estádio, é viável. Mas se começarem a querer fazer tudo do melhor padrão, com arquibancadas novas, cobertura, acessibilidade total, aí o custo sobe muito. O desafio é equilibrar o projeto com o orçamento possível”, explicou.

O impasse em torno da reforma e concessão do espaço se mantém entre  representantes do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Passadas três audiências públicas, o deputado estadual à frente da articulação falou sobre o histórico das discussões e apontou os principais entraves que ainda emperram o avanço do projeto de revitalização do estádio. 

O processo de reabertura teve início com um aporte de recursos estaduais repassados à UFMS via Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec) para uma reforma inicial. Diante da lentidão das obras, houve rescisão de contrato com a empresa responsável e os valores devolvidos ao Governo do Estado. 

De acordo com o deputado, neste momento, os impasses concentram-se em exigências feitas pela UFMS. Segundo Pedrossian, a universidade quer garantir o direito de utilizar a arena para eventos universitários, receber eventual pagamento de outorga caso haja, manter o Memorial do Futebol e o Museu da Ciência existentes no local, além de querer que a manutenção do estádio seja assumida pelo Estado logo após a assinatura do convênio, algo que segundo o deputado, o governo rejeita, pois pretende transferir essa responsabilidade a uma futura empresa concessionária por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).

“O governo quer apenas o instrumento jurídico para começar o projeto da PPP. Não pretende assumir a manutenção do estádio por conta própria”, resumiu o deputado. Ele destacou que a Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul) já contratou uma empresa para realizar a orçamentação de uma reforma parcial, que incluiria apenas parte da arquibancada coberta, estimando 12 mil lugares. Dois terços do estádio permaneceriam intocados.

Segundo o deputado, reabrir o estádio, ainda que parcialmente, é crucial para demonstrar ao mercado que existe público interessado, condição essencial para atrair investidores. “Se não abrir o estádio para ter público, para mostrar até mesmo para o investidor externo que tem torcedor aqui, ninguém vai se interessar por esse equipamento”, alertou.

Há expectativas de que a concessão tenha prazo de 35 anos, com modelo semelhante a arenas multiuso como o Allianz Parque, em São Paulo. Apesar do histórico de interdição desde 2022, há investidores interessados, segundo relatos obtidos pelo parlamentar, que citou o show do Guns N’ Roses, que deve acontecer no último trimestre do ano, em Cuiabá, com arrecadação global estimada em R$ 20 milhões. 

Em relação a prazos, o deputado foi cauteloso. Embora exista expectativa de reabertura parcial em janeiro de 2026, ele considera improvável que isso ocorra. “É melhor não criar expectativa no torcedor. O setor público é lento, tudo depende da conclusão do estudo da empresa contratada pela Agesul”, afirmou.

Por fim, ele reforçou que é fundamental evitar que o estádio se deteriore ainda mais. “Se passarem mais 15 anos nesse abandono, vai chegar o dia em que alguém vai propor implodir tudo para construir um menor. Precisamos evitar isso com urgência”, concluiu.

Além da mobilização política e institucional, o deputado destacou que o projeto de concessão do Morenão deve ser estruturado com foco em viabilidade econômica e urbanística. Para ele, não se trata apenas de revitalizar uma praça esportiva, mas de transformá-la em um equipamento multifuncional, capaz de gerar receitas contínuas e fomentar o desenvolvimento do entorno.

“Hoje em dia, uma arena moderna não sobrevive só com futebol. Ela precisa estar integrada a um plano de negócios mais amplo, que envolva shows, eventos culturais, comércio e, até mesmo, empreendimentos imobiliários no entorno, como shoppings e edifícios corporativos”, afirmou. 

Segundo o parlamentar, a concessão deverá atrair empresas especializadas em gestão de estádios e eventos e não necessariamente grandes indústrias ou players do agronegócio. “É um negócio de gestão de ativos urbanos, não faz sentido imaginar que empresas como a Suzano, por exemplo, que atuam em outro setor, venham gerir um estádio. Elas podem até patrocinar, mas a operação precisa estar nas mãos de quem entende desse mercado”, explicou.

Um ponto sensível ainda em debate é o espaço físico ocupado pelo Morenão dentro da UFMS. Por estar localizado dentro de uma universidade pública, toda e qualquer intervenção estrutural depende de negociação com a instituição. Há limitações para grandes obras no entorno, o que pode interferir na atratividade do projeto para investidores interessados em construir áreas comerciais anexas ao estádio.

Nesse sentido, o deputado defende que o bom senso prevaleça. “A reitora Camila Itavo tem colaborado, não tem criado entraves. Mas é preciso que as condições do convênio sejam razoáveis para ambas as partes. Se a universidade impuser muitas restrições, o projeto não vai decolar. Nenhum concessionário vai aceitar um modelo engessado, com obrigações e sem margem de receita”, ponderou.

Crise esportiva

O deputado reconheceu que a crise do futebol sul-mato-grossense está diretamente ligada à má gestão da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), envolvida em casos de corrupção, o que, segundo o deputado, gerou descrédito, afastamento de patrocinadores e queda no rendimento esportivo dos clubes.

“Se você não tem estádio, ninguém investe em time. Sem time forte, não há torcida, não há TV, não há patrocínio. É preciso reverter isso com uma arena moderna que resgate a autoestima do nosso esporte”, argumentou.

No campo político, reconhece que o tema pode ser explorado tanto positiva quanto negativamente nas eleições de 2026, já que o avanço ou fracasso do projeto será interpretado como "reflexo da atuação do governo estadual na área esportiva. Para mobilizar apoio popular, lembrou da campanha “Morenão Reaberto Já”, aderida por dirigentes de clubes e ex-atletas. 

Cronograma alinhado para próximos passos

Até 15 de julho: entrega de estudo complementar por engenheiros e bombeiros.
Até 30 de julho: minuta final do convênio UFMS–Governo (incluindo PPP) estará pronta.
Agosto 2025: análise interna e aprovação pelos conselhos envolvidos.

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Ausência

Musiala tem cirurgia bem-sucedida, Müller se despede e Olise renova até 2029 no Bayern

O lance que originou a contusão aconteceu em uma disputa com o goleiro Donarumma

07/07/2025 23h00

Jamal Musiala

Jamal Musiala Foto: Divulgação

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A segunda-feira foi movimentada no Bayern, que inicia a sua preparação visando a próxima temporada. Nesta segunda-feira, o clube anunciou que o meio-campista Jamal Musiala foi submetido com êxito a uma cirurgia após sofrer uma fratura na fíbula. O jogador iniciará as primeiras sessões de reabilitação já na manhã desta terça-feira.

O lance que originou a contusão aconteceu em uma disputa com o goleiro Donarumma, durante o confronto do conjunto alemão contra o Paris Saint-Germain, em partida válida pelas quartas de final do Mundial de Clubes. O jogador foi levado diretamente ambulância para o hospital.

Além da fratura, Musiala teve ainda uma luxação no tornozelo esquerdo. No comunicado, o clube não quis divulgar quanto tempo o atleta vai ficar fora dos gramados. Na partida, o Bayern acabou derrotado pelo placar de 2 a 0 e deu adeus à competição.

A competição marcou também a despedida de um dos maiores ídolos da história do clube alemão. Thomas Müller, 35 anos, se despede do time onde fez parte de grandes equipes e conquistou vários troféus em sua trajetória. O jogo contra o PSG foi o de número 756 do jogador pelo clube.

Mas o dia também foi de boas notícias. O clube anunciou em suas redes sociais a renovação de contrato com o atacante Michael Olise. Um dos grandes nomes do elenco, o jogador francês de 23 anos assinou a renovação de vínculo até 2029.
 

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