Esportes

REABILITAÇÃO

Cruzeiro vence e Bahia perde mais uma dentro de casa

Cruzeiro vence e Bahia perde mais uma dentro de casa

TERRA

11/08/2012 - 19h27
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O Cruzeiro foi até Salvador e conseguiu se reabilitar no Campeonato Brasileiro. A equipe celeste venceu o Bahia na noite deste sábado, por 1 a 0, jogando em Pituaçu, em partida válida pela 16ª rodada. Com gol isolado de Montillo, os mineiros voltam a briga pelo G-4 da competição e, de quebra, afundam ainda mais os baianos, que continuam sem vencer a equipe celeste há 17 anos.

Com o resultado o Cruzeiro volta a briga pelo G-4 da competição, já que ganhou duas posições e chegou aos 26 pontos, na sexta colocação. Já o Bahia continua seu calvário. Em 18º, a equipe tricolor permanece na zona de rebaixamento com 13 pontos.

O Cruzeiro iniciou a partida repleto de mudanças. Depois de perder dois jogos seguidos, o técnico Celso Roth resolveu fazer alterações na escalação. E o efeito pôde ser sentido logo nos primeiros minutos. Montillo aproveitou sobra da zaga e abriu o placar com belo chute no canto direito do goleiro. Os visitantes ainda tiveram grande chance de aumentar, mas Borges, livre, perdeu gol incrível aos 35min.

Atrás no placar, o Bahia partiu com tudo para o tentar o empate. Mas a pontaria do ataque tricolor não funcionou mais uma vez. Com apenas 12 gols em 16 partidas, os baianos são o pior ataque do Brasileiro. Apesar do bom volume, os jogadores pecavam na finalização e não conseguiram marcar o gol que daria igualdade. A derrota foi a quarta do Bahia em seus domínios, que só conseguiu um triunfo jogando em Pituaçu.

Na sequência do Campeonato Brasileiro o Cruzeiro tenta confirmar a reabilitação na competição diante do Fluminense, na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), na Arena Independência. Já o Bahia segue sua luta para sair da zona do rebaixamento indo à Campinas enfrentar a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, às 20h30 (de Brasília), da quarta-feira.

O jogo
As duas equipes entraram no molhado gramado do Pituaçu pressionadas pelos últimos resultados. Sem vencer há cinco partidas, o Bahia tentava se reabilitar jogando com o apoio dos seus torcedores, fato que não tem feito a diferença no Brasileiro, já que a equipe só tem um triunfo em Salvador. Já o Cruzeiro vinha de duas derrotas seguidas e o treinador Celso Roth resolveu mudar cinco jogadores para o duelo.
E as mudanças promovidas no time celeste deixaram a equipe com mais volume ofensivo. Tocando bem a bola desde o início, os visitantes logo abriram o placar. Aos 9min, Ceará cruzou para a área, a defesa afastou, Montillo ficou com a sobra e finalizou no canto direito de Marcelo Lomba para abrir o placar para o Cruzeiro.

Com a vantagem no marcador, o time mineiro continuava com bom toque de bola no campo ofensivo do adversário. Já o Bahia, com muitos desfalques, entre eles os titulares Souza, Kleberson, Coelho e Ávine, tinha dificuldades para armar as jogadas de ataque. Aos 19min, os visitantes quase ampliam com forte chute do garoto Lucas Silva que passou rente a trave dos baianos.

Com a postura de explorar os contra-ataques, os mandantes chegaram pela primeira vez aos 20min com chute do centroavante Rafael, que Fábio defendeu. O jogo seguia disputado no meio-campo, com o Cruzeiro valorizando a posse da bola. Aos 35min, Montillo roubou a bola de Hélder na meia esquerda, tocou para Borges livre na grande área perder gol inacreditável.

O Bahia seguiu sem incomodar o adversário até o final do primeiro tempo.

A segundo etapa começou com o time da casa com uma postura mais ofensiva. O técnico Caio Júnior promoveu a entrada do meia Lulinha no lugar do volante Fabinho. Com a mexida, a equipe baiana tomou conta da posse de bola e explorava as laterais do campo, mas a ineficiência do ataque, o pior do Brasileiro.

Bem postado na defesa, o Cruzeiro começava a apostar nos contra-ataques. Aos 13min, Marcelo Oliveira subiu pela esquerda, cruzou, e a bola por pouco não entra no ângulo de Marcelo Lomba. Impaciente com a atuação da equipe, que tinha a bola mas não conseguia finalizar a gol, a torcida tricolor gritava "Queremos jogador" e pedia reação à equipe.

ESPORTES

Brasileiro 'preocupa' tenistas estrangeiros para o Rio Open

Maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo, atual 14º

08/02/2025 23h00

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem". Reprodução/Arquivo Pessoal

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Bom desempenho do jovem João Fonseca no Aberto da Austrália já causa preocupação aos futuros rivais do brasileiro no Rio Open.

O maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo e atual 14º do mundo.

Aos 21 anos, ele é da mesma geração do brasileiro e reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem".

"Ele é um jovem tenista incrível. Eu o vi ser campeão do Next Gen Finals, ele está jogando realmente muito bem. Ele tem um futuro brilhante pela frente, com certeza. Vamos ver como ele vai se sair no Rio Open neste ano", disse o dinamarquês em entrevista ao Estadão.

Uma das apostas da organização do Rio Open, Rune fará sua estreia no torneio de nível ATP 500. Animado pelo retorno ao Brasil, o dinamarquês, acostumado com o frio nórdico, contou o que espera encontrar na competição carioca.

"Espero um pouco de calor, um grande público, muitos torcedores e uma ótima atmosfera", comentou, bem-humorado.

"Acredito que o Rio deve ser um ótimo lugar para conhecer, visitar e jogar. Não vejo a hora de jogar diante dos fãs de tênis do Brasil."

Parte da ansiedade se deve à oportunidade de jogar no saibro pela primeira vez neste ano, na capital fluminense. Foi na terra batida que Rune ganhou dois dos seus quatro títulos de nível ATP e obteve dois vice-campeonatos nos últimos anos. Na capital fluminense,

"Eu não tenho um piso favorito, mas com certeza gosto muito do saibro. É o tipo de jogo em que você precisa construir melhor os pontos, você pode usar vários recursos, como dropshots, slices. Eu gosto bastante. É um pouco diferente, mas eu amo", comentou.

Apesar da estreia no Rio Open, Rune já jogou em solo brasileiro, ainda na época de juvenil, em torneios em Porto Alegre e Criciúma (SC). "Quando eu estive no Brasil pela primeira vez, tive uma grande experiência", disse o tenista.

Desde então, a trajetória do dinamarquês deu uma guinada. Em 2022, ele passou a ser reconhecido no mundo do tênis. Foi quando levantou seus três primeiros troféus de nível ATP. O mais importante deles, o Masters 1000 de Paris, veio com vitória sobre o favorito Novak Djokovic na final, com direito a virada no placar.

"Desafiar esses tenistas é uma questão de confiança. É claro que você precisa estar jogando bem, mas uma vez que o jogo está lá, é preciso acreditar que você consegue. E é preciso lutar", conta o dinamarquês.

Em 2023, ele manteve o bom nível, com um título e dois vices em Masters 1000. Naquele ano, alcançou sua melhor posição no ranking, o quarto lugar. No entanto, não conseguiu se sustentar no Top 10. Ele reconheceu que a falta de maturidade pesou na queda de rendimento.

"Eu aprendi muita coisa (desde então), tive muitas experiências, com certeza. Estar na quarta posição do ranking me ensinou muito sobre o que é preciso para alcançar essa colocação. Foram aprendizados interessantes...", admitiu o jovem atleta à reportagem.

Em busca da reação no circuito, Rune contratou técnicos badalados, como Patrick Mouratoglou, ex-treinador de Serena Williams, a lenda Boris Becker e o suíço Severin Luthi, ex-técnico e amigo de Roger Federer. Curiosamente, Rune recuperou suas melhores performances ao retomar a parceria com o compatriota Lars Christensen, um dos responsáveis por sua guinada entre os profissionais.

 

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COPA DO BRASIL

Atleta de MS do Criciúma volta ao estado para enfrentar o Operário

O zagueiro coxinense Rodrigo Fagundes é capitão da equipe catarinense, onde atua desde 2021; pela Copa do Brasil, Operário e Criciúma se enfrentam na primeira fase, em Campo Grande, na segunda quinzena do mês

08/02/2025 11h30

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil Foto: Reprodução/Instagram

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O sorteio da Copa do Brasil aconteceu ontem, sexta-feira (07), e definiu os adversários das equipes sul-mato-grossenses na primeira fase da competição. O Operário enfrenta o Criciúma (SC), em Campo Grande, mas uma figura natural de Mato Grosso do Sul defende as cores do time catarinense e ainda carrega a faixa de capitão no braço.

Nascido em Coxim, o zagueiro Rodrigo Fagundes, de 37 anos, está no Criciúma desde 2021. Desde então, atuou em 172 jogos, fez sete gols e deu cinco assistências. Desses gols, três foram durante a disputa do Brasileirão no ano passado, contra Flamengo, Bragantino e Atlético (GO).

Porém, essas estatísticas são “irrelevantes” perto da importância dele para o time. Sai técnico, entra técnico, o coxinense continua sendo peça fundamental na defesa da equipe. Rodrigo é capitão do Tigrão há quase três anos e segue acumulando números com a camisa do Tricolor de Santa Catarina. 

Atualmente, é bicampeão catarinense, ambos conquistados diante do Brusque, além de ter sido eleito o melhor zagueiro da competição nos dois títulos.

Em 2023, foi titular durante a campanha de acesso do Criciúma à primeira divisão nacional, onde a equipe catarinense ficou na 3ª colocação da Série B, com 64 pontos conquistados. Porém, como “nem tudo são flores”, também participou do rebaixamento do time no ano passado, do qual a equipe ficou 18º, com apenas 38 pontos e 61 gols tomados, a pior defesa do campeonato.

Mesmo com a campanha abaixo da equipe, Rodrigo foi o melhor zagueiro por nota do Campeonato Brasileiro de 2024, com média de 7.20, segundo o Sofascore, site especializado em estatísticas do esporte. Além disso, foi o zagueiro com mais corte por jogo (6.9) e o terceiro em interceptações por partida (1.6).

No final de 2024, após o término do Brasileirão, o clube anunciou renovação contratual com alguns atletas do elenco, incluindo Rodrigo. 

O retorno do zagueiro ao Mato Grosso do Sul está marcado para acontecer na segunda quinzena de fevereiro, no dia 19 ou 26. O confronto será em Campo Grande, no Estádio Jacques da Luz. Quem passar, enfrenta na segunda fase o vencedor de Grêmio Sampaio (RR) x Remo (PA).

Dourados (DAC)

Além do Operário, o Dourados Atlético Clube (DAC) também é um dos representes sul-mato-grossenses nesta edição da Copa do Brasil. No sorteio, o Dourados foi mais sortudo que o rival de Campo Grande e vai enfrentar o Caxias (RS), no Estádio Douradão.

Caso bata a equipe gaúcha, o Dourados enfrenta o vencedor de do duelo entre Águia de Marabá (PA) x Fluminense (RJ), mas como visitante.

Copa do Brasil 2025

Nesta edição, a competição mais democrática do futebol brasileiro vai reunir 92 equipes. Nesta primeira fase, 80 irão participar. As 12 equipes restantes entram apenas na terceira fase, sendo eles: 

Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores); Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024); Santos (campeão da Série B 2024); CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde).

  • Primeira fase: 19 ou 26 de fevereiro;
  • Segunda fase: 5 ou 12 de março;
  • Terceira fase: 30 de abril e 21 de maio;
  • Oitavas de final: 30 de julho e 6 de agosto;
  • Quartas de final: 27 de agosto e 11 de setembro;
  • Semifinais: 5 e 19 de outubro;
  • Final: 2 e 9 de novembro;

Decepção ano passado

Operário e Costa Rica foram os representantes de Mato Grosso do Sul na edição de 2024. A equipe de Campo Grande enfrentou seu xará do Paraná, o Operário (PR). Já o time do interior do estado enfrentou o América (RN).

Os Operários empataram em 0x0, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. Como dito nesta reportagem, o empate classificava o time visitante, por ser melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes (RNC). Portanto, a equipe paranaense avançou à segunda fase da competição na ocasião.

Já o Costa Rica perdeu por 2x1 para a equipe potiguar, no Estádio Laertão, no município sul-mato-grossense. Diante da derrota, também foi eliminado na primeira fase, se juntando ao Operário e ficando de fora do restante da Copa do Brasil.

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