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D'Alessandro admite, possibilidade de deixar o Internacional

D'Alessandro admite, possibilidade de deixar o Internacional

Uol

16/12/2010 - 13h30
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A derrota para o Mazembe começa a trazer seus efeitos ao Internacional. Antes do treino desta quinta-feira, em Abu Dhabi, o meia D’Alessandro admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de pensar sobre uma eventual saída do clube gaúcho.

Com um semblante pesado, inquieto e dando sinais de uma irritação enorme, D’Alessandro foi educado. Atendeu pacientemente os jornalistas e até respondeu perguntas outrora ignoradas. “Vou conversar com meu empresário, não posso falar do meu futuro agora”, comenta.

D’Alessandro teve momentos de brilhantismo no estádio Beira-Rio, mas com igual intensidade viveu dias ruins em Porto Alegre. A diretoria vermelha investiu cerca de sete milhões de dólares, no meio de 2008, para contratar o gringo.

A diretoria do Inter não irá fazer esforço para segurar o camisa 10. O atual contrato de D'Ale com o Inter vai até 31 de julho de 2012.

Ausência

Djokovic cancela treino na véspera da semi de Wimbledon e preocupa antes de enfrentar Sinner

Sérvio não apareceu para o treino reservado no All England Club nesta quinta-feira

10/07/2025 23h00

Sérvio não apareceu para o treino reservado no All England Club nesta quinta-feira

Sérvio não apareceu para o treino reservado no All England Club nesta quinta-feira Foto: Divulgação

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Um dia antes da tão esperada semifinal contra Jannik Sinner, Novak Djokovic acendeu o sinal de alerta em Wimbledon. O sérvio não apareceu para o treino reservado no All England Club nesta quinta-feira e acabou cancelando todas as suas atividades no complexo, segundo informou o jornalista Saša Ozmo, da Sportklub. Ainda não há confirmação oficial sobre qualquer lesão, mas a ausência alimenta especulações sobre o real estado físico do heptacampeão na grama inglesa.

A preocupação se intensificou após a vitória sobre o italiano Flavio Cobolli nas quartas de final. No último game da partida, Djokovic escorregou e demonstrou incômodo na perna. "Tudo aconteceu muito rápido. O músculo já estava me incomodando no quarto set, começou a tensionar, e aí a má sorte bateu no match point", contou o sérvio ao jornalista Ozmo. "Não é a primeira nem a última vez que escorrego, mas foi a primeira neste ano, o que me surpreende. Agora vamos ver como o corpo responde nas próximas 24 ou 48 horas."

Djokovic, de 38 anos, persegue em Londres o seu 25º título de Grand Slam, o que o isolaria ainda mais como o maior vencedor da história do tênis masculino. Além disso, se levantar o troféu no domingo, igualará Roger Federer com oito conquistas em Wimbledon A semifinal contra Sinner, atual número 1 do mundo, está marcada para esta sexta-feira, no segundo jogo da quadra central, após o duelo entre Carlos Alcaraz e Taylor Fritz.

Do outro lado da rede, o italiano também lida com limitações físicas. Sinner vem sentindo o cotovelo direito. Ele cancelou um treino na véspera da partida contra Ben Shelton e entrou em quadra nas quartas com proteção no braço. Apesar de mostrar algum desconforto em devoluções mais pesadas, especialmente nos saques, conseguiu avançar sem maiores problemas. Ainda assim, o estado físico dos dois protagonistas adiciona tensão a um jogo já cercado de expectativa.

Na coletiva de imprensa desta semana, Djokovic demonstrou plena consciência do desafio que tem pela frente. "Esses dois são a força dominante no circuito hoje. Se eu quiser seguir adiante, preciso vencer o número 1 do mundo e talvez enfrentar o Alcaraz na final. Não dá para pedir desafio maior", declarou.

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Inédito

Anisimova vence Sabalenka com grande atuação e vai à final inédita em Wimbledon contra Swiatek

O duelo foi intenso do início ao fim, disputado sob forte calor em Londres

10/07/2025 22h00

Tenista americana participará pela 1ª vez da decisão

Tenista americana participará pela 1ª vez da decisão Foto: Divulgação

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Amanda Anisimova está na final de Wimbledon. Em uma das atuações mais marcantes de sua carreira, a norte-americana superou Aryna Sabalenka, número 1 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/4, em 2h38min de partida. Foi a primeira vez que a tenista disputou uma semifinal de Grand Slam na grama inglesa, e aproveitou a oportunidade ao máximo. Aos 23 anos, garantiu vaga inédita na decisão de um major, na qual encara a forte polonesa Iga Swiatek, e manteve a vantagem no confronto direto contra a belarussa, agora com seis vitórias em nove jogos.

"Sinceramente, ainda não parece real. A Aryna é uma competidora duríssima, e eu estava completamente exausta em quadra. Não sei como consegui vencer. Ela é uma atleta incrível, uma inspiração para mim e, com certeza, para muitas outras pessoas também. Estar na final de Wimbledon é algo extremamente especial. A atmosfera hoje foi incrível. Sei que ela é a número 1 do mundo, mas muita gente estava torcendo por mim, e isso significou muito", afirmou a americana.

O duelo foi intenso do início ao fim, disputado sob forte calor em Londres. Na partida, um gesto de fair play chamou a atenção do público: Sabalenka, percebendo o desconforto de torcedores nas arquibancadas, ofereceu garrafas de água para amenizar os efeitos da temperatura elevada. Foi aplaudida, mas a demonstração de empatia não se traduziu em controle emocional total nos momentos decisivos.

Anisimova fez um primeiro set sólido, apostando em variações e em trocas longas para desestabilizar a potência de Sabalenka. A única quebra veio no game final, após uma batalha de quase dez minutos. Com coragem nas devoluções e controle nos ralis, a americana fechou a parcial em 6/4, largando na frente e impondo pressão sobre a favorita.

Sabalenka reagiu na segunda parcial com o tênis que a levou ao topo do ranking. Com saques mais eficientes e menos riscos nas devoluções, a atleta de Belarus conseguiu a quebra no sétimo game e administrou a vantagem com autoridade para empatar o jogo em 6/4. Ao final, terminou a partida com 31 winners e seis aces, contra 30 bolas vencedoras da adversária.

O set decisivo teve roteiro digno de Grand Slam. Sabalenka começou com tudo, quebrando o saque da rival logo no primeiro game. Mas a reação de Anisimova veio em seguida: agressiva nas devoluções e com movimentação intensa, ela conseguiu duas quebras consecutivas e abriu 4/1.

Sabalenka oscilou emocionalmente, demonstrou frustração e chegou a se ver perdendo por 0/40 quando sacava em 4/5. Ainda assim, salvou dois match points com coragem, mas não resistiu ao terceiro: Anisimova fechou em 6/4 e comemorou com lágrimas a vitória mais importante da carreira.

Anisimova vive o ponto alto de uma trajetória marcada por obstáculos. Em 2019, ainda adolescente, ela alcançou a semifinal de Roland Garros com apenas 17 anos, mas foi superada por Ashleigh Barty. No mesmo ano, afastou-se do circuito após a morte do pai e técnico, Konstantin. Em 2023, decidiu fazer uma nova pausa para cuidar da saúde mental. Voltou no início do ano passado fora do Top 300 e, pouco mais de um ano depois, está em sua primeira final de Grand Slam.

O momento atual coroa uma temporada de afirmação. Anisimova conquistou seu primeiro título de WTA 1000 em Doha e soma três títulos e três vices na carreira. Ao derrotar a líder do ranking mundial em Wimbledon, ela consolida sua posição entre as principais jogadoras do circuito e se coloca como forte candidata a dar um passo ainda maior.

SWIATEK CONFIRMA FAVORITISMO

No outro jogo do dia, Iga Swiatek confirmou o favoritismo e garantiu vaga na decisão ao arrasar a suíça Belinda Bencic por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0, em apenas 1h12min de jogo. Dominante do início ao fim, a oitava cabeça de chave aplicou um "pneu" e não deu chances à adversária, somando 26 winners contra apenas 11 da suíça.

A partida contra Anisimova será o primeiro encontro entre ambas em uma final de Grand Slam. A americana, de 23 anos, faz campanha histórica em Londres e disputa sua primeira decisão de Major na carreira.

Especialista em saibro, Swiatek mostra evolução também na grama. Até esta edição de Wimbledon, a polonesa jamais havia passado das quartas de final. Agora, cinco vezes campeã de Grand Slam, ela tenta conquistar o título mais tradicional do circuito.

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