Esportes

COPA AMÉRICA 2019

Dani Alves, Filipe Luís e Paquetá vestem camisa do Flamengo após título

Dani Alves, Filipe Luís e Paquetá vestem camisa do Flamengo após título

DAS AGÊNCIAS

08/07/2019 - 14h07
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Após a Seleção Brasileira faturar sua nona Copa América no último domingo, em vitória por 3 a 1 sobre o Peru no Maracanã, o lateral direito Daniel Alves, escolhido o melhor do torneio, o lateral esquerdo Filipe Luís e o meia Lucas Paquetá vestiram a camisa do Flamengo durante a comemoração do vestiário.

O uniforme foi dado de presente aos atletas pelo presidente do Rubro-Negro, Rodolfo Landim, que foi o chefe da delegação do Brasil durante o campeonato sul-americano.

Com exceção de Paquetá, que foi revelado no clube e disputou 95 partidas pelo Flamengo, nenhum dos atletas jogou no Rubro-Negro. Por outro lado, Filipe Luís não deve seguir no Atlético de Madrid e é visto com bons olhos pela equipe carioca.

“(Se) Voltar ao Brasil, somente para o Flamengo. Sou flamenguista desde pequeno, o Flamengo está num nível que pode brigar por tudo. A maior decisão que tenho que tomar, e é a maior, é estar na Europa ou voltar para o Brasil. Estar na Europa jogando a Champions, que é a maior competição do mundo, ou escolher esse desafio. É o que vou pensar nos próximos dias”, declarou Filipe após o título.

“Como eu falei, acabou agora, primeira coisa é ligar para o dono do Atlético, ver o que a gente pode escolher, o que eles precisam, o que eu preciso. Depois eu vou tomar uns dias e ver com a família o que eu quero. Nos próximos dias, talvez na próxima semana para decidir isso”, avisou.

Livre no mercado, Daniel Alves brilha aos 36 e não perde a Copa-2022 de vista

Quando Tite resolveu ir a Paris pessoalmente para visitar Daniel Alves, talvez nem ele imaginasse que a aposta no lateral-direito de36 anos desse tão certo na Copa América. Dani contraria a lógica ao ser o destaque da seleção brasileira na competição. O merecido troféu de melhor jogador do torneio foi dado ao lateral justamente depois de uma temporada na qual ele passou boa parte lutando para recuperar a forma após sofrer a lesão no joelho que o tirou da Copa do Mundo. No torneio continental, Dani encontrou o melhor de seu jogo. Com liberdade, teve atuações de nível elevado, mostrando que a equipe ainda não pode se dar ao luxo de ficar sem ele.

Daniel Alves é "good crazy", o louco do bem, mas não é um delírio pensar que ainda tem pela frente um caminho de serviço à seleção. A capitania atual e o desempenho de destaque vieram justamente em um momento crucial na carreira: fora do Paris Saint-Germain, ele está prestes a decidir qual será seu próximo clube, no qual tentará se manter em alto nível para não perder de vista o objetivo de estar na Copa do Mundo de 2022.

Daniel citou na véspera da final que iria se dedicar a vencer a Copa América porque a seleção era o único emprego dele no momento. O título foi ótimo, mas o futuro o aguarda. E não é na função de repórter, como ele brincou ao ser indagado no Maracanã a respeito do novo emprego:

"Eu já estava com uma certa idade aqui agora. E o resultado foi positivo. Para mim, o mais importante não é a idade, mas o resultado que eu posso dar. Sou muito concentrado no que eu posso oferecer a um grupo, à seleção, dentro e fora de campo. Quando me machuquei, deixei a mensagem de que iria lutar para estar na Copa seguinte. Meu pensamento não mudou", disse.

Daniel foi um pilar importantíssimo na seleção a ponto de Tite dar a ele uma espécie de licença poética no lado direito. A capacidade de ser um construtor do jogo ofensivo da equipe ficou explícita aos quatro ventos. A jogada mais marcante foi a do primeiro gol contra a Argentina, mas vale lembrar que ele balançou as redes contra o Peru. Além de lateral, Dani foi volante e terminou a Copa América como meia.

Ao mesmo tempo, a personalidade para entrar em divididas — dentro e fora de campo — é sinal claro do papel de liderança na equipe, que vai além da braçadeira. Respeitado, Dani não sente peso de jogos grandes e está acostumado a vencer. Nem por isso perde o apetite por troféus. Por isso mesmo não se contenta em se afastar da seleção sem ao menos tentar chegar ao Mundial. A batalha física, até o momento, ele parecer estar vencendo.

Seja lá qual for o país de destino na Europa (voltar ao Brasil está fora de cogitação), quem receber Dani Alves na próxima temporada ganhará um aditivo importante no combustível da equipe. Dani tem 36 anos, 40 títulos e não quer parar por aqui.

SOB NOVA ADMINISTRAÇÃO

Morenão sairá da mãos da UFMS e será concedido ao Estado

Secretario de Esporta e Cultura afirmou que a atual reitora da universidade concordou em ceder o estádio, que não recebe um jogo há quase três anos, por 35 anos

14/01/2025 13h00

Em obras desde 2022, o Morenão deve ter mudança de administração

Em obras desde 2022, o Morenão deve ter mudança de administração Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Parado há três anos, o Estádio Pedro Pedrossian, conhecido apenas como Morenão, deve sair do controle da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e ficar sob respondabilidade do Governo do Estado, segundo Marcelo Miranda, titular da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc).

O interesse foi formalizado em junho do ano passado, quando a Setesc apresentou o ofício ao reitor da UFMS na época, Marcelo Turine. Ainda, foi ressaltado que a administração do Estádio ficaria sob responsabilidade da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte).

Na manhã desta terça-feira (14), durante o lançamento oficial do Campeonato Sul-Mato-Grossense de 2025, Marcelo Miranda voltou a falar sobre o assunto e afirmou que a concessão está nas tratativas finais, mas ainda em conversas. Porém, salientou que o caso deve ser resolvido de forma definitiva em 15 dias, com provável final feliz para o Governo do Estado.

"Já tinhamos observado o interesse da reitora Camila e sua posição pessoal favorável. No entanto, era necessário passar pelo Conselho Universitário, que aprovou a proposta. Agora, já recebemos uma resposta oficial positiva e estamos em tratativas para definir os detalhes do período de concessão", disse.

"São questões simples, como a manutenção durante esse período em que trabalharemos na viabilidade técnica. Acredito que esses pequenos detalhes poderão ser resolvidos em 10 a 15 dias. Assim, poderemos finalmente iniciar o estudo técnico necessário para planejar uma PPP que transforme o Morenão em um grande centro de eventos e de futebol. Até fevereiro, tudo deve estar resolvido", acrescentou o secretário.

Em nota, a UFMS disse que foi aprovada no dia 5 de novembro de 2024 a possibilidade da assinatura do convêncio de delegação para a concessão do estádio para o Governo do Estado, por um período de 35 anos.

"Essa aprovação pavimentou o caminho para realização de estudos de viabilidade, seguida pela licitação de parceria público privada PPP), os quais serão conduzidos pelo Estado, mediante a assinatura do contrato", diz a nota.

A Universidade diz ainda que aguarda devolutiva do estado para assinatura do referido instrumento jurídico.

 

NASCE UMA JOIA

Brasileiro vence número 9 do mundo em estreia em Grand Slam

Uma das maiores promessas do tênis, João Fonseca, de apenas 18 anos, venceu Andrey Rublev no Australian Open

14/01/2025 10h15

João Fonseca, de 18 anos, venceu russo nono do mundo na estreia do Australian Open

João Fonseca, de 18 anos, venceu russo nono do mundo na estreia do Australian Open Foto: William West / AFP

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Com uma atuação sólida e arrasadora, João Fonseca derrubou o número nove do mundo, o russo Andrey Rublev, nesta terça-feira, em sua estreia numa chave principal de Grand Slam. A jovem promessa do Brasil avançou à segunda rodada do Aberto da Austrália com uma vitória contundente pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1), 6/3 e 7/6 (7/5). O jogo, que durou 2h23min, era um dos mais aguardados pela imprensa mundial nesta rodada de abertura em Melbourne.

O triunfo sobre o rival de peso, que já foi número cinco do mundo, no ano passado, confirma o novo status do brasileiro, tido como promessa em nível mundial por diversos especialistas. Não por acaso Fonseca fez sua estreia logo na Margaret Court Arena, a segunda maior do complexo do aberto da Austrália, onde só costumam jogar os tenistas mais vitoriosos e bem ranqueados do circuito.

O carioca de apenas 18 anos não se deixou abater pelo nervosismo e vibrou com a torcida desde o primeiro set. Fonseca esbanjou recursos, exibindo seu repertório de bolas fortes do fundo de quadra (principalmente com sua poderosa direita), saque sólido, voleios e subidas à rede e deixadinhas. Acertou aces em momentos decisivos e não sentiu a pressão de jogar break points.

Com a confiança em alta, ele envolveu Rublev desde os primeiros games. Foram 14 aces e 51 bolas vencedoras, que castigaram o experiente russo nos dois últimos sets. A performance firme fez com que o brasileiro terminasse sua nona partida seguida sem perder sets - ele ainda não sofreu nenhuma quebra de saque nesta edição do Aberto da Austrália, desde o quali.

Ele soma agora 14 vitórias consecutivas. Não perde desde a surpreendente conquista do Torneio Next Gen, antes do Natal. Depois, ganhou embalou com o troféu do Challenger de Camberra, já na Austrália. E manteve as exibições de alto nível nas três partidas do qualifying, a fase preliminar que disputou para poder entrar na chave principal do Aberto da Austrália.

O triunfo desta terça foi o maior vitória de um tenista brasileiro num Grand Slam desde que Thiago Wild derrubou outro russo, Daniil Medvedev, então número dois do mundo, na primeira rodada de Roland Garros de 2023.

Na segunda rodada, ainda sem data e horários definidos, Fonseca vai enfrentar o italiano Lorenzo Sonego, atual 55º do mundo, mas que já foi o 21º, em 2021. Os dois tenistas já se enfrentaram no circuito. E o brasileiro levou a melhor, no ano passado, no saibro do Torneio de Bucareste, na Romênia.

O primeiro set de Fonseca numa chave principal de Grand Slam foi marcado pelo equilíbrio. Apesar do confronto entre um 112º do ranking e o atual nono colocado, o brasileiro jogou de igual para igual com o russo do primeiro ao último ponto.

A parcial contou bons saques de ambos os lados. Fonseca disparou sete aces e só teve o saque ameaçado uma única vez, sem ceder a quebra. Ao mesmo tempo, o brasileiro não conseguiu nenhum break point, o que acabou levando a disputa para o tie-break. No desempate, Fonseca abriu 4/0, esbanjando solidez em seus golpes. Rublev não esboçou reação e o brasileiro aproveitou o primeiro de cinco set points para fechar em 7/1.

Fonseca levou o ritmo do tie-break para o segundo set. E passeou em quadra nos três primeiros games. No segundo, obteve a primeira quebra de saque da partida. E quase repetiu o feito no quarto game, quando Rublev suou para manter seu serviço. Disparando bolas vencedoras de diferentes cantos da quadra, o brasileiro encaminhou o segundo set até com certa tranquilidade.

O terceiro set contou com mais oscilações de ambos os tenistas. Pela primeira vez na partida, Fonseca baixou o ritmo no início. Acabou, assim, perdendo o saque pela primeira vez, no quarto game. Rublev abriu 3/1 e parecia esboçar reação. O brasileiro, contudo, reagiu prontamente e devolveu a quebra logo no game seguinte.

A partir do 4/4 no placar, os dois tenistas passaram a protagonizar uma batalha franca, com bons momentos de ambos os lados. O duelo precisou ser decidido no tie-break, quando Fonseca começou na frente e aproveitou o nervosismo de Rublev, que chegou a jogar a raquete no chão num momento de fúria, para encaminhar o histórico triunfo em sua carreira para a festa da torcida brasileira presente na segunda quadra mais importante do complexo.

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