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Diogo Jota: a estrela portuguesa que brilhou nos gramados e partiu cedo demais

Era mais do que um jogador talentoso; era um profissional dedicado, um companheiro de equipe admirado e uma inspiração para muitos jovens atletas

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O mundo do futebol amanheceu de luto nesta quinta-feira, 3 de julho de 2025, com a trágica notícia da morte de Diogo Jota.

O atacante português, que encantou torcedores com seu talento e faro de gol, faleceu aos 28 anos em um acidente de carro na Espanha. Uma perda irreparável para o esporte e para todos que acompanhavam sua promissora carreira.

A Trajetória de um Artilheiro Nato

Nascido em 4 de dezembro de 1996, em Massarelos, Portugal, Diogo José Teixeira da Silva, conhecido mundialmente como Diogo Jota, iniciou sua jornada no futebol nas categorias de base do Paços de Ferreira. Sua ascensão foi meteórica, e logo chamou a atenção de grandes clubes europeus.

Após passagens por Paços de Ferreira e Porto (por empréstimo do Atlético de Madrid, que o contratou mas não o utilizou), Jota encontrou seu brilho no Wolverhampton Wanderers.

Foi nos Wolves que o atacante português se consolidou como um jogador de elite, ajudando o clube a conquistar o título da Championship na temporada 2017/2018 e a se estabelecer na Premier League. Sua velocidade, habilidade e capacidade de finalização o tornaram um dos pilares da equipe.

O Impacto em Anfield: De Wolves a Liverpool

Em 2020, Diogo Jota deu o salto para um dos maiores clubes do mundo: o Liverpool. Sua chegada a Anfield, por uma quantia considerável, gerou expectativas que foram rapidamente superadas.

Jota se encaixou perfeitamente no esquema tático de Jürgen Klopp, formando um trio de ataque letal ao lado de Mohamed Salah e Sadio Mané (e posteriormente, outros talentos).

No Liverpool, Jota conquistou títulos importantes, incluindo a Premier League, a Copa da Inglaterra e duas Copas da Liga Inglesa.

Ele se tornou um jogador fundamental, conhecido por sua capacidade de marcar gols decisivos e por sua versatilidade em diferentes posições no ataque. Em 182 jogos pelos Reds, marcou 65 gols, deixando sua marca na história do clube.

Seleção Portuguesa: Um Sonho Realizado

Diogo Jota também era uma peça importante na Seleção Portuguesa. Com 49 jogos e 14 gols pela equipe nacional, ele representou seu país em grandes competições, mostrando seu talento em nível internacional e contribuindo para o sucesso da equipe das Quinas.

Um Legado de Talento e Dedicação

A notícia de sua morte prematura chocou o mundo do futebol. Diogo Jota era mais do que um jogador talentoso; era um profissional dedicado, um companheiro de equipe admirado e uma inspiração para muitos jovens atletas. Sua paixão pelo jogo e seu comprometimento com a excelência serão lembrados por todos.

Diogo Jota deixa um legado de conquistas, gols memoráveis e uma carreira que, embora interrompida cedo demais, foi repleta de brilho. Sua memória viverá nos corações dos torcedores e na história do futebol. Descanse em paz, Diogo Jota.

A Tragédia na Estrada: Detalhes do Acidente de Diogo Jota

A madrugada de 3 de julho de 2025 ficará marcada como um dia sombrio para o futebol. Diogo Jota e seu irmão, André Silva, também jogador de futebol, foram vítimas de um grave acidente de carro na província de Zamora, na Espanha.

Segundo as autoridades espanholas, a causa provável do acidente foi a explosão de um pneu do veículo, que fez com que o carro perdesse o controle e saísse da pista.

As imagens do local do acidente revelam a violência do impacto. O carro, que transportava os irmãos, pegou fogo após a colisão, ficando completamente destruído.

Os corpos foram encontrados carbonizados, tornando a identificação difícil e confirmando a brutalidade da tragédia.

A notícia pegou a todos de surpresa, especialmente porque Diogo Jota havia se casado apenas 11 dias antes do ocorrido, vivendo um momento de grande felicidade pessoal.

A perda de Diogo Jota e seu irmão é um golpe duro para suas famílias, amigos e para o mundo do esporte, que perdeu dois jovens talentos de forma tão abrupta e trágica.

O Adeus de Craques e Clubes: Ondas de Homenagens nas Redes Sociais

A notícia da morte de Diogo Jota e seu irmão André Silva reverberou por todo o mundo do futebol, gerando uma onda de comoção e homenagens nas redes sociais. Clubes, jogadores, ex-companheiros e personalidades do esporte e de outras áreas expressaram seu pesar e solidariedade à família.

O Liverpool, clube onde Jota atuava, manifestou-se profundamente abalado pela perda de seu jogador. Em suas redes, o clube publicou mensagens de carinho e luto, destacando a importância de Jota para a equipe e o legado que ele deixou em Anfield. Torcedores do Liverpool também prestaram suas homenagens, depositando flores e mensagens em frente ao estádio.

Cristiano Ronaldo, companheiro de Diogo Jota na Seleção Portuguesa, foi um dos primeiros a se manifestar. Em uma emocionante publicação, Ronaldo expressou sua incredulidade e tristeza pela perda do amigo, ressaltando que não fazia sentido a partida tão precoce de alguém que havia se casado há poucos dias.

A mensagem de Ronaldo tocou muitos corações, demonstrando a proximidade e o respeito entre os atletas.

 

Outros jogadores e clubes de todo o mundo também se uniram às homenagens. Mensagens de condolências e apoio à família de Diogo Jota e André Silva inundaram as redes sociais, com muitos compartilhando fotos e vídeos de momentos marcantes da carreira de Jota. Hashtags como #RIPJota e #ForçaFamiliaJota se espalharam rapidamente, mostrando a dimensão do impacto da perda.

A comoção se estendeu para além do futebol, com figuras públicas e políticos também prestando suas últimas homenagens, evidenciando o quanto Diogo Jota era admirado e respeitado por sua trajetória e seu caráter.

O mundo do esporte perdeu um grande talento, mas sua memória e seu legado continuarão a inspirar futuras gerações.

Pedrossian Neto

Sonho de reabrir Morenão passa por equilíbrio entre projeto e orçamento

Deputado é peça da engrenagem que pretende reativar estádio interditado desde 2022

08/07/2025 16h30

Deputado é peça da engrenagem que pretende reativar estádio interditado desde 2022

Deputado é peça da engrenagem que pretende reativar estádio interditado desde 2022 FOTO: Gerson Oliveira

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Espaço interditado desde 2022, a reabertura do Estádio Morenão deve passar por um equilíbrio entre projeto e orçamento, é o que declarou ao Correio do Estado o deputado Pedro Pedrossian Neto, peça da engrenagem que pretende reativar o local. 

Entre os próximos passos, estão a finalização dos estudos técnicos contratados pela Agesul. A expectativa é que até o final do mês esses dados sejam entregues ao Governo do Estado e à UFMS. Só com esses números em mãos, segundo o deputado, será possível dimensionar o tamanho do investimento necessário para a reabertura parcial do estádio. Há especulações de que os valores possam variar entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, mas o deputado acredita que a cifra real será mais modesta.

“Tudo depende do que for proposto. Se for uma reforma básica para reabrir parte do estádio, é viável. Mas se começarem a querer fazer tudo do melhor padrão, com arquibancadas novas, cobertura, acessibilidade total, aí o custo sobe muito. O desafio é equilibrar o projeto com o orçamento possível”, explicou.

O impasse em torno da reforma e concessão do espaço se mantém entre  representantes do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Passadas três audiências públicas, o deputado estadual à frente da articulação falou sobre o histórico das discussões e apontou os principais entraves que ainda emperram o avanço do projeto de revitalização do estádio. 

O processo de reabertura teve início com um aporte de recursos estaduais repassados à UFMS via Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec) para uma reforma inicial. Diante da lentidão das obras, houve rescisão de contrato com a empresa responsável e os valores devolvidos ao Governo do Estado. 

De acordo com o deputado, neste momento, os impasses concentram-se em exigências feitas pela UFMS. Segundo Pedrossian, a universidade quer garantir o direito de utilizar a arena para eventos universitários, receber eventual pagamento de outorga caso haja, manter o Memorial do Futebol e o Museu da Ciência existentes no local, além de querer que a manutenção do estádio seja assumida pelo Estado logo após a assinatura do convênio, algo que segundo o deputado, o governo rejeita, pois pretende transferir essa responsabilidade a uma futura empresa concessionária por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).

“O governo quer apenas o instrumento jurídico para começar o projeto da PPP. Não pretende assumir a manutenção do estádio por conta própria”, resumiu o deputado. Ele destacou que a Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul) já contratou uma empresa para realizar a orçamentação de uma reforma parcial, que incluiria apenas parte da arquibancada coberta, estimando 12 mil lugares. Dois terços do estádio permaneceriam intocados.

Segundo o deputado, reabrir o estádio, ainda que parcialmente, é crucial para demonstrar ao mercado que existe público interessado, condição essencial para atrair investidores. “Se não abrir o estádio para ter público, para mostrar até mesmo para o investidor externo que tem torcedor aqui, ninguém vai se interessar por esse equipamento”, alertou.

Há expectativas de que a concessão tenha prazo de 35 anos, com modelo semelhante a arenas multiuso como o Allianz Parque, em São Paulo. Apesar do histórico de interdição desde 2022, há investidores interessados, segundo relatos obtidos pelo parlamentar, que citou o show do Guns N’ Roses, que deve acontecer no último trimestre do ano, em Cuiabá, com arrecadação global estimada em R$ 20 milhões. 

Em relação a prazos, o deputado foi cauteloso. Embora exista expectativa de reabertura parcial em janeiro de 2026, ele considera improvável que isso ocorra. “É melhor não criar expectativa no torcedor. O setor público é lento, tudo depende da conclusão do estudo da empresa contratada pela Agesul”, afirmou.

Por fim, ele reforçou que é fundamental evitar que o estádio se deteriore ainda mais. “Se passarem mais 15 anos nesse abandono, vai chegar o dia em que alguém vai propor implodir tudo para construir um menor. Precisamos evitar isso com urgência”, concluiu.

Além da mobilização política e institucional, o deputado destacou que o projeto de concessão do Morenão deve ser estruturado com foco em viabilidade econômica e urbanística. Para ele, não se trata apenas de revitalizar uma praça esportiva, mas de transformá-la em um equipamento multifuncional, capaz de gerar receitas contínuas e fomentar o desenvolvimento do entorno.

“Hoje em dia, uma arena moderna não sobrevive só com futebol. Ela precisa estar integrada a um plano de negócios mais amplo, que envolva shows, eventos culturais, comércio e, até mesmo, empreendimentos imobiliários no entorno, como shoppings e edifícios corporativos”, afirmou. 

Segundo o parlamentar, a concessão deverá atrair empresas especializadas em gestão de estádios e eventos e não necessariamente grandes indústrias ou players do agronegócio. “É um negócio de gestão de ativos urbanos, não faz sentido imaginar que empresas como a Suzano, por exemplo, que atuam em outro setor, venham gerir um estádio. Elas podem até patrocinar, mas a operação precisa estar nas mãos de quem entende desse mercado”, explicou.

Um ponto sensível ainda em debate é o espaço físico ocupado pelo Morenão dentro da UFMS. Por estar localizado dentro de uma universidade pública, toda e qualquer intervenção estrutural depende de negociação com a instituição. Há limitações para grandes obras no entorno, o que pode interferir na atratividade do projeto para investidores interessados em construir áreas comerciais anexas ao estádio.

Nesse sentido, o deputado defende que o bom senso prevaleça. “A reitora Camila Itavo tem colaborado, não tem criado entraves. Mas é preciso que as condições do convênio sejam razoáveis para ambas as partes. Se a universidade impuser muitas restrições, o projeto não vai decolar. Nenhum concessionário vai aceitar um modelo engessado, com obrigações e sem margem de receita”, ponderou.

Crise esportiva

O deputado reconheceu que a crise do futebol sul-mato-grossense está diretamente ligada à má gestão da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), envolvida em casos de corrupção, o que, segundo o deputado, gerou descrédito, afastamento de patrocinadores e queda no rendimento esportivo dos clubes.

“Se você não tem estádio, ninguém investe em time. Sem time forte, não há torcida, não há TV, não há patrocínio. É preciso reverter isso com uma arena moderna que resgate a autoestima do nosso esporte”, argumentou.

No campo político, reconhece que o tema pode ser explorado tanto positiva quanto negativamente nas eleições de 2026, já que o avanço ou fracasso do projeto será interpretado como "reflexo da atuação do governo estadual na área esportiva. Para mobilizar apoio popular, lembrou da campanha “Morenão Reaberto Já”, aderida por dirigentes de clubes e ex-atletas. 

Cronograma alinhado para próximos passos

Até 15 de julho: entrega de estudo complementar por engenheiros e bombeiros.
Até 30 de julho: minuta final do convênio UFMS–Governo (incluindo PPP) estará pronta.
Agosto 2025: análise interna e aprovação pelos conselhos envolvidos.

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Ausência

Musiala tem cirurgia bem-sucedida, Müller se despede e Olise renova até 2029 no Bayern

O lance que originou a contusão aconteceu em uma disputa com o goleiro Donarumma

07/07/2025 23h00

Jamal Musiala

Jamal Musiala Foto: Divulgação

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A segunda-feira foi movimentada no Bayern, que inicia a sua preparação visando a próxima temporada. Nesta segunda-feira, o clube anunciou que o meio-campista Jamal Musiala foi submetido com êxito a uma cirurgia após sofrer uma fratura na fíbula. O jogador iniciará as primeiras sessões de reabilitação já na manhã desta terça-feira.

O lance que originou a contusão aconteceu em uma disputa com o goleiro Donarumma, durante o confronto do conjunto alemão contra o Paris Saint-Germain, em partida válida pelas quartas de final do Mundial de Clubes. O jogador foi levado diretamente ambulância para o hospital.

Além da fratura, Musiala teve ainda uma luxação no tornozelo esquerdo. No comunicado, o clube não quis divulgar quanto tempo o atleta vai ficar fora dos gramados. Na partida, o Bayern acabou derrotado pelo placar de 2 a 0 e deu adeus à competição.

A competição marcou também a despedida de um dos maiores ídolos da história do clube alemão. Thomas Müller, 35 anos, se despede do time onde fez parte de grandes equipes e conquistou vários troféus em sua trajetória. O jogo contra o PSG foi o de número 756 do jogador pelo clube.

Mas o dia também foi de boas notícias. O clube anunciou em suas redes sociais a renovação de contrato com o atacante Michael Olise. Um dos grandes nomes do elenco, o jogador francês de 23 anos assinou a renovação de vínculo até 2029.
 

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