Esportes

CONVOCAÇÃO

Dunga convoca três novatos
e chama Kaká e Hulk

Os jogos contra a Costa Rica e EUA são os últimos antes do início das eliminatórias

FOLHAPRESS

13/08/2015 - 15h22
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O técnico da seleção brasileira, Dunga, convocou nesta quinta-feira (13) 24 jogadores para os amistosos contra a Costa Rica, marcado para o dia 5 de setembro, em Nova Jersey, e diante dos EUA, no dia 8, em Boston.

Na lista, as novidades são o goleiro Alisson, do Internacional, o lateral esquerdo Douglas Santos, do Atlético-MG, e o meia-atacante Lucas Lima, do Santos. Os três jogadores foram chamados pela primeira vez.

As outras novidades foram os retornos do meia-atacante Kaká, do Orlando City, e do atacante Hulk, do Zenit. Kaká não era chamado desde outubro do ano passado, quando ainda atuava pelo São Paulo. Ele participou dos amistosos contra a Argentina e Japão.

Já Hulk não era chamado desde a primeira convocação do treinador. Na oportunidade, o atacante do Zenit foi convocado, mas acabou cortado por lesão.

Mesmo com caxumba e suspenso das duas primeiras partidas das eliminatórias para a Copa do Mundo-2018, o atacante Neymar, do Barcelona, foi convocado.

Os jogos contra a Costa Rica e EUA são os últimos da seleção brasileira antes do início das eliminatórias sul-americanas. O Brasil estreia contra o Chile fora de casa. O jogo será realizado em outubro -a data e o horário da partida ainda não foram divulgados.

Esportes

Brasil vence com facilidade, derruba invencibilidade de Senegal e acha formação ideal

Gols foram marcados por Estêvão e Casemiro ainda na primeira etapa

15/11/2025 14h00

Gols foram marcados por Estêvão e Casemiro ainda na primeira etapa

Gols foram marcados por Estêvão e Casemiro ainda na primeira etapa Foto: Rafael Ribeiro / CBF

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A seleção brasileira fez uma de suas melhores apresentações sob o comando de Carlo Ancelotti e não encontrou dificuldades para superar Senegal neste sábado. Em Londres, o Brasil venceu por 2 a 0 e derrubou a invencibilidade de 26 partidas oficiais dos senegaleses e mais de dois anos, até então a maior entre seleções.

Na ausência de Neymar, que é incapaz de jogar em um nível competitivo, Estêvão assumiu a responsabilidade de ser o jogador com maior repertório técnico da equipe. Ágil e habilidoso, o ex-jogador do Palmeiras irritou os zagueiros africanos e abriu o caminho para a vitória com um bonito gol.

Casemiro, um dos poucos remanescentes da última Copa e maior liderança do grupo ao lado de Marquinhos, definiu o resultado. Os dois gols foram marcados no primeiro tempo, etapa em que esteve irretocável a seleção brasileiro.

A apresentação indica que Ancelotti encontrou uma formação titular. Ou ao menos está perto disso. É bastante provável que os 11 que começaram a partida na capital inglesa estarão na Copa do Mundo. E que parte deles será titular no Mundial sediado no Canadá, Estados Unidos e México. Haverá uma ou outra mudança. Talvez nas laterais. Talvez a entrada de Raphinha, astro do Barcelona imprescindível para a seleção.

Contra um rival importante, o Brasil não cometeu falhas graves como cometera diante do Japão, se impôs, sobretudo na etapa inicial, e construiu o placar graças ao talento de seus meio-campistas e, principalmente, do quarteto ofensivo formado por Rodrygo, Estevão, Matheus Cunha e Vini Jr.

Foram poucos os espaços para os senegaleses, que se enervaram ao não conseguirem jogar e também por não terem sido capazes de parar Estêvão. O ponta canhoto abriu o placar com bonita finalização aos 27 minutos. Casemiro fez o segundo aos 36, em um lance de camisa 9, dentro da área.

Com o veterano e Bruno Guimarães, o meio de campo funcionou e o jogo fluiu no estádio do Arsenal, o Emirates, completamente lotado. Mais de 58 mil assistiram à vitória da equipe pentacampeã, com apoio maciço de brasileiros nas arquibancadas.

A comissão técnica brasileira escolheu encarar seleções africanas para encerrar o ano. Depois de Senegal, o Brasil enfrenta a Tunísia, terça-feira, dia 18, desta vez em Lille, na França. Na próxima Data Fifa, em março, os adversários serão França e Croácia.
 

FICHA TÉCNICA

BRASIL 2 X 0 SENEGAL

BRASIL: Ederson; Éder Militão, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Wesley) e Alex Sandro (Caio Henrique); Casemiro e Bruno Guimarães; Estêvão (Luiz Henrique), Matheus Cunha (João Pedro), Vini Jr (Fabrício Bruno) e Rodrygo (Lucas Paquetá). Técnico: Carlo Ancelotti.

SENEGAL: Édouard Mendy; Alexandre Mendy, Koulibaly, Niakhate e Jakobs; Pape Sarr, Pape Gueye (Ciss), Gana Gueye e Ndiaye (Sabaly); Ismaila Sarr (Cherif Ndiaye) e Sadio Mané (Mbaye). Técnico: Pape Thiaw.

GOLS: Estêvão, aos 27, e Casemiro, aos 36 do 1º tempo.

ÁRBITRO: Jarred Gillett (Inglaterra).

CARTÕES AMARELOS: Antoine Mendy, Koulibaly, Pape Gueye, Casemiro, Gana Gueye.

PÚBLICO: 58.657 torcedores.

RENDA: não disponível.

LOCAL: Emirates Stadium, em Londres.

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Esportes

Ancelotti quer seleção brasileira forte na defesa para mirar hexa: 'Defender bem é fundamental'

Na conversa com os jornalistas, ele traçou um paralelo com o esquema usado pelo então treinador Carlos Alberto Parreira na campanha do tetra

14/11/2025 16h21

Carlo Ancelotti, técnico italiano multicampeão, treinador da seleção brasileira

Carlo Ancelotti, técnico italiano multicampeão, treinador da seleção brasileira Foto: Reprodução

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Na véspera de enfrentar o Senegal no primeiro amistoso agendado para esta Data Fifa, o técnico Carlo Ancelotti afirmou, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, em Londres, que o caminho para a conquista do hexa passa pela defesa.

Na conversa com os jornalistas, ele traçou um paralelo com o esquema usado pelo então treinador Carlos Alberto Parreira na campanha do tetra, em 94, nos Estados Unidos. Em seu discurso, uma defesa organizada será fundamental para cumprir o objetivo do título no Mundial de 2026, que será realizado nos Estados Unidos, Canadá e México.

"A história da penúltima vitória da seleção em Copas do Mundo estava focada na defesa. Não gostava muito do jogo, mas lembro que em 1994 a equipe era muito sólida: duas linhas de quatro e Romário e Bebeto na frente. É um aspecto muito importante para o próximo Mundial. Uma boa defesa ajuda os jogadores de qualidade a fazer a diferença", afirmou o treinador italiano.

O discurso do chefe italiano vem após uma derrota do Brasil para o Japão, de virada, que provocou reflexões no treinador. Após abrir vantagem de dois gols, o time nacional foi surpreendido pelos rivais no segundo tempo e acabou derrotado por 3 a 2.

Ancelotti comanda o Brasil pela sétima vez neste sábado, às 13h (horário de Brasília) contra a seleção de Senegal. Sobre o esquema a ser utilizado, ele disse que vai manter a mesma estratégia de jogo utilizada contra a Coreia (em partida que o time nacional venceu por 5 a 0).

"O que posso dizer é que vamos manter o mesmo sistema do jogo contra a Coreia. Todas as vezes que a equipe atuou com dois pivôs, as coisas saíram bem. É o melhor sistema na minha opinião, com jogadores muito fortes na frente, mas não vamos descartar um esquema mais sólido atrás", declarou.

Ancelotti foi questionado ainda sobre a lista definitiva para o Mundial. Restando pouco mais de seis meses para a Copa do Mundo do ano que vem, ele afirmou que muitas coisas podem acontecer até a convocação final.

"Faltam algumas posições (para definir os escolhidos) e a disputa entre os candidatos é grande. A comissão técnica vai ter de observar até o último dia com dúvidas. A qualidade do jogador brasileiro é muito grande. Mas a ideia que eu tenho de convocação final é muito clara", comentou.

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