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Denúncia

Ex-vice da Fifa lucrou
US$ 17 mi com direitos
de TV, informa agência

Ex-vice da Fifa lucrou
US$ 17 mi com direitos
de TV, informa agência

Folhapress

13/09/2015 - 21h00
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O ex-vice presidente da FIFA Jack Warner lucrou pelo menos US$ 17 milhões (R$ 65,7 mi) com a venda de direitos de transmissão das Copas de 2010 e 2014. As informações são da Press Association Sport e foram publicadas pelo jornal inglês "The Guardian".

Na sexta (11), o canal de televisão suíço SRF acusou o presidente da Fifa, Joseph Blatter, de vender os direitos de televisão das competições por preços muito inferiores aos de mercado para Warner. De acordo com o documento, o valor pago pelo ex-vice-presidente da Concacaf foi de US$ 600 mil (R$ 2,3 mi). A transação teria acontecido em 2005.

Segundo a agência, Warner sublicenciou os direitos à empresa J & D International (JDI), de sua propriedade, registrada nas Ilhas Cayman. Em 2007, a JDI teria vendido os direitos das competições para o canal de TV jamaicano SportsMax por um valor entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões (R$ 69,6 mi a R$ 77,3 mi). A própria rede de televisão divulgou o valor em seu site à época da negociação.

A Press Association Sport informou ainda que o acordo entre Fifa e Concacaf previa a divisão dos lucros provenientes do sublicenciamento.

O sucessor de Warner na presidência da Concacaf, Jeffrey Webb, era diretor da JDI quando o negócio foi fechado. Os dois são acusados de corrupção no escândalo envolvendo a Fifa. Warner foi preso no fim de maio, em Trinadad e Tobago, mas pagou fiança e foi libertado. Os EUA já fizeram um pedido formal pela sua extradição, mas não tiveram sucesso.

Webb foi extraditado da Suíça para os Estados Unidos em julho. Ele pagou fiança para permanecer em prisão domiciliar até o julgamento, que deve ocorrer em outubro.

A Fifa disse à agência que a Concacaf não cumpriu com as suas obrigações contratuais, que incluía a pré-aprovação da entidade para que fosse feito o sublicenciamento. Por esse motivo, o contrato foi rompido em 2011.

A voz marcante

Morre Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo brasileiro, aos 92 anos

Conhecido em todo o Brasil pela voz marcante, apresentador havia recebido diagnóstico de câncer no pâncreas há dois dias

19/01/2025 15h30

Reprodução: TV Globo

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Morreu neste domingo (19), aos 92 anos, João Baptista Bellinaso Neto, popularmente conhecido como Léo Batista, um dos grandes nomes do jornalismo esportivo brasileiro. Ele estava internado no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, desde o dia 6 deste mês.

Inicialmente, apresentou quadro de desidratação e dor abdominal. Na última sexta-feira (17), foi diagnosticado com tumor no pâncreas. Dois dias após o diagnóstico, o apresentador morreu no hospital.

Nascido no dia 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, município do interior paulista, Léo Batista marcou gerações e a história do jornalismo esportivo brasileiro. Foram quase 80 anos de carreira, e sua voz única "tomou conta" da TV Globo por mais de cinco décadas.

Apaixonado pela profissão, fez participações nos programas esportivos da emissora até o dia 26 de dezembro do ano passado.

Início da carreira

A carreira de Léo Batista começou quando ele tinha apenas 15 anos. A voz marcante desde cedo possibilitou que ele conseguisse um emprego no serviço de alto-falante de Cordeirópolis, cidade onde cresceu.

Depois, ao se mudar para Birigui, também no interior paulista, entrou para a Rádio Clube da cidade, onde começou a transmitir jogos de futebol.

Em outra mudança, foi para Piracicaba, antes de firmar no Rio de Janeiro - onde começou a trabalhar na Rede Globo, no ano de 1952. Foi em terras cariocas que o jornalista adotou o nome "Léo Batista", e abandonou o utilizado anteriormente, "Bellinaso Neto".

Em 1955, surgiu oportunidade de Léo Batista atuar na televisão, e ele migrou para a TV Rio. Mesmo nas telinhas, não abandonou as outras áreas da comunicação, atuando também como apresentador de lutas de boxe.

Antes de chegar à Globo, em 1970, teve passagem pela TV Excelsior. Na principal emissora do país, Léo Batista foi precursor de quase todos os programas esportivos, tendo participado do surgimento do Esporte Espetacular, em 1973, e do programa Copa Brasil, que posteriormente virou o Gobo Esporte, em 1978.

Fora do esporte, Léo Batista apresentou o Jornal Nacional, substituindo o apresentador Cid Moreira, e sendo contratado em definitivo logo em seguida; o Jornal Hoje, programa em que foi o primeiro apresentador, em 1971; também apresentou o Globo Rural e desfiles do Carnaval carioca.

No Fantástico, programa que encerra os domingos da TV Globo, começou anunciando resultados da loteria esportiva. Depois, comandou o quadro Gols do Fantástico. Foi ali que Léo Batista se consolidou como voz marcante dos gols do futebol brasileiro, ao narrar e descrever de forma única cada um. A experiência o levou ao show do intervalo e ao Baú do Esporte.

Voz de momentos históricos

Léo Batista foi quem comunicou ao povo brasileiro acontecimentos como o suicídio de Getúlio Vargas, ocorrido em 1954, enquanto ele atuava na Rádio Globo.

Em 1994, já na TV Globo, foi ele quem anunciou a morte de Ayrton Senna, poucas horas após o acidente que vitimou o piloto, em Ímola, na Itália.

O jornalista se destacou e consolidou no cenário esportivo, cobrindo Copas do Mundo, Olimpíadas e a Fórmula 1. Além da voz, também foi o rosto dos principais programas da Globo.

Série sobre a vida de Léo Batista

No Globo Play, serviço de streaming da Rede Globo, é possível assisitir a série documental "Léo Batista, a Voz Marcante", lançada em junho de 2024.

Com informações de GE.

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Judô

Brasil bate EUA em disputa por equipes, 1ª após bronze em Paris

Desafio Mano a Mano serve de preparação para 1º Grand Slam do ano

19/01/2025 14h15

MIRIAM JESKE/COB

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O judô brasileiro sobrou diante da seleção dos Estados Unidos neste domingo (19), no Desafio Mano a Mano, competição amistosa realizada no galpão do Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Com atuações impecáveis, apesar do calor em torno dos 37 graus, Ketleyn Quadros (63 quilos), Rafael Macedo (90 kg), Leonardo Gonçalves e Rafaela Silva garantiram vitória do Brasil por 4 a 0, não sendo necessária a disputa dos dois duelos restantes previstos inicialmente.

O quarteto integrou a equipe mista brasileira medalhista de bronze nos Jogos de Paris. O Mano a Mano serve de preparação para a estreia do Brasil no Gand Slam de Paris, nos dias 1º e 2 de fevereiro, competição que abre o circuito mundial da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigal em inglês).

A brasiliense Ketleyn Quadros, primeira mulher medalhista olímpica do país em esportes individuais (bronze em Pequim 2008), abriu a competição contra a norte-americana Emily Jaspe, na categoria até 63 kg. A brasileira dominava o embate e selou a vitória após a adversária ser desclassificada após somar três punições dos juízes.

Na sequência, o paulista Rafael Macedo levou a melhor sobre John Jayne na categoria até 100 kg, ao aplicar um ippon no adversário, garantindo o segundo trunfo do Brasil no Desafio. Quem também ganhou por ippon foi o paulista Leonardo Gonçalves no duelo contra Geronimo Sauceo.

A carioca Rafaela Silva, que subiu para a categoria até 63 kg após Paris 2024, cravou a quarta vitória do país, com direito a ippon sobre Carrouth Karlle. Na categoria anterior (57 kg), Rafaela conquistou o ouro na Rio 2016 e foi bicampeã mundial (2013 e 2022).

Como a vantagem do Brasil no placar, dois combates inicialmente programados foram cancelados: Jessica Pereira teria pela frente Angélica Delgado pela categoria até 57kg; e o novato Chrystian Silva lutaria com Christopher Velazco nos 60 kg.

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