Esportes

Corrupção

Fifa inicia investigação interna

Fifa inicia investigação interna

BAND

08/08/2015 - 04h00
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A Fifa iniciou uma investigação interna sobre suposta corrupção na entidade esportiva, disseram duas pessoas familiarizadas com a questão sob condição de anonimato. O desdobramento pode assinalar uma cooperação maior com os inquéritos criminais de autoridades dos Estados Unidos e da Suíça.

Membros do comitê executivo da Fifa foram postos a par da apuração interna em uma reunião a portas fechadas em Zurique no mês passado, afirmaram as fontes, que falaram à agência de notícias Reuters.

A firma norte-americana de advocacia Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan está conduzindo a investigação, que corre paralelamente às análises de EUA e Suíça, segundo as fontes. Espera-se que os resultados da investigação sejam compartilhados com as autoridades, acrescentaram.

Só se tinha conhecimento de que a Fifa havia contratado a Quinn Emanuel para representar seus interesses durante os inquéritos de EUA e Suíça. A Reuters não conseguiu determinar a que estágio chegou a verificação interna ou quanto tempo ela levará.

Fifa não comenta investigações

A Fifa está cooperando com as autoridades e não irá comentar investigações em curso, disse uma porta-voz da entidade sediada em Zurique.

“Estamos comprometidos a aprimorar a organização, e continuaremos a fortalecer a governança e a prestação de contas da Fifa. Nosso trabalho nesta área evolui continuamente, e estamos determinados a alcançar os padrões mais altos para a comunidade internacional do futebol”, declarou a porta-voz em um comunicado.

No mundo corporativo, uma investigação interna como esta é uma prática comum se uma empresa puder ser alvo dos promotores norte-americanos. Ao iniciar sua própria apuração, muitas vezes conduzida por uma firma de advocacia, a empresa pode tentar mostrar que está disposta a cooperar com as autoridades e que deseja chegar à raiz do problema.

Esportes

Depois do vexame: qual o caminho da Seleção Brasileira?

Com o ciclo da Copa do Mundo se aproximando do fim, o Brasil não tem um time titular definido, não apresenta uma ideia clara de jogo e ainda vê seu técnico, Dorival Júnior, balançar no cargo

12/11/2025 14h15

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A recente goleada sofrida pela Seleção Brasileira diante da Argentina por 4 a 1, em Buenos Aires, não foi apenas uma derrota esportiva. Foi um alerta máximo. Em uma atuação apática e desorganizada, o Brasil foi completamente dominado pela atual campeã do mundo e viu sua fragilidade exposta diante de milhões de torcedores.

O resultado histórico, a pior derrota do Brasil para a Argentina nas Eliminatórias, escancarou que a Seleção está distante do nível competitivo necessário para brigar pelo título mundial em 2026.

A crise vai muito além do placar. Com o ciclo da Copa do Mundo se aproximando do fim, o Brasil não tem um time titular definido, não apresenta uma ideia clara de jogo e ainda vê seu técnico, Dorival Júnior, balançar no cargo.

A pressão cresce, e, nesse contexto, os torcedores se dividem entre buscar uma troca urgente de comando ou apostar na continuidade. Enquanto isso, cresce o engajamento nas plataformas que acompanham cada movimento do futebol internacional, como os conteúdos oferecidos através do Código promocional EstrelaBet, que tornam a experiência esportiva ainda mais interativa para os fãs.

Diante desse cenário caótico, é hora de olhar com frieza para os problemas da Seleção e discutir soluções. O que deu errado com Dorival? Há tempo hábil para reconstruir? Quem poderia assumir a responsabilidade de comandar o Brasil a um novo título mundial?

E entre os jogadores, quem realmente merece estar vestindo a camisa amarela? Este artigo mergulha nas principais questões que cercam o futuro da Seleção Brasileira e propõe uma reflexão urgente sobre os rumos do nosso futebol.

A Crise no Comando Técnico

Dorival Júnior assumiu a Seleção com a missão de pacificar o ambiente e construir um time competitivo a tempo da Copa de 2026. No entanto, após meses de trabalho, os resultados em campo não justificam sua permanência. A equipe mostra desorganização, pouca criatividade ofensiva e uma defesa frágil.

A derrota para a Argentina não foi um ponto fora da curva, mas o ápice de uma sequência de atuações ruins, como já havia ocorrido na Copa América e nas partidas anteriores das Eliminatórias.

Além da parte tática, pesa contra Dorival a falta de convicção nas escolhas. O técnico promoveu várias mudanças em suas convocações, sem estabelecer uma espinha dorsal clara para o time. Isso gera insegurança nos próprios jogadores, que não sabem qual é o plano a longo prazo.

A fala de Leandro Castán, ex-zagueiro da Seleção, reforça isso: é preciso definir quem serão os titulares para que eles ganhem confiança e ritmo. Com o tempo curto até o Mundial, essa instabilidade pode ser fatal.

Possíveis Substitutos para Dorival Júnior

Caso a CBF opte pela saída de Dorival, o mercado oferece opções, mas todas com prós e contras. O nome mais citado é o de Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, que já havia sido cogitado anteriormente. Apesar de ser experiente e multicampeão, o italiano renovou com o clube espanhol até 2029, o que dificulta sua contratação. Ainda assim, Ednaldo Rodrigues parece manter o sonho de tê-lo no comando do Brasil.

Outras opções ganham força nos bastidores. Jorge Jesus, que vive grande momento no Al Hilal, é defendido por parte da imprensa e torcedores por seu histórico no futebol brasileiro.

ainda Filipe Luís, treinador do Flamengo, que vem se destacando por sua inteligência tática e capacidade de liderança, embora seja inexperiente. Renato Gaúcho também volta a ser lembrado: sem clube, ele declarou publicamente seu desejo de comandar a Seleção, embora seu perfil divida opiniões dentro da CBF.

Apesar dos nomes ventilados, uma mudança agora significaria recomeçar o projeto às pressas. Seria necessário que o novo técnico chegasse com ideias claras, comando firme e coragem para fazer escolhas impopulares. A CBF, portanto, precisa pesar se o risco de seguir com Dorival é maior ou menor do que a aposta em um nome novo a tão pouco tempo da Copa.

Jogadores que Merecem Estar na Seleção

Se há dúvidas sobre o comando, o elenco da Seleção também carece de definições. Em meio a um rodízio constante de nomes, poucos jogadores conseguiram se firmar como intocáveis.

Entre os que merecem destaque estão Vinícius Júnior, um dos melhores jogadores do mundo atualmente, além de Marquinhos e Bruno Guimarães, que mantêm regularidade. Matheus Cunha, autor do único gol contra a Argentina, também vem pedindo passagem com boas atuações na Europa.

Por outro lado, há nomes que, apesar do prestígio, não vêm justificando suas presenças. Raphinha, por exemplo, que prometeu "porrada" antes do clássico contra a Argentina, teve uma atuação nula e tem acumulado partidas abaixo da média.

A falta de desempenho consistente também pesa contra outros jogadores, como Joelinton e Rodrygo, que oscilam entre bons momentos e partidas apagadas.

Faltando pouco para a Copa, é urgente que se estabeleça uma base confiável. O Brasil precisa de um time titular definido e de um grupo que entenda seu papel em campo.

A convocação deve premiar a meritocracia e o momento técnico, e não apenas o histórico ou o nome do jogador. Endrick, por exemplo, é jovem, mas já demonstra personalidade e merece ser preparado para estar no grupo da Copa.

O Futuro da Seleção Brasileira

Com quatro jogos restantes nas Eliminatórias, o Brasil ainda tem chance de garantir a classificação direta para a Copa, mas o desempenho atual deixa pouco espaço para otimismo.

Os duelos contra Equador, Paraguai, Chile e Bolívia serão fundamentais não apenas para garantir a vaga, mas também para testar um novo modelo de jogo e consolidar um time competitivo. O calendário aperta e as decisões precisam ser rápidas e certeiras.

O mais preocupante é que, ao contrário de outros ciclos, a Seleção chega à reta final sem uma identidade. Falta um estilo de jogo definido, falta entrosamento, falta confiança.

A Argentina, atual campeã mundial, mostrou o valor da continuidade e da coesão. O Brasil, por outro lado, parece recomeçar a cada seis meses, trocando peças, ideias e projetos sem uma linha clara.

Seja com Dorival ou com outro técnico, a CBF precisa assumir o protagonismo e construir um projeto sólido e transparente.

O torcedor brasileiro ainda quer acreditar na Seleção, mas para isso é necessário mostrar que há um caminho sendo seguido — com critério, com planejamento e com futebol. O Brasil sempre teve talento, mas talento sem direção não ganha Copa do Mundo.
 

Fórmula 1

Red Bull anuncia data de lançamento de carro de 2026 em evento conjunto com a Ford

O evento será realizado no dia 15 de janeiro, em Detroit, no Michigan, nos Estados Unidos, onde fica a sede da Ford

11/11/2025 23h00

Max Versateppen

Max Versateppen Rodrigo Berton/Agência Warm Up

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A Red Bull anunciou nesta terça-feira a data do lançamento das novas versões do carro da Red Bull e da Racing Bulls que será utilizado na Fórmula 1 em 2026. O evento será realizado no dia 15 de janeiro, em Detroit, no Michigan, nos Estados Unidos, onde fica a sede da Ford, nova parceira de motores da empresa austríaca.

Além das novas pinturas das equipes para a próxima temporada, também será apresentada na cerimônia a Red Bull Ford Powertrains, nova montadora do time em colaboração com a empresa americana na Fórmula 1, que substituirá os motores da Honda.

"O lançamento da era Red Bull Ford Powertrains representa não apenas um passo ousado no futuro, mas uma expressão poderosa do que é possível quando engenharia, inovação e paixão de classe mundial se unem. Ver a energia, precisão e escala por trás deste projeto é inspirador. É o ápice de vários anos de colaboração entre dois grandes nomes do automobilismo. Estamos incrivelmente animados para começar este novo capítulo, movidos pela mesma determinação e excelência que define tanto a Ford quanto a Red Bull", disse Laurent Mekies, diretor de equipe da Red Bull Racing.

Com isso, o RB22, carro da Red Bull Racing, e o próximo veículo da Racing Bulls serão equipados com os motores da parceria entre Red Bull e Ford, anunciada em 2023.

"Desde que anunciamos nosso retorno à F1 com a Red Bull, a equipe da Ford tem trabalhado noite e dia para se preparar para 2026. Mas isso é muito mais do que apenas a corrida. Trata-se de como usamos nossos aprendizados da F1 para fazer com que nossos carros e caminhões sejam melhores para nossos clientes. O que aprenderemos junto com a Red Bull definirá as tecnologias do futuro e isso é o que mais me empolga nessa relação", explicou Jim Farley, presidente e CEO da Ford Motor Company.

Já Peter Bayer, CEO da Racing Bulls, demonstrou animação com a volta da Ford ao mundo da Fórmula 1.

"Com mais de 125 anos de herança, inovação e dedicação absoluta ao desempenho, a Ford incorpora o mesmo espírito competitivo que impulsiona nossa equipe. Essa parceria reúne marcas globais unidas pelo amor pelas corridas e pelo compromisso de ampliar os limites. Como membro da família Red Bull e junto com nossos parceiros de título; Visa e Cash App, vemos enormes oportunidades para unir forças e nos conectar com uma nova geração de fãs e mostrar o futuro da performance e mobilidade em um palco global. Lançar essa nova era em Detroit, o berço da Ford, a torna ainda mais especial", detalhou Bayer.

O próximo desafio da Red Bull Racing e da Racing Bulls na Fórmula 1 será no próximo dia 23, no Grande Prêmio de Las Vegas, nos Estados Unidos.

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