Esportes

NATAÇÃO

João Gomes retorna às piscinas em primeiro lugar

Capixaba nadou para 1min00s47 nas eliminatórias dos 100m peito

GAZETA ESPORTIVA

20/08/2015 - 16h02
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Impedido de competir por seis meses ao ser pego em exame antidoping no final do ano passado, o nadador João Gomes Júnior sentiu “a melhor sensação do mundo” após fazer sua primeira prova no retorno às piscinas. Nesta quinta-feira, o capixaba nadou para 1min00s47 nas eliminatórias dos 100m peito do Troféu José Finkel, disputado em São Paulo. Com o resultado, João iguala o recorde do campeonato, que pertencia a ele mesmo, e garante uma vaga na final, marcada para acontecer a partir das 18h30 (de Brasília).

Em fevereiro, a Federação Internacional de Natação (Fina) suspendeu o brasileiro por seis meses pelo uso de substâncias proibidas no Mundial de Piscina Curta de Doha. O atleta de 29 anos foi flagrado em exame antidoping pelo uso de hidroclorotiazida, um diurético que pode mascarar o uso de outras substâncias. Segundo um documento da entidade, todos os resultados de João no torneio foram anulados. Portanto, ele perdeu os ouros do 4x50m medley, do 4x100m medley e do 4x50m medley misto.

“A sensação é a melhor do mundo. Não tenho nem o que falar e sim fazer. Lógico que queria nadar na casa dos 59 segundos, mas estou feliz demais, poder respirar isto novamente. Foi bastante difícil ter ficado de fora de duas competições importantíssimas (Pan e Mundial) para o treinamento no ciclo olímpico”, comemorou João, que foi seguido de perto por Felipe Lima, do Minas Tênis, com 1m00s91, e Felipe França França, com1m00s94.

“Agora quebrei o gelo e à tarde, vou tentar nadar melhor. Acho que Deus não põe nenhuma dificuldade que não possamos carregar. Já passou, carreguei meu fardo, agora é bola pra frente. Estou mais fortalecido mentalmente e muito mais disposto. Quero muito isto”, acrescentou o nadador de 29 anos.

 

Esporte

Corinthians pede mais 180 dias após prazo para executar dívida de R$ 190 mi no RCE expirar

O clube argumenta que a lei usada como base para o RCE permite uma prorrogação única do prazo, desde que o atraso não seja culpa do devedor

12/11/2025 23h00

Corinthians pede mais 180 dias após prazo para executar dívida de R$ 190 mi no RCE expirar

Corinthians pede mais 180 dias após prazo para executar dívida de R$ 190 mi no RCE expirar Divulgação/ Danilo Verpa/Folhapress

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O Corinthians entrou com um pedido na Justiça para estender por mais 180 dias a suspensão das ações e execuções contra o clube dentro do Regime Centralizado de Execuções (RCE). Esse prazo inicial, concedido em decisão anterior, tinha validade de 180 dias e servia para a diretoria apresentar e colocar em prática o plano de pagamento de R$ 190 milhões em dívidas.

Em petição enviada à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, o clube argumenta que a lei usada como base para o RCE permite uma prorrogação única do prazo, desde que o atraso não seja culpa do devedor.

O Corinthians, representado pelos advogados Elias Mubarak e Julio Mandel, alega que vem fazendo todos os esforços para chegar a um acordo com os credores, mas diz que o processo é complexo e envolve muitas partes, o que tem atrasado a conclusão do plano. O clube afirma também que não houve negligência ou falta de ação de sua parte.

O prazo original terminaria no dia 7 de novembro. O Corinthians alega que, caso as ações individuais voltem a tramitar, o RCE pode perder sua eficácia e causar uma "liquidação desordenada dos ativos do clube". Para tentar resolver os impasses, o clube sugeriu uma mediação com os quatro credores que ainda não concordaram com o plano: BC Consultoria, Pix Star, Link Sports e Walter Caetano.

Esses credores afirmam que o atraso não se deve apenas à lentidão da Justiça, mas também à falta de cumprimento das exigências feitas ao Corinthians, o que, segundo eles, é motivo para rejeitar o plano. Também criticam a demora do Judiciário em analisar os pedidos, dizendo que isso favorece o clube.

A Link Sports, empresa do agente de jogadores André Cury, defende que o plano seja rejeitado imediatamente, com a retomada das execuções individuais. Representado pela advogada Adriana Cury, a empresa alega que já foram causados mais prejuízos com a demora na execução do plano. O Corinthians deve R$ 28,8 milhões ao empresário, que lidera a lista de credores.

Os credores mencionam ainda que o Corinthians poderia estar se preparando para pedir Recuperação Judicial em vez de seguir com o RCE, o que aumentaria a urgência da decisão. Eles pedem que a Justiça analise rapidamente as impugnações apresentadas e garanta o andamento regular do processo.

Em julho, o Corinthians enviou à Justiça um plano reformulado para a execução do RCE. A Justiça inicialmente homologou o plano do Corinthians para quitar R$ 367 milhões, mas o valor final estabelecido pelo administrador do processo ficou em R$ 190 milhões, praticamente metade do que o clube estava disposto a pagar.

Isso ocorreu porque, para fins judiciais, foi feita uma reorganização e divisão das listas de credores dentro do processo de RCE. A relação inclui empresários, fornecedores, jogadores com direitos de imagem a receber, entre outros.
 

Competição internacional

Saymon e Victória representam Mato Grosso do Sul no mundial de vôlei de praia

Campo-grandense faz dupla com George enquanto ivinhemense joga com Thâmela

12/11/2025 17h45

Saymon Barbosa e Victória Lopes Tosta

Saymon Barbosa e Victória Lopes Tosta Fotos: reprodução / redes sociais

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O campo-grandense Saymon Barbosa e a ivinhemense Victória Lopes são os nomes de Mato Grosso do Sul na disputa do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia 2025, que começa nesta quinta-feira (13) em Adelaide, na Austrália. O Brasil, maior potência da história do torneio, busca ampliar sua coleção de medalhas e reafirmar o domínio na modalidade.

Líderes do ranking mundial, Thâmela e Vic estreiam às 20h30 no Grupo A, contra as peruanas Claudia Gaona e Lisbeth Allcca, e terão pela frente ucranianas e paraguaias na sequência. Por sua vez, George e Saymon estreiam contra os também brasileiros André e Renato, nesta sexta-feira (14), às 7h, pelo Grupo C. Além do duelo nacional, o grupo conta com os suecos David Åhman e Jonatan Hellvig, campeões olímpicos, e os australianos Thomas Hodges e Paul Burnett.

Com 35 medalhas conquistadas (13 ouros, 11 pratas e 11 bronzes) em 14 edições, o Brasil é o maior medalhista da história do Mundial, superando com folga os Estados Unidos, que têm 18 pódios. O país lidera tanto entre os homens (17 medalhas, sendo sete de ouro) quanto entre as mulheres (18 medalhas, seis de ouro).

Na edição 2025, o Brasil entra em quadra com sete duplas, sendo quatro no feminino e três no masculino, com o segundo maior número de times inscritos, atrás apenas da anfitriã Austrália. A competição segue até 23 de novembro.

Outros confrontos

As atuais campeãs olímpicas, Duda e Ana Patrícia, abrem a participação brasileira no Grupo F, enfrentando as australianas Tara Phillips e Kayla Mears, às 19h30, nesta quinta-feira. As brasileiras encaram ainda as tchecas Marie-Sára Štochlová/Markéta Svozilová e as polonesas Malgorzata Ciezkowska/Urszula Lunio.

Carol e Rebecca jogam na madrugada de sexta (14), às 2h30, contra as egípcias Marwa Abdelhady e Nada Hamdy, pelo Grupo B, enquanto Victória e Hegê encerram o primeiro dia de jogos do feminino às 5h, diante das holandesas Emi van Driel e Wies Bekhuis, pelo Grupo C.

Outra dupla do Brasil, Evandro e Arthur Lanci, representantes do país nos Jogos de Paris, estreiam às 22h30 de quinta (13) contra os nicaraguenses Ruben Mora e Dany López, no Grupo D. Eles também encaram alemães e argentinos na fase inicial.

Cronograma dos jogos do Brasil – Fase de grupos 

  • Qui (13) – 19h30 | Duda / Ana Patrícia | Tara Phillips / Kayla Mears (AUS) |
  • Qui (13) – 20h30 | Thâmela / Vic | Claudia Gaona / Lisbeth Allcca (PER) | 
  • Sex (14) – 2h30 | Carol / Rebecca | Marwa Abdelhady / Nada Hamdy (EGI) |
  • Sex (14) – 5h00 | Victória / Hegê | Emi van Driel / Wies Bekhuis (HOL) |
  • Qui (13) – 22h30 | Evandro / Arthur Lanci | Ruben Mora / Dany López (NIC) 
  • Sex (14) – 7h00 | André / Renato x George / Saymon |

Sistema de disputa

O Mundial reúne 48 duplas em cada categoria (masculina e feminina), divididas em 12 grupos de quatro. As duplas que terminarem em 1º e 2º lugares, além dos quatro melhores terceiros colocados, avançam diretamente para a fase eliminatória. Os demais terceiros jogam uma repescagem, e os vencedores completam o grupo de 32 times que seguem no formato mata-mata até as finais.

Saiba*

Entre as mulheres, Duda e Ana Patrícia somam ouro (2022) e prata (2023). No masculino, Evandro (ouro em 2017 e bronze em 2015), André (ouro em 2017 e bronze em 2022), Renato (prata em 2022) e George (bronze em 2022) completam o grupo de campeões.

**Todos os horários seguem o padrão de Mato Grosso do Sul

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