Esportes

NOVA ERA

Love comanda a vitória do Flamengo sobre o Náutico

Love comanda a vitória do Flamengo sobre o Náutico

g1

11/08/2012 - 22h15
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O Flamengo conseguiu na noite deste sábado sua segunda vitória seguida na era Dorival Júnior. Depois de bater o Figueirense por 2 a 0 no meio de semana, o time recebeu, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, a valente equipe do Náutico e conseguiu triunfar, novamente pelo placar de 2 a 0. Vagner Love, outra vez, fez os dois gols da partida. É a primeira vez que o atacante, que até quarta-feira vinha de oito jogos sem gol, marca duas vezes em duas partidas consecutivas com a camisa do Fla. Ele passou a dividir a artilharia do Brasileirão com Alecsandro, do Vasco, e Fred, do Fluminense - todos somam oito gols.

Com o resultado, o Flamengo chegou a 22 pontos e assumiu a nona colocação do Campeonato Brasileiro. O Náutico, com 17 pontos, aparece na 12ª posição na tabela após 16 rodadas.

Liedson fez sua estreia, ao entrar no lugar de Thomás aos 21 minutos do segundo tempo. Teve tempo para três finalizações, uma delas com estilo, de voleio, que fez Gideão espalmar para escanteio. Em outra, recebeu cruzamento e cabeceou mal.

- Faltou um golzinho ali. Na hora a iluminação me atrapalhou, e (a bola) bateu no meu rosto quando ia cabecear. A minha atuação e a do time foram boas - afirmou Liedson, que atuou com a camisa 31, na saída de campo.

O Náutico, que viu o adversário ficar com a bola por bem mais tempo (61% a 39%), não ficou tão atrás em relação a finalizações. Foram 12 (sendo quatro chances reais), contra 14 do Flamengo (seis chances reais).

- Está faltando atenção. Entramos desligados e acabamos sofrendo dois gols. No segundo tempo voltamos melhor, mas não deu para inverter o placar - afirmou o goleiro Gideão, autor de duas defesas difíceis, assim como o adversário Felipe.

A primeira partida deste Brasileirão no Raulino de Oliveira teve 7.073 pagantes (9.308 presentes), com renda de R$ 130.445. Irregular e fofo, o gramado apresentou falhas em algumas partes do campo, fazendo com que a bola quicasse muito.

O Flamengo voltará a campo na próxima quarta-feira, contra o Palmeiras, na Arena Barueri. No mesmo dia, o Náutico receberá o São Paulo, nos Aflitos.

Love em noite inspirada

O técnico Dorival Júnior resolveu manter o que deu certo na rodada passada. Mandou a campo praticamente a mesma formação da vitória sobre o Figueirense, com as exceções de Wellington Silva, que substituiu o suspenso Léo Moura na lateral direita, e Wellinton, no lugar de Thiago Medeiros, machucado. Na frente, Vagner Love teve a companhia dos jovens Thomás e Negueba, abertos pelas pontas.

No lado do Náutico, Alexandre Gallo também apostou em receita de sucesso. O time foi quase o mesmo que empatou com o Inter, em Porto Alegre, no meio de semana. As mudanças foram apenas a volta de Ronaldo Alves na zaga (não pôde enfrentar o Colorado por questões contratuais) e a entrada de Cléverson no meio (Martinez cumpriu suspensão).

O jogo começou com o Flamengo buscando o ataque, mas foi o Náutico que teve as primeiras chances. Kieza teve duas oportunidades para abrir o placar, mas não foi feliz: primeiro, após bola desviada em cobrança de escanteio, o atacante não conseguiu concluir bem a gol, e Felipe agarrou sem dificuldades. Depois, em bela jogada pessoal pelo lado esquerdo da área, bateu firme e obrigou o camisa 1 rubro-negro a fazer bela defesa.

O Flamengo, entretanto, tinha Vagner Love com fome de bola. E ele mostrou seu poder de decisão ao abrir o placar aos 14 minutos. Após cobrança de lateral, Love girou em cima da marcação, penetrou na área, driblou o zagueiro Marlon e bateu firme, cruzado, para fazer 1 a 0. Gideão ainda tocou na bola, mas não foi capaz de evitar o gol.

Em vantagem, o Rubro-Negro passou a ter o domínio da partida. Com Negueba e Thomás dando trabalho pelas pontas e com um toque de bola sólido no meio de campo, o Flamengo foi senhor do jogo no primeiro tempo.

Antes de ampliar sua vantagem, o Rubro-Negro criou oportunidades de gol. Renato, em cabeçada aos 32, obrigou Gideão a fazer um milagre. Aos 43, porém, o goleiro do Náutico nada pôde fazer. Ronaldo Alves tentou driblar Love na entrada da área e perdeu a bola. O atacante penetrou e bateu cruzado, na trave. A bola voltou para o próprio Love, que teve calma para cortar para o meio e bater no canto, desta vez com endereço certo: 2 a 0. Os jogadores flamenguistas terminaram a etapa inicial ouvindo os gritos de "o campeão voltou" vindos da arquibancada.

Kim dá novo gás ao Náutico; Liedson estreia

Na volta para o segundo tempo, o técnico Gallo tratou de mexer no time do Náutico. Cleverson deu lugar a Kim, que em seu primeiro lance já agitou a partida. Fez boa jogada pela direita e bateu cruzado na direção de Kieza. O atacante furou na cara do gol e perdeu grande oportunidade de diminuir a desvantagem do Timbu.

O Flamengo se esforçou para tentar tomar de novo as rédeas da partida. Aos oito minutos, Thomás fez grande jogada pelo lado esquerdo da área e bateu cruzado. Ronaldo Alves cortou para escanteio, debaixo dos paus, e por pouco não fez um gol contra.

O Náutico, avançando em velocidade pelas pontas, começou a dar trabalho. Aos 15 minutos, Dorival Júnior se viu obrigado a fazer sua primeira alteração. O lateral Wellington Silva, que já tinha um cartão amarelo e mostrava dificuldade na marcação, foi retirado do jogo. Ibson entrou na partida, para compor o meio, e Luiz Antonio foi deslocado para a lateral.

Aos 17 minutos, a torcida presente no Raulino de Oliveira começou a pedir por Liedson. O atacante foi chamado logo depois por Dorival Júnior e se preparou para fazer sua estreia. Pisou o gramado aos 21 minutos, na vaga de Thomás, muito aplaudido pelos torcedores.

Na primeira jogada envolvendo o Levezinho, Vagner Love deu um passe em profundidade buscando o novo companheiro, mas a arbitragem corretamente marcou impedimento. Pelo Náutico, Kim continuava como homem mais perigoso. Aos 26, ele costurou pelo meio e soltou a bomba de fora da área. Felipe bateu roupa, mas a zaga do Fla pegou a sobra e afastou o perigo.

Os dois técnicos queimaram suas últimas substituições em seguida. Dorival tirou Negueba e lançou Bottinelli. No Timbu, Gallo mandou o time ao ataque. Rhayner saiu para a entrada de Rico, que tem características mais ofensivas. O lateral Douglas Santos deu lugar a Lúcio.

Aparentando estar mais inteiro no jogo, o Náutico foi para a pressão. Passou a rondar mais a área do Flamengo, que baixou o ritmo. E Kim teve uma chance de ouro para diminuir. Após bobeada incrível de Welinton, que escorregou e caiu, o jogador do Náutico entrou cara a cara com Felipe, mas concluiu muito mal e isolou a bola.

O Rubro-Negro passou a esperar o Náutico para tentar sair nos contragolpes. O time pernambucano, valente, tentou até o fim diminuir o placar, mas não foi capaz. Liedson, já no apagar das luzes, ainda teve a chance de marcar seu primeiro gol no retorno ao Fla, de cabeça, mas a bola saiu mascada. A torcida flamenguista, satisfeita com o que viu, ainda gritou "olé" nos minutos finais.

COMPETIÇÃO

Guanandizão sedia Copa Centro-Oeste de Handebol Juvenil no feriado prolongado

Equipe de Aquidauana é a representante do Estado na competição disputada por cinco clubes

18/04/2025 16h00

A Copa Centro-oeste de Handebol se deu início na Capital nesta quinta-feira e seguirá até o dia 21 de abril

A Copa Centro-oeste de Handebol se deu início na Capital nesta quinta-feira e seguirá até o dia 21 de abril Foto: Divulgação /  Associação Aquidauanense de Handebol

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O Ginásio Guanandizão sedia neste feriado prolongado a Copa Centro-Oeste de Handebol Juvenil, que reúne cinco equipes da região que se enfrentam em cinco dias de competição.

A Copa se deu início na Capital nesta quinta-feira (17), e seguirá até o dia 21 de abril (segunda-feira). Entre as equipes participantes, a Associação Aquidauanense de Handebol (AAH), é o único clube represente do Mato Grosso do Sul.

Além do clube do Estado, disputa a competição a Associação Sorriso de Handebol (MT), Asah/Goiânia (GO), AERV/Rio Verde (GO) e a ACVHE/Campo Verde (MT).

A equipe de Rio Verde disputa o juvenil como o atual campeão da edição passada, a Copa Centro Oeste é a etapa regional da primeira fase do Campeonato Brasileiro de Clubes que será sediada em Ceilândia (DF).

Segundo a tabela da Confederação Brasileira de Handebol, a equipe sul-mato-grossense de Aquidauana estreia na competição nesta sexta-feira (18), às 18h, contra a Asah/Goiânia.

Às 16 horas o ACVHE/Campo Verde enfrenta a Associação Sorriso de Handebol. Na primeira rodada da competição o ASHB/Sorriso (MT) venceu a Asah/Goiânia (GO) por 31 x 25, o grande destaque da equipe vencedora foi Augusto Alves, que marcou nove vezes.

Na segunda partida de quinta-feira, a AERV/Rio Verde (GO) superou a ACVHE/Campo Verde (MT), por 42 x 28. Em um duelo de alto nível, a equipe goiana foi mais eficaz ofensivamente para estrear bem na competição.

A Copa Centro-Oeste Juvenil de Handebol reúne atletas de 17 a 18 anos e faz parte do calendário de competições da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e nesta edição tem apoio da Federação de Handebol do Mato Grosso do Sul (FHMS).

AQUIDAUANENSE

Representando o Mato Grosso do Sul na copa, a Associação Aquidauanense de Handebol entra em quadra com os seguintes atletas em seu elenco:

  • Adriano Santos
  • Adryan Gabilon
  • André Vicente
  • Deivison Marins
  • Edimauro Pereira
  • Felipe Oliveira
  • Fillipe Arévalo
  • Gabriel Andrade
  • Gabriel Aquino
  • Gustavo Belardo
  • Jessé Rodrigues
  • João Lucas
  • João Pedro
  • José Gabriel
  • Lariel Javier
  • Victor Hugo

Comissão técnica do clube é composta por: Cristio Duarte, Luiz Maique, Mateus Cardoso e Paola Maidana.

O calendário de jogos da a Associação Aquidauanense de Handebol segue neste sábado (19), com partida contra  AERV/Rio Verde, às 18h, no Ginásio Guanandizão, 

No domingo o Aquidauanense enfrenta no mesmo horário o ACVHE/Campo Verde e encerra a sua programação na segunda-feira (22), às 11h, diante do ASHB/Sorriso.

Esportes

A Evolução da Preparação Física no Esporte Moderno

17/04/2025 11h36

Fonte Unsplash

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O esporte de alto rendimento sempre exigiu disciplina, esforço e talento. No entanto, a forma como os atletas se preparam para competir evoluiu drasticamente ao longo das décadas. Da simplicidade dos treinos focados apenas na prática específica de cada modalidade, passamos para rotinas altamente especializadas, que envolvem nutrição, fisiologia, biomecânica e psicologia.

Essa transformação se tornou evidente quando comparamos atletas de diferentes gerações. Jogadores de futebol da década de 1970, por exemplo, não tinham acesso a recursos de monitoramento, centros de reabilitação de ponta ou metodologias de treino baseadas em dados.

Hoje, times investem milhões em tecnologia e ciência do esporte, enquanto patrocinadores aproveitam esse ambiente moderno e competitivo para divulgar suas marcas com ferramentas como o Código de afiliado Betnacional 2025, conectando a visibilidade dos eventos esportivos ao mundo digital.

Com isso, o treinamento físico deixou de ser apenas uma etapa do processo para se tornar um dos pilares do desempenho. Atletas mais rápidos, fortes e resistentes surgem não só por talento natural, mas por estratégias bem definidas que começam antes mesmo da temporada começar.

O Treinamento no Passado: Intuição e Repetição

Nas décadas passadas, o treinamento esportivo era baseado em experiência empírica. Técnicos apostavam na repetição exaustiva de movimentos e em longas sessões de resistência sem grandes variações. Pouco se falava em individualização, e os treinos seguiam um padrão coletivo, independentemente das características físicas de cada atleta.

No futebol, por exemplo, as pré-temporadas envolviam corridas em estradas de terra e jogos-treino para “pegar ritmo”. Exercícios funcionais ou análise de carga física eram inexistentes. O resultado disso era um desgaste maior, número elevado de lesões e um desempenho muitas vezes instável ao longo da temporada.

A Revolução da Ciência no Esporte

A partir dos anos 1990, começou a ganhar força a presença de profissionais especializados na comissão técnica: fisiologistas, preparadores físicos, nutricionistas, biomecânicos e psicólogos passaram a integrar o dia a dia dos clubes.

A análise de dados, inicialmente feita com anotações manuais, evoluiu para softwares avançados e dispositivos de GPS que monitoram cada passo do atleta em campo.

Essa revolução permitiu treinos personalizados, controle de carga física e estratégias de recuperação mais eficientes. No futebol moderno, é possível prever e prevenir lesões com base no comportamento físico do jogador, ajustando o treinamento conforme sua resposta individual.

O mesmo vale para outros esportes como o atletismo, basquete e natação, onde o foco passou a ser a longevidade da performance.

O Papel da Tecnologia e da Inovação

Dispositivos de wearables, plataformas de análise em tempo real, câmaras hiperbáricas e treinos em altitude simulada são hoje parte da rotina dos grandes atletas. Além disso, a inteligência artificial passou a auxiliar no planejamento de treinos, cruzando dados de desempenho, fadiga e recuperação para sugerir ajustes quase em tempo real.

No futebol, clubes como o Manchester City, Real Madrid e Bayern de Munique são referências mundiais nesse aspecto. No Brasil, equipes como Palmeiras e Atlético Mineiro já implementam estruturas completas de análise e recuperação. A preparação física se tornou um diferencial competitivo tão relevante quanto a qualidade técnica.

Impacto no Futebol: Da Resistência à Explosão

As mudanças na preparação física impactaram diretamente a forma de jogar. O futebol atual exige mais intensidade, pressão alta, transições rápidas e marcação constante. Jogadores percorrem distâncias maiores em menor tempo, com explosões de velocidade que se repetem dezenas de vezes por jogo.

Para acompanhar esse ritmo, o corpo do atleta precisa estar em constante ajuste. Isso fez com que muitos profissionais prolongassem sua carreira, mesmo atuando em alto nível. A combinação entre treino físico bem planejado e estratégias de recuperação eficientes se tornou a chave para o sucesso e a regularidade.

O Futuro da Preparação Física: Precisão e Prevenção

O que se vislumbra para o futuro da preparação física é um cenário ainda mais preciso e integrado. A genética deve ganhar espaço como ferramenta para entender as potencialidades e limitações de cada atleta. Softwares preditivos, treinos imersivos com realidade virtual e integração total entre áreas técnicas serão cada vez mais comuns.

O foco principal será a prevenção. Evitar lesões, maximizar o rendimento e permitir que os atletas se mantenham saudáveis por mais tempo será o objetivo de qualquer preparação física. E, com isso, os clubes que melhor investirem em ciência e estrutura continuarão saindo na frente.

A evolução da preparação física não é apenas um capítulo técnico da história do esporte — ela é uma demonstração clara de como a ciência e a tecnologia estão moldando um novo tipo de atleta: mais completo, mais resistente e mais preparado para os desafios do esporte moderno.
 

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