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MOTOR

Márquez sofre queda, mas bate próprio recorde e conquista pole

Márquez caiu no fim do classificatório em Aragão, mas manteve a ponta

GAZETA ESPORTIVA

26/09/2015 - 15h00
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O espanhol Marc Márquez vai largar na posição de honra no Grande Prêmio de Aragão de Motovelocidade. Diante da torcida, o jovem bicampeão bateu o vice-líder Jorge Lorenzo, e apesar de uma queda no fim do treino classificatório, conquistou a pole e registrou o giro mais rápido da história do circuito, com 1min46s635, 0,7 décimos mais rápido que a marca estabelecida por ele próprio em 2014.

Márquez e Lorenzo trocaram a liderança várias vezes durante os 15 minutos finais, mas o garoto de 22 anos tomou a dianteira. A menor de um minuto para o fim, o piloto da Honda caiu na pista, mas manteve a ponteira. Ele abrirá a fila de carros pela terceira vez consecutiva na Espanha, e pela sétima na temporada. O piloto da Yamaha, por sua vez, terminou em segundo, 0s108 mais lento que Márquez.

“Ainda não tinha dado 100% e sabia que podia melhorar o tempo da minha volta mais rápida. Mas fui demasiado rápido e foi uma grande surpresa. Mas depois, com o segundo pneu, acabei cometendo alguns erros. Esse tipo de coisa (a queda) pode acontecer nos treinos. Estou contente com a pole, mas peço desculpas à equipe, que agora vai ter de reparar a moto”, afirmou o espanhol.

Já o italiano Andrea Iannone (Ducati), completou a primeira fila pela quarta vez no ano, com tempo de 1min47s178. O local Pol Espargaró (Monster Yamaha Tech3) conseguiu superar Dani Pedrosa (Honda) e terminou a sessão a 0s699 da pole. Líder da temporada, o italiano Valentino Rossi não teve um bom desempenho, repetiu o resultado do quarto treino livre e vai largar em sexto, com tempo de 1min47s492, quase um segundo mais lento que Márquez.

Abrindo a terceira fila, Aleix Espargaró (Suzuki) obteve uma vantagem de um milésimo sobre o britânico Cal Crutchlow (LCR Honda), e ficou a 0s938 do jovem espanhol. O italiano Danilo Petrucci (Octo Pramac Racing) foi o mais rápido da Q1, mas foi superado pelos líderes e precisou se contentar com o nono lugar, a 1s140 do primeiro colocado.

Por fim, o britânico Bradley Smith chegou à linha final com boa vantagem sobre o colombiano Yonny Hernández (Octo Pramac Racing), 11º colocado. O espanhol Maverick Viñales (Suzuki) completou o grid de largada a mais de dois segundos da pole, com giro de 1min48s648.

Os pilotos voltam à pista no domingo de manhã para a disputa do MotoGP de Aragão, válido pela 14ª etapa da temporada. A bandeirada inicial será às 9h (de Brasília).

 

Na ponta

Atleta de MS lidera ranking mundial de vôlei de praia

Victoria Lopes e Thamela mantiveram vantagem sobre estadunidenses após etapa na Suiça

14/07/2025 09h20

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela Foto: FIVB

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Natural de Ivinhema, interior do estado, a sul-mato-grossense Victoria Lopes (25) manteve a liderança do ranking mundial de vôlei de praia após a etapa Elite 16 de Gstaad, na Suiça, encerrada na última semana.

Ao lado de Thamela, a ivinhemense conquistou o 5º lugar no certame após derrota para a dupla letã Tina e Anastasija, parciais de (21-19/17-21/15-13) e manteve a distância para as estadunidenses Cannon e Kraft, derrotadas na mesma fase da competição. Agora, a dupla soma 7720 pontos na classificação geral.

Em abril, conquistou a etapa feminina de Saquarema do Circuito Mundial de vôlei de praia. Com parciais de 21/19, 16/21 e 15/10, as brasileiras derrotaram as americanas Nuss e Brasher na decisão disputada no Rio de Janeiro.

A conquista em solo brasileiro teve gosto de revanche, uma vez que a dupla se vingou da derrota para as norte-americanas na etapa de abertura da temporada, disputada em Quintana Roo, em março, no México. 

De olho nas Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, a dupla se uniu em junho de 2024, e três semanas mais tarde, terminou em nono lugar na etapa de Viena, Áustria. Um mês e meio depois, em agosto,conquistou o bronze em Hamburgo, na Alemanha.

O primeiro título do Elite 16 conquistado pela sul-mato-grossense e a atleta capixaba foi em João Pessoa, em outubro do ano passado.

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela

Victoria tem 25 anos e 1,78m de altura 

Elite 16 

Os torneios de Elite 16 do Circuito Mundial 2025 de vôlei de praia serão realizados entre os dias 26 de março e 9 de novembro. Ao todo, a Volleyball World programou 11 etapas da categoria para a temporada. O Brasil receberá quatro.A primeira delas aconteceu em Saquarema, no Rio de Janeiro, vencida pela dupla.

 A competição reúne 24 duplas em cada chave: 16 classificadas via ranking mundial, além de outras oito que se garantem após a disputa do qualificatório. A disputa é considerada uma espécie de Grand Slam, já que são poucas as etapas deste nível na temporada. 

As 24 parcerias são divididas em seis grupos de quatro. As primeiras de cada chave avançam direto à Fase de 12, enquanto as segundas e terceiras colocadas jogam uma rodada a mais para definir quem segue (Fase de 18). Os times que ficarem na última colocação na fase de grupos são eliminados.

Dessa forma, na Fase de 18, os segundos e terceiros de cada grupo duelam para definir os outros seis classificados à Fase de 12, juntando-se aos primeiros colocados de cada chave, que garantiram a vaga diretamente.

Na Fase de 12, então, os primeiros enfrentam os vencedores dos jogos entre os segundos e terceiros, definindo seis classificados às quartas de final. Juntam-se a eles os dois melhores perdedores da Fase de 12, formando os oito times. A partir disso, define-se o chaveamento até a decisão.

Classificação atualizada do ranking mundial neste momento: 

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela

Crédito / FIVB

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COPA DO MUNDO DE CLUBES

Sob a batuta de Palmer, Chelsea derrota PSG para conquistar o mundo

Equipe inglesa tem atuação de gala diante do campeão da Champions

13/07/2025 18h00

Foto: REUTERS/HANNAH MCKAY/DIREITOS RESERVADOS

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O Chelsea derrubou o favorito e incensado Paris Saint-Germain para se tornar o primeiro campeão da versão estendida do Mundial de Clubes. Com inteligência, eficiência e uma apresentação irrepreensível no MetLife Stadium, o time inglês fez 3 a 0 nos franceses neste domingo e ergueu a taça nos Estados Unidos. Três golaços, dois de Cole Palmer e um do brasileiro João Pedro, definiram o largo triunfo.

Campeão mundial em 2021 na versão anterior, o Chelsea é o primeiro a levantar o troféu do torneio recém-criado pela Fifa e que o presidente Gianni Infantino considera um sucesso. Mais de 80 mil torcedores assistiram à final em New Jersey.

A conquista redime o técnico italiano Enzo Maresca, cobrado para que o bilionário clube, que gastou mais de R$ 1 bilhão em reforços na última temporada, fosse vitorioso. A taça do Mundial se junta a da Conference League, a outra conquistada pelos londrinos na temporada europeia.

O time inglês terminou o torneio com apenas um revés, para o Flamengo. No mata-mata, derrubou o Benfica além de dois brasileiros, Palmeiras e Fluminense, até chegar à final e vencê-la com autoridade.

Ganhou quem foi mais eficiente e competente. Foram muitos os méritos do Chelsea, responsável por fazer três gols em um time que havia levado apenas um nos seis jogos anteriores e que não era vazado duas vezes na mesma partida havia dois meses. Reece James escalado no meio, entre linhas, fez a diferença, além da pressão na saída de bola do rival da França.

Não foi muito diferente a estratégia dos ingleses da que havia posto em prática o Botafogo, até então único algoz do PSG na competição. A diferença é que a equipe de Enzo Maresca sobrou porque tem melhores jogadores.

Um deles é Cole Palmer, o talentoso meia-atacante canhoto de 23 anos, determinante para que a formação inglesa resolvesse o jogo no primeiro. Foram 45 minutos perfeitos, com disciplina tática para segurar o forte jogo coletivo do PSG e eficiência para aproveitar os espaços deixados principalmente no lado direito da zaga rival, valendo-se de uma tarde infeliz do lateral-esquerdo português Nuno Mendes.

O Chelsea finalizou cinco vezes na etapa inicial e três das tentativas encontraram as redes porque Palmer viveu uma jornada gloriosa, bem como o brasileiro João Pedro, que precisou de apenas dois jogos para virar um dos protagonistas deste Mundial

O camisa 10 britânico fez dois gols bastante semelhantes. De canhota, seu pé bom, não precisou pôr força na bola, apenas direção. Nos dois casos, acertou o mesmo canto, o direito, em conclusões rasteiras.

Ambos os gols foram originados de contra-ataques executados com perfeição. O mesmo ocorreu com João Pedro no terceiro gol. Lançado por Palmer, o atacante mostrou frieza diante de Donnarumma ao cavar sobre o goleiro.

Presente no estádio, o italiano Carlo Ancelotti seguramente se encantou com a atuação do atacante revelado pelo Fluminense e a tendência é de que o convoque para as duas próximas partidas da seleção brasileira em setembro, contra Chile e Bolívia.

O desempenho do Chelsea foi tão incontestável que a torcida gritou "olé" cedo, aos 10 minutos do segundo tempo, etapa em que a equipe inglesa se defendeu com maestria. Luis Enrique usou todas as armas que tinha. Nenhuma delas foi suficiente para mudar o cenário da partida diante das frieza e domínio dos agora campeões mundiais. Provocado, o português João Neves puxou o cabelo do espanhol Cucurella e foi expulso no fim.

O PSG não tem tanto a lamentar, já que encerra a melhor temporada de sua história, com os títulos de Supercopa da França, Campeonato Francês, Copa da França e a inédita conquista da Champions League.

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