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Objetivo dos lutadores do Estado é competir nos EUA

Objetivo dos lutadores do Estado é competir nos EUA

Redação

03/05/2010 - 08h57
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Evento de combate de maior audiência em todo o mundo, o Ultimate Fighting Championsip (UFC) é também o principal objetivo dos lutadores sul-mato-grossenses de MMA, a sigla em inglês para as lutas de múltiplas artes marciais. O atleta Michel Igenho, 29 anos, é o campo-grandense que está mais perto de chegar ao circuito mais cobiçado pelos lutadores.

No próximo sábado, dia 8, ele participará com outros 20 lutadores brasileiros do “Gladiator Fight”, evento promovido por Alexandre Oliveira, um dos representantes do UFC em território brasileiro. “Estou muito confiante. Estes eventos são uma vitrine para os circuitos de luta dos Estados Unidos”, comentou Michel Igenho.

Michel participa de combates de MMA há nove anos, e desistiu de competições oficiais de jiu-jítsu e muaythai por motivos financeiros. “É muito mais rentável participar de circuitos de várias artes marciais, como o Gladiator e o Predador (versões brasileiras do UFC), do que de competições oficiais das artes marciais clássicas”, explicou o lutador.

Segundo o campo-grandense, para participar das principais lutas de MMA do Brasil, cada lutador recebe uma bolsa de R$ 2,5 mil em média. “Esse valor se ganha só para entrar no ringue. Quem vence a luta ainda recebe um prêmio de, no mínimo, R$ 4 mil”, explicou Michel.
Wande Lopes Santana, 27, também espera voltar aos octógonos (nome dado aos ringues de MMA) em breve. “Tive uma contusão no ano passado, e neste ano, além de competir fora do País, quero viabilizar eventos da modalidade aqui em Mato Grosso do Sul”, revelou o atleta, que trabalha para trazer para o Estado o Power Fighting Chapionsip (PFC), um dos principais circuitos de luta do Brasil. (EM)

Esportes

Verstappen reencontra o caminho da vitória na corrida caótica em São Paulo

Líder da temporada, o holandês ganhou 16 posições e aproveitou vacilos de Norris

03/11/2024 16h40

Verstappen supera chuva e vence no GP de São Paulo, pela Fórmula 1

Verstappen supera chuva e vence no GP de São Paulo, pela Fórmula 1 RBR/Divulgação

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Em condições de chuva, Max Verstappen costuma se mostrar um piloto diferenciado. Neste domingo (3), o holandês da Red Bull superou o caótico GP de São Paulo, tumultuado sobretudo pelo temporal que castiga a capital paulista desde sexta-feira (1), e venceu a etapa brasileira depois de escalar o pelotão.

Além de fazer uma classificação ruim e ser eliminado no Q2, o líder da temporada ainda precisou cumprir uma punição. Com isso, para vencer a corrida, precisou ganhar 16 posições. Mas conseguiu, com precisão que poucos tiveram ao longo a prova.

Apesar de estar na dianteira do Mundial de Pilotos, o tricampeão não vencia uma corrida desde o dia 23 de junho, quando ganhou na Espanha. Mesmo assim, ele se manteve na ponta graças à boa vantagem que construiu na primeira metade da temporada.

Além disso, Lando Norris, da McLaren, seu principal concorrente na briga pelo título, não consegue manter uma regularidade para reduzir significativamente a diferença entre eles. Neste domingo, ele largou na pole, mas cometeu erros e terminou apenas na sexta posição.

Ao lado de Verstappen, que venceu em Interlagos pela terceira vez (2019, 2023 e 2024), subiram no pódio os dois pilotos da Alpine, Esteban Ocon e Pierry Gasly, na segunda e terceira posição, respectivamente.

A corrida teve uma série de incidentes, começando antes da largada, no procedimento de apresentação, quando Lance Stroll, da Aston Martin, bateu no fim da reta oposta e provocou adiamento o início da prova. Depois, foi a vez de Norris cometer um erro e queimar a largada, que provocou novo adiamento. O piloto da McLaren vai ser investigado pelo incidente somente após a corrida.

Contando com Stroll, cinco pilotos deixaram a pista mais cedo por causa de batidas. Uma delas ocorreu na 33ª volta, quando a corrida estava sob regime de safety car. Sozinho em uma curva, o argentino Franco Colapinto, da Williams, bateu e destruiu seu carro.

A saída dele provocou muita reação nas arquibancadas, que receberam uma legião de argentinos para apoiá-lo. Apenas isso para abalar os torcedores, que nem com o temporal deixaram de apoiar o piloto.

A chuva esteve presente ao longo de todo o fim de semana da F1 em São Paulo e provocou mudanças na programação da etapa brasileira. No sábado (2), alegando questões de segurança para os pilotos, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) resolveu adiar o treino classificatório. A sessão foi realizada na manhã de domingo, às 7h30, assim como a corrida, antecipada de 14h para 12h30 (de Brasília).

No sábado, antes do temporal, foi possível realizar a corrida sprint, vencida por Lando Norris, da McLaren, que também levou Oscar Piastri ao pódio, em segundo. Os dois fizeram coro a críticas de outros pilotos, como Lewis Hamilton, da Mercedes, e Max Verstappen, da Red Bull, que falaram sobre a "consistência" do asfalto. Antes de receber a etapa deste ano, o circuito passou por seu primeiro recapeamento em 10 anos.
"Temos de fazer algo para a próxima vez que viermos aqui", afirmou Piastri.
A Prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB), deve gastar R$ 275 milhões em obras no circuito de Interlagos, incluindo a construção de um novo prédio, além de arquibancadas permanentes. No orçamento também está previsto a destinação de R$ 37 milhões para manutenção, que incluí o asfalto.

Torcedores que compareceram em Interlagos desde sexta-feira (1) relataram diversos problemas, sendo a maioria relacionados à organização do evento, como longas filas de acesso, poucas catracas e demora no serviço de alimentação.
Imagens e vídeos do público tentando se proteger da chuva intensa e da lama foram divulgadas nas redes sociais. Alguns entraram até embaixo de tampas de lixeira para se proteger.

Procurada pela reportagem, a organização do GP São Paulo não respondeu aos questionamentos da Folha sobre os problemas enfrentados pelos torcedores até a publicação deste texto.

Veja a classificação do GP de São Paulo:
1. Max Verstappen (HOL/Red Bull) - melhor volta
2. Esteban Ocon (FRA/Alpine)
3. Pierre Gasly (FRA/Alpine)
4. George Russell (ING/Mercedes)
5. Charles Leclerc (MON/Ferrari)
6. Lando Norris (ING/McLaren)
7. Oscar Piastri (AUS/McLaren)
8. Yuki Tsunoda (JAP/RB)
9. Liam Lawson (NZE/RB)
10. Lewis Hamilton (ING/Mercedes)
11. Sergio Pérez (MEX/Red Bull)
12. Oliver Bearman (ING/Haas)
13. Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber)
14. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin)
15. Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber)
Não terminaram
16. Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - acidente na 39ª volta
17. Nico Hülkenberg (ALE/Haas) - desclassificado
18. Franco Colapinto (ARG/Williams) - acidente na 32ª volta
19. Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - não largou)
20. Alexander Albon (GBR/Williams) - não largou
 

*Informações da Folhapress 

AUTOMOBILISMO

Hamilton pilota carro de Senna em homenagem antes do GP de São Paulo; veja

Heptacampeão mundial, Lewis pilotou a McLaren com a qual ídolo brasileiro ganhou seu segundo título na Fórmula 1, em 1990

03/11/2024 12h01

Vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadas

Vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadas Reprodução/Redes Sociais

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Piloto britânico, Lewis Hamilton liderou mais uma homenagem a Ayrton Senna na manhã deste domingo (03), poucas horas antes da largada do GP de São Paulo no Autódromo de Interlagos, conduzindo o carro do ícone do automobilismo brasileiro. 

O heptacampeão mundial pilotou a McLaren com a qual Ayrton conquistou seu segundo título na Fórmula 1, em 1990, sendo que, originalmente, a homenagem estava prevista para ocorrer no fim da tarde de sábado.

No entanto, a forte chuva que atingiu a região do autódromo paulistano impediu a realização do evento na data. Com o motor frio, Hamilton teve dificuldade para fazer o carro ligar.

Hamilton, vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadas. O tema da vitória ecoou pelo autódromo.

Devido à chuva que se manteve constante durante o domingo, o britânico teve de ser mais cauteloso na condução do carro.

Na conclusão da quarta volta, recebeu na subida da reta uma bandeira do Brasil, a qual exibiu durante o restante da homenagem, em um gesto símbolo de Ayrton Senna em suas vitórias em Interlagos.

"Eu espero que Senna possa estar orgulhoso (neste momento). Esta é a maior honra da minha carreira. Eu não consigo acreditar que tive a chance de fazer isso. Fazer isso aqui na frente de todo esses fãs, que vieram aqui hoje tão cedo depois daquela forte chuva de ontem. É um dia muito especial. Sou muito grato por esta oportunidade", afirmou Hamilton.

Vestindo um macacão inteiramente branco, deu cinco voltas na pista de Interlagos e, em determinados momentos, saudou o público nas arquibancadasReprodução/Redes sociais

Por fim, Hamilton parou carro na linha de chegada e recebeu agradecimentos de Viviane Senna, irmã de Ayrton, que estava com a réplica de um capacete de Senna. Depois de descer do carro, Hamilton ajoelhou diante da icônica McLaren e colocou às costas a bandeira brasileira e foi muito aplaudido pelo público.

"Eu e minha família somos muito gratos ao carinho que recebemos aqui. Amo muito o Brasil e o povo brasileiro. Essa foi a melhor pilotagem de todo o fim de semana. Obrigado a todos por este momento! Eu pilotaria hoje com esse carro se eu pudesse", disse Hamilton, que ainda agradeceu os fãs com palavras em português.

 

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