Rebeca Andrade, a maior medalhista da história do Brasil em Jogos Olímpicos, já deixou sua marca no esporte nacional desde Tóquio, onde conquistou suas primeiras duas medalhas. Nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a ginasta subiu ao pódio mais quatro vezes, conquistando um ouro, duas pratas e um bronze.
As conquistas de Rebeca são significativas não apenas pelo valor esportivo em nível mundial, mas também financeiramente. Assim como em outras federações do Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) recompensa seus atletas com prêmios em dinheiro por cada medalha conquistada.
Na edição de Paris, o COB anunciou que premiaria com até R$ 350 mil para provas individuais e R$ 700 mil para provas em equipe (composta por dois a seis atletas), dividido entre os membros. Cada medalha de ouro individual vale R$ 350 mil, a prata R$ 210 mil e o bronze R$ 140 mil.
Com um ouro no solo, duas pratas (salto e individual geral) e um bronze (por equipes), Rebeca Andrade acumulou um prêmio total de R$ 826 mil.
As medalhas em si são isentas de impostos, de acordo com o artigo 38 da Lei 11.488, de 15 de junho de 2007, que isenta medalhas olímpicas e outros troféus comemorativos de tributos.
No entanto, os prêmios em dinheiro, como os concedidos pelo COB e outras confederações, estão sujeitos à tributação. Para valores superiores a R$ 4.664,68, a Receita Federal aplica um imposto de 27,5%.
Assim, Rebeca Andrade receberá um valor líquido de R$ 598.850,00 pelas quatro medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, após a dedução de R$ 227.150,00 em impostos.