Esportes

EX-TÉCNICO

Oswaldo acha 'inexplicável' Ganso como capitão no Flu

Oswaldo acha 'inexplicável' Ganso como capitão no Flu

Continue lendo...

O técnico Oswaldo de Oliveira falou nesta quinta-feira sobre os incidentes com o meia Paulo Henrique Ganso durante o jogo do Fluminense contra o Santos, que causaram sua demissão do comando do clube carioca na semana passada. O treinador afirmou ter decidido substituir o jogador por ter sido ofendido por ele, o que se repetiu na saída do meio-campista do confronto e deu início a um bate-boca entre eles.

"O jogador não me ofendeu porque eu tirei ele do jogo, eu tirei ele do jogo porque ele me ofendeu. Quando nós pressionávamos o time do Santos e eles sentiam que não dava para sair jogando, o goleiro fazia uma diagonal, ou no Soteldo, ou no Marinho. O gol deles saiu em uma jogada assim. E o que tínhamos treinado, enfatizei na preleção e retomei no intervalo, era que não adiantava pressionar o goleiro, tínhamos que obrigar a quebrar essa bola longa e os quatro que saíam na pressão deveriam recuperar rápido para ganharmos a segunda bola. Só que nessa alternativa, isso não aconteceu. Eu gritei para ele 'volta, volta, volta' e ele me ofendeu. E eu falei 'não dá para ele continuar no jogo depois do que ele disse para mim'", disse, em entrevista ao SporTV.

Oswaldo também opinou sobre o fato de Ganso ter utilizado a faixa de capitão no jogo seguinte do Fluminense contra o Grêmio. O clube anunciou uma punição ao meia por seu comportamento, mas o treinador diz que a entrega da braçadeira soou como uma premiação.

"Agora que estou fora, não sei o que se passa mais. Mas para mim, é inexplicável. Não sei como interpretar. Do meu ponto de vista, essa não era a melhor maneira nem de premiar, nem de punir, nem de tornar mais responsável. Esse enredo tinha que ser escrito de uma outra forma. Porque estava muito recente. E soa realmente como uma premiação e como uma punição ainda maior para mim."

Como havia feito na entrevista coletiva logo depois do jogo, Oswaldo relembrou os momentos vividos no vestiário. "Tem aquele fechamento, na corrente, chamei o Paulo Henrique, e disse: 'me dá um abraço, o Fluminense não merece isso'. Estamos aqui para resolver a situação, não para criar um problema. Acima do nosso orgulho e vaidade, precisamos pensar primeiro no clube, que está passando uma dificuldade muito grande. Chamei a atenção, falei o que tinha acontecido, e porque as coisas acabaram chegando naquele ponto. E houve uma aceitação geral, todos concordaram de que nós precisávamos estar voltados para o objetivo do clube, que é escapar da zona do rebaixamento e manter o time na Série A "

Segundo o treinador, o meia não pediu desculpas pelas ofensas em campo, embora ele tenha buscado resolver a situação com Ganso. "Não aconteceu. Ele aceitou o abraço. Nós nos confraternizamos em nome da situação que precisávamos nos confraternizar, mas não houve pedido de desculpas", disse.

Oswaldo também explicou o motivo do gesto obsceno feito a um grupo de torcedores do Fluminense ao final do jogo contra o Santos, apontado pelo presidente Mario Bittencourt como principal motivo para a sua demissão.

"Um estádio inteiro ofender uma pessoa não pode ser uma coisa considerada normal. Isso acontece sistematicamente aqui. Mas é uma coisa que, infelizmente, somos obrigados a saber lidar. Vou contra cinco mil pessoas? Fico na minha. Agora, o que aconteceu depois. Um grupo de quatro, cinco caras não te chamarem de burro, nem te mandar para aquele lugar, mas sim fazer menção à sua família sistematicamente durante algum tempo. Não estou tratando de um estádio inteiro. Estou falando de um ponto de quatro ou cinco que sempre que eu virava para falar com o banco, aquelas ofensas vinham na minha cara. Não foi uma coisa premeditada, mas eu tive uma reação contra aquela coisa pontual que estava acontecendo ali, por isso tive aquela reação."

O técnico aproveitou para analisar o momento atual do clube das Laranjeiras. "O peso maior fica nos encargos que a formação do elenco acabou sofrendo. Dos 11 titulares, oito vão ter seus contratos encerrados no fim do ano. Alguns, já negociados, já saíram, outros ainda com esse peso de saber o que vai acontecer em um futuro muito próximo. Isso realmente tira muito da atenção, do foco dos jogadores no que está para acontecer."

"ERROS GRAVES"

Pantanal vai à FFMS e pede exclusão de árbitro que apitou semifinal

Através de documento enviado à Federação, o clube relatou dois lances capitais que poderiam ter mudado o resultado do jogo; assista as polêmicas

17/03/2025 12h05

Operário e Pantanal empataram em 2x2 pelo jogo de ida da semifinal

Operário e Pantanal empataram em 2x2 pelo jogo de ida da semifinal Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

Continue Lendo...

Neste domingo (16), Operário e SAF Pantanal empataram em 2x2 no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Sul-Mato-Grossense, mas o time visitante reclamou e muito de algumas decisões da arbitragem de Raphael Cosmo.

Em documento enviado à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) e acessado pelo Correio do Estado, o clube se manifestou oficialmente e pediu exclusão do árbitro da partida pelo restante do campeonato, além de um pedido de desculpas da entidade que controla o futebol sul-mato-grossense.

Segundo o Pantanal, dois lances capitais mudaram a história do jogo. O primeiro aconteceu logo no início da partida, aos 11 minutos da primeira etapa, quando o zagueiro Fell atingiu o atacante Léo Itaperuna em entrada descrita pelo clube campo-grandense como “violenta, temerária e absolutamente desproporcional”, o que o faria receber o cartão vermelho, mas recebeu apenas o cartão amarelo.

 

Já o outro lance foi no final da partida, quando já estava empatado em 2x2. Aos 37 minutos do segundo tempo, o atacante Robinho foi atingido pelo goleiro Elisson ao tentar driblá-lo dentro da grande área, o que seria pênalti para a equipe visitante.

 

“Além da óbvia necessidade de exclusão do Sr. Raphael Cosmo do campeonato como punição pelos graves erros cometidos, o pedido de desculpas não é um mero gesto simbólico, mas sim uma prática estabelecida pelas principais federações brasileiras e ligas internacionais em casos de erros graves cometidos pela arbitragem”, disse a SAF em documento enviado à FFMS.

Ainda, o clube solicita que as duas demandas sejam atendidas até o dia 21 de março, um dia antes do jogo de volta da semifinal, que será disputado novamente no Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas, mas com mando do Pantanal.

Nas redes sociais, Glauber Caldas, treinador da antiga Portuguesa, divulgou vários momentos em que federações e entidades esportivas se “desculparam” e admitiram erros de arbitragem em jogos.

Dentre eles, quando a CBF reconheceu que houve uma decisão equivocada no jogo entre Operário (MT) e Novorizontino (SP), que acarretou no gol do clube paulista e, consequentemente, eliminação da equipe mato-grossense, pela segunda fase da Copa do Brasil deste ano.

“Parabéns, CBF! Mas é o mínimo que uma confederação ou federação deve fazer. A não ser que seja conivente com o erro, que haja conflito de interesse, que tenha lado, tenha torcida ou que não seja profissional”, disse o treinador do Pantanal no Instagram, em tom de indireta para a FFMS.

O JOGO

Logo aos 4 minutos, Tássio abriu o placar para os visitantes, após escorar a bola de cabeça entre os zagueiros operarianos. Dois minutos mais tarde, Bambello empatou para o Galo. Após falha da zaga adversária, o operariano bateu cruzado de perna direita e superou o goleiro Zuba.

No fim da primeira etapa, Raphinha marcou aos 41’ e colocou os mandantes em vantagem após bater de perna direita na entrada da área e não dar chances para o goleiro pantaneiro. A equipe alvinegra desceu para o intervalo com a vantagem no placar.

No segundo tempo, o Pantanal criou mais oportunidades e chegou ao empate aos 11’ com Léo Itaperuna, que marcou novamente de cabeça para os visitantes.

Os dois finalistas garantem vaga na Copa do Brasil do próximo ano, do qual, nesta edição, participaram Operário e Dourados como representantes do Mato Grosso do Sul. Já a classificação à Série D do Campeonato Brasileiro fica apenas com o campeão.

Assine o Correio do Estado

SUL-MATO-GROSSENSE

Ivinhema vence fora de casa e coloca "um pé" na final do Estadual

Com gol de Wendel, aos 11 minutos da segunda etapa, o Azulão fica bem próximo de voltar à decisão do Sul-Mato-Grossense após 10 anos, já que agora decide em casa

17/03/2025 09h45

Ivinhema bate o Águia Negra por 1x0 e fica próximo de final do Sul-Mato-Grossense

Ivinhema bate o Águia Negra por 1x0 e fica próximo de final do Sul-Mato-Grossense Foto: Marcelo Berton

Continue Lendo...

Após liderar a fase inicial, o Ivinhema saiu na frente no primeiro jogo da semifinal e está próximo de voltar à decisão do Campeonato Sul-Mato-Grossense após 10 anos.

Com o primeiro jogo no Estádio Ninho da Águia, em Rio Brilhante, o Azulão do Vale tinha uma difícil missão, vencer o Águia Negra fora de casa, onde, até o jogo de ontem, o adversário tinha cinco vitórias e um empate em seis jogos na competição.

Porém, com certo favoritismo ao seu favor, o Ivinhema não se acovardou por jogar em território inimigo e foi para cima. No início da segunda etapa, após lançamento pelo lado direito, Wendel ganhou dos defensores na corrida e bateu no canto do goleiro para fazer o único gol da partida.

Após o tento, o Águia Negra ensaiou uma pressão, mas nada aconteceu. E o 1x0 permaneceu até o final.

Essa foi a primeira derrota do Águia Negra em casa na temporada e, do outro lado, o Ivinhema colocou “um pé” na final do Estadual, fase que não chega desde 2015, quando foi vice-campeão para o Comercial.

O jogo de volta acontece no próximo domingo (23), às 17h, no Estádio Saraivão. Ambas as equipes já se enfrentaram na casa do Ivinhema pela fase de grupos, partida com vitória do time mandante por 2x0.

NA OUTRA SEMIFINAL...

Na tarde deste domingo (16), pelo jogo de ida do outro lado da chave, Operário e SAF Pantanal empataram em 2x2, no Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas.

Logo aos 4’ Tássio abriu o placar para os visitantes, após escorar a bola de cabeça entre os zagueiros operarianos. Dois minutos mais tarde, Bambello empatou para o Galo. Após falha da zaga adversária, o operariano bateu cruzado de perna direita e superou o goleiro Zuba.

No fim da primeira etapa, Raphinha marcou aos 41’ e colocou os mandantes em vantagem após bater de perna direita na entrada da área e não dar chances para o goleiro pantaneiro. A equipe alvinegra desceu para o intervalo com a vantagem no placar.

No segundo tempo, o Pantanal criou mais oportunidades e chegou ao empate aos 11’ com Léo Itaperuna, que marcou novamente de cabeça para os visitantes.

O jogo da volta será no sábado (22), às 16h, novamente no Estádio das Moreninhas, mas desta vez com o Pantanal como mandante.

SAIBA

Os dois finalistas garantem vaga na Copa do Brasil do próximo ano, do qual, nesta edição, participaram Operário e Dourados como representantes do Mato Grosso do Sul. Já a classificação à Série D do Campeonato Brasileiro fica apenas com o campeão.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).