Esportes

CAMPEONATO PAULISTA

Palmeiras empata com Audax no Pacaembu

Palmeiras empata com Audax no Pacaembu

TERRA

09/02/2014 - 18h13
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Após seis vitórias em seis rodadas, o Palmeiras conheceu neste domingo o primeiro tropeço no Campeonato Paulista. Mesmo jogando no Pacaembu, o time alviverde sofreu para empatar por 1 a 1 com o Audax, uma das sensações deste início do Estadual. A equipe do técnico Gilson Kleina perdia até os 33min do segundo tempo, quando Mendieta empatou. Logo em seguida, Alan Kardec teve nos pés a chance da virada, mas perdeu pênalti. A igualdade mantém os alviverdes tranquilos na liderança do Grupo D, com 19 pontos. O Audax, com nove, é terceiro no Grupo B.

Apesar do forte calor na capital paulista, o jogo começou em ritmo forte. Com linhas adiantadas de marcação e sempre saindo no toque de bola desde a defesa, o Audax deu poucos espaços e ainda obrigou Fernando Prass a fazer três defesas em chutes da entrada da área. Já o Palmeiras, com mais posse de bola, quase marcou aos 15min. William Matheus recebeu bom passe de Wesley e bateu cruzado. O goleiro Felipe Alves salvou. Empurrado pela torcida, que compareceu em bom número no Pacaembu, a equipe alviverde assumiu o controle do duelo e perseguiu o gol, com Leandro como destaque na etapa inicial. Ele quase marcou aos 17min, quando chutou dentro da área e foi travado por Nenê Bonilha, e aos 27min, após limpar dois marcadores e bater rente à trave. Já aos 36min, o atacante acionou Allan Kardec, que chutou forte para defesa de Felipe Alves.

Os erros nas oportunidades custaram claro, já que o Audax abriu o placar logo aos 7min da etapa final. Thiago Silvy tocou para o meio da área, a zaga palmeirense falhou e Denilson apareceu livre para fuzilar Prass. Kleina, então, mandou a campo Marquinhos Gabriel e Diogo. Mesmo com novo fôlego no ataque, a equipe alviverde teve dificuldades para furar a defesa do rival, que ainda ameaçava em rápidos contra-ataques.

A primeira grande chance de empatar veio apenas aos 28min. Em linda trama, Diogo recebeu passe de calcanhar de Kardec, mas chutou para fora quando invadia a pequena área. Três minutos depois, Mendieta, que acabava de substituir Wesley, bateu falta com capricho e viu a bola beijar o travessão. O Palmeiras passou a pressionar, e foi o próprio meia paraguaio que empatou, pegando a sobra de cobrança de falta e acertou o canto aos 33min. Os torcedores ainda comemoravam quando o árbitro apontou pênalti de Francis sobre Marquinhos Gabriel. Mas Felipe Alves agigantou-se, defendendo a cobrança de Alan Kardec e o chute do atacante no rebote. O goleiro do Audax ainda voltou a brilhar, abafando finalização de Valdivia na última chance do jogo. Os dois times voltam a campo no próximo final de semana. O Audax recebe o Rio Claro sábado, no José Liberatti, enquanto o Palmeiras faz clássico contra o Corinthians domingo, no Pacaembu.   

ATLETISMO

Alison dos Santos termina 2024 como bicampeão da Diamond League

Corredor brasileiro vence os 400 metros com barreiras em Bruxelas

14/09/2024 21h00

Foto: Reuters/Yves Herman

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Alison dos Santos (foto) termina 2024 em alta. Neste sábado (14), ele venceu a prova dos 400 metros com barreiras na etapa de Bruxelas da Diamond League e sacramentou o título da temporada.

É a segunda vez na carreira que o brasileiro conquista o principal circuito do atletismo mundial. Na final, ele registrou o tempo de 47s93, terminando à frente do catari Abderrahman Samba (48s20) e do estoniano Rasmus Magi (48s26).

Ao longo de 2024, Alison - medalhista de bronze em Paris - venceu cinco etapas da Diamond League nos 400 metros com barreiras. Com isso, ao final da temporada foi o atleta com mais pontos somados no circuito.

O brasileiro - que também foi campeão da liga em 2022 - não teve como adversários na final em Bruxelas os outros dois atletas que terminaram à sua frente na final olímpica no último mês: nem o americano Rai Benjamin (ouro na França), nem o norueguês Karsten Warholm (prata) correram na Bélgica.

Currículo

No geral, agora Alison tem no currículo dois títulos da Diamond League, dois bronzes olímpicos e um título mundial conquistado em 2022.

"Agora, é literalmente descansar. Tirar a cabeça do atletismo, do esporte e pensar como uma pessoa normal, que está de férias", disse Alison, em declaração enviada pelo Comitê do Olímpico do Brasil (COB).

Outro atleta brasileiro a competir neste sábado foi Almir dos Santos, que terminou em quarto lugar na final do salto triplo, com a marca de 16,79m.

CONQUISTA

Com virada no fim, Rayssa Leal é bicampeã mundial de skate street

Brasileira de 16 anos brilhou com grande performance em Roma

14/09/2024 18h30

Foto: Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

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Duas vezes medalhista olímpica e agora duas vezes campeã mundial. Este é o currículo da maranhense Rayssa Leal, que conquistou o bi do mundo neste sábado (14), durante o campeonato mundial de skate street, em Roma, na Itália.

Para sair com o título, Rayssa precisou de uma grande manobra, que garantiu a virada no final da competição. A skatista de 16 anos competiu contra outras sete atletas na decisão, todas elas japonesas. A brasileira foi campeã do mundo também em 2022.

Agora, na primeira competição após os Jogos Olímpicos de Paris, Rayssa mostrou grande forma. No skate street, a disputa se inicia com cada atleta tendo direito a duas voltas dentro de um percurso, onde vale a melhor nota entre essas duas tentativas. A brasileira teve as duas melhores notas entre todas as competidoras, registrando primeiro um 86,44 e depois um 88,43 (nota que carregou para a continuação da final).

A segunda parte da competição consiste em manobras únicas. Cada atleta tem direito a cinco tentativas e as duas melhores notas entram para o somatório. Nesta fase, Rayssa encontrou uma adversária ferrenha: Momiji Nishiya - ouro nos Jogos de Tóquio - emendou boas manobras em sequência, alcançando a maior nota única entre todas as finalistas, um 94.88. Com isso, pulou para a liderança, já que Rayssa não conseguiu completar as manobras nas duas primeiras tentativas.

Pontuação

Nas duas seguintes, no entanto, a brasileira encaixou boas performances e pontuou alto, primeiro com um 88,14 e depois um 93,99, que a fez superar Nishiya em sua penúltima tentativa. Restando apenas uma tentativa para cada atleta, somente Nishiya ainda tinha chances de tirar o título de Rayssa. No entanto, ela falhou em sua última manobra e a brasileira confirmou a conquista.    

O feito de Rayssa chama a atenção porque ela competiu contra sete atletas do país considerado a maior potência na atualidade. Para se ter uma ideia, as duas edições do skate street em Jogos Olímpicos terminaram com vitória japonesa. Tanto em Tóquio quanto em Paris, Rayssa (prata em 2021 e bronze em 2024) foi a intrusa em pódios formados somente com atletas do Japão. Aliás, as quatro japonesas que estiveram nesses pódios (Momiji Nishiya, Funa Nakayama, Coco Yoshizawa e Liz Akama) também estavam presentes na final deste sábado.

Pouco depois da decisão feminina, houve a final entre os homens. O Brasil foi representado por Kelvin Hoefler, que, após sair mancando de sua segunda volta, acabou desistindo da competição, terminando em oitavo lugar.

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