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Popó 'parou de lutar porque é medroso', diz Maguila

Popó 'parou de lutar porque é medroso', diz Maguila

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Em entrevista concedida ao "SBT", José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, criticou Acelino "Popó" Freitas. O ex-boxeador brasileiro chamou o compatriota de "medroso" e questionou sua técnica na modalidade.

"O Popó não luta nada. Ele parou de lutar porque é medroso. Não aguenta pancada", disse Maguila, que afirmou que nunca teve o problema nos ringues.

"Eu nunca tive medo [de lutar]. Eu sei que vou apanhar, mas vou bater também", declarou.
Sobre sua carreira na modalidade, Maguila elogiou a atenção que ex-atletas recebem nos Estados Unidos e afirmou que poderia ter vencido Mike Tyson se tivesse uma oportunidade.

"Se eu tivesse nos Estados Unidos, eu seria milionário. Porque eu seria campeão do mundo e lá os atletas tem prestígio", afirmou.

"Se eu lutasse com ele [Tyson], eu ganhava", disparou.

Maguila tem de lidar com a encefalopatia traumática crônica, doença que adquiriu, segundo ele, "por causa das pancadas". Por isso, o ex-boxeador afirma que o maior desafio que enfrentou durante sua carreira foi ficar vivo. Questionado sobre a maior luta que já fez, ele não titubeou:
"A luta da sobrevivência", disse.

A entrevista de Maguila vai ao ar neste sábado (2), no Programa Raul Gil.

MS NO TOPO

Após Müller, Campo Grande pode voltar a ter um campeão mundial

Revelado pelo Operário, Müller ergueu a taça do mundial em 1992 e 1993, feito que o botafoguense Matheus Martins pode repetir ainda este mês; atacante vai ser titular no jogo de hoje

11/12/2024 12h15

Müller ergueu o Mundial em 1992 e 1993 pelo São Paulo e Matheus Martins tem chance de repetir o feito

Müller ergueu o Mundial em 1992 e 1993 pelo São Paulo e Matheus Martins tem chance de repetir o feito Foto: Montagem

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Campo Grande pode voltar a ter um campeão mundial pela primeira vez depois de Müller, ex-atacante do São Paulo, ter erguido a taça duas vezes consecutivas pelo tricolor paulista na década de 90. O Botafogo, do campo-grandense Matheus Martins, estreia na competição hoje, quarta-feira (11), às 13h, contra o Pachuca (México).

O São Paulo de Telê Santana vivia o auge no início dos anos 90. Com um time estrelado, o time paulista ergueu a Copa Intercontinental em 1992 e 1993 ao vencer dois times europeus, Barcelona de Johan Cruyff e um estrelado Milan. Inclusive, contra a equipe italiana, Müller foi responsável pelo gol do título, aos 41 minutos da etapa final.

Após essas conquistas, Campo Grande viveu um hiato de representantes na maior competição de clubes do planeta. Porém, em 2024, a população da cidade pode voltar a ver um nascido na Capital erguer a taça de campeão mundial. Para isso, Matheus Martins e o Botafogo precisam provar sua força diante das maiores forças dos quatro cantos do mundo.

Como já mencionado nesta reportagem, hoje tem a estreia do clube carioca na competição, contra o tradicional Pachuca, do México. Caso avance, já tem adversário definido na semifinal, o Al-Ahly, um dos maiores clubes africanos. Este jogo está marcado para o próximo sábado (14), também às 13h.

Passando da semifinal, a grande decisão seria contra o poderoso Real Madrid, atual campeão da Champions League e classificado direto para a final da competição mundial após mudanças nos moldes feita pela FIFA. Esta partida está marcada para acontecer na semana que vem, quarta-feira (18), novamente às 13h.

Se conseguir conquistar o título, o feito será enorme. Não só por vencer o time mais condecorado da história do futebol e com jogadores como Jude Bellingham, Kylian Mbappé, Rodrygo e Vinicius Júnior, mas também pelo fato de um clube sul-americano não ser campeão mundial desde 2012, quando o Corinthians derrotou o clube inglês Chelsea, por 1x0. 

Desde então, outros clubes brasileiros chegaram à final da competição, mas foram derrotados, como Grêmio em 2017, Flamengo em 2019, Palmeiras em 2022 e Fluminense em 2023. Inclusive, em 2019, o Flamengo tinha um sul-mato-grossense no elenco, o zagueiro Matheus Dantas, mas que não chegou a pisar em campo durante o Mundial.

Até pensando em poupar alguns jogadores importantes para uma possível semifinal, o técnico português Artur Jorge escalou um time misto para enfrentar o mexicano Pachuca, incluindo Matheus Martins entre os titulares. Se fizer um gol, também repetirá o feito do conterrâneo Müller, que marcou um gol no Mundial de 1993, contra o Milan.

Trajetória - Müller

Nascido em 31 de janeiro de 1966, em Campo Grande, Müller começou sua carreira no tradicional clube da cidade, o Operário. Em 1984, com apenas 18 anos, chega ao São Paulo e é campeão do Campeonato Brasileiro de 1986 (na época originalmente chamado de Taça Brasil) e artilheiro da competição nacional em 1987, com 10 gols.

Antes desses feitos pelo São Paulo, em 1985, o cria da Capital foi convocado para a Copa do Mundo Sub-20, disputada na ainda existente União Soviética. Além de ser campeão, o que o geraria oportunidades na seleção principal no ano seguinte, ele também foi artilheiro da competição com três gols.

Em 1988, o atacante encerra sua primeira passagem no time do Morumbi ao se transferir para o Torino, da Itália, do qual só conquista a segunda divisão do Campeonato Italiano na temporada 1989/90, sendo artilheiro da equipe, com 11 gols.

Em 1990 ainda participaria da Copa do Mundo, do qual a seleção brasileira teve um desempenho decepcionante e foi eliminado nas oitavas de final para a Argentina. Durante a competição, o atacante marcou dois gols, ambos na fase de grupos.

Após o término da temporada europeia daquele, Müller retorna ao Brasil para vestir novamente a camisa do São Paulo, onde iria viver seu auge como atleta. De 1991 até o final de 1994, o campo-grandense conquista os principais títulos possíveis com a camisa tricolor: um Campeonato Brasileiro (1991), duas Libertadores (1992 e 1993) e dois mundiais (1992 e 1993). 

Em 1994, integrou o elenco que viria a ser tetracampeão do mundo, nos Estados Unidos. No final daquele ano, sairia do tricolor paulista rumo ao Japão, mais especificamente para jogar pelo Kashiwa Reysol. Mas ficou pouco no país asiático, indo para o Palmeiras em 1995. A partir deste ponto da carreira, Müller começa a trocar de clube quase anualmente e seguiria assim até o final. 

Jogaria ainda por: Perugia, da Itália (1997); Santos (1997-1998); Cruzeiro (1998-2000); Corinthians (2000-2001); São Caetano (2001-2003); Tupi (2003); Portuguesa (2003-2004) e Ipatinga (2004). Durante esse período de trocas constantes de clubes, conquistou a Recopa Sul-Americana, em 1999, e a Copa do Brasil, em 2000, ambas com o Cruzeiro.

Ao todo, Müller atuou em 793 partidas e marcou 282 gols, sendo 160 com a camisa do São Paulo e o sétimo maior artilheiro da história do clube. Após sua aposentadoria como jogador, tentou carreira como treinador de 2009 a 2015, mas não obteve sucesso nos clubes onde passou. Atualmente, é comentarista esportivo na TV Gazeta, mas já acumulou passagens por outras emissoras, como Band, SporTV e RecordTV.

O ídolo são-paulino é irmão de outro jogador, também campo-grandense: Luiz Edmundo Lucas Corrêa, o Cocada. Seu irmão era lateral-direito e acumulou passagens por clubes importantes do cenário brasileiro. Além disso, é considerado um herói do Campeonato Carioca de 1988, quando fez o gol do título, vestindo a camisa do Vasco da Gama, contra o Flamengo, aos 44 minutos do segundo tempo. Um minuto depois, foi expulso por comemorar de forma efusiva na frente do banco de reservas do rival.

Hoje, Cocada tem 63 anos e trabalha na Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Trajetória - Matheus Martins

Matheus subiu para o profissional da equipe carioca antes de completar a maioridade, com apenas 17 anos. Durante seu tempo no elenco profissional do tricolor, ele atuou em 51 partidas, fez 6 gols e deu 5 assistências. Em janeiro de 2023, ele foi vendido à Udinese, da Itália, pela bagatela de R$ 46,8 milhões. Porém, um dias depois de chegar ao clube italiano, o atacante foi emprestado ao Watford, da Inglaterra.

No clube inglês, ele ficou um ano e meio, sendo responsável por 6 gols e 3 assistências em 48 partidas. Após o fim do período de empréstimo, a negociação entre Botafogo e Udinese para transferência em definitivo chegou ao fim, com final feliz para a equipe carioca. 

No dia 1º de agosto, o time do empresário norte-americano John Textor pagou 10 milhões de euros (R$ 60 milhões na cotação da época) ao Udinese. Até então, o atacante soma dois gols e uma assistência pela Estrela Solitária.

Enquanto vivia bom momento no Watford, Matheus apareceu em convocações da seleção brasileira sub-20, do qual chegou a atuar pela Copa do Mundo de 2023 da categoria, que não teve final feliz para o Brasil, sendo eliminado nas quartas de final para Israel, por 3x2. Na seleção, ele tem seis gols em 10 partidas.

No final de agosto deste ano, a reportagem do Correio do Estado entrou em contato com Fábio Manso, responsável por levar o atacante campo-grandense ao Fluminense (RJ), clube onde Matheus foi revelado, para contar um pouco mais sobre as origens do jogador.

"Ele veio aqui com 9 anos pra 10 anos, trouxe ele pra estudar aqui no colégio (ABC), jogar futsal para gente, e eu levei ele com 11 anos, 10 pra 11 anos pro Fluminense e ficou lá todo esse tempo, né? Até ser vendido para Udinese e depois agora voltou pro Botafogo", contou Fábio.

Segundo ele, Matheus morou e foi criado perto da Avenida dos Cafezais, próximo ao Jardim Paulo Coelho Machado. Hoje, sua família mora em Xerém, bairro em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Nos últimos 14 dias, Matheus e todos os botafoguenses estão vivendo os melhores da história do clube. No dia 30 de novembro, contra o Atlético-MG, conquistaram a Libertadores pela primeira vez na história do time carioca. Já no último domingo (08), foi a vez de firmar de vez a conquista do Campeonato Brasileiro depois de 29 anos.

Além da sua atuação, o campo-grandense logo caiu nas graças do torcedor por ter sido idealizador da frase mais usada pelos botafoguenses nesses meses de ouro que o time vive: "É tempo de Botafogo!".

"Acabou pegando, mas foi bem natural. Não sabia que ia estar saindo com a repercussão toda. E a torcida agora usa nos estádios. Já vi bandeira no estádio do Nilton Santos, em todo lugar. Virou uma marca mesmo. Fico feliz de ter participado disso também. Então, acho que encaixei muito bem aqui, estou muito feliz", disse o campo-grandense.

Saiba

A partir desta edição, o torneio popularmente conhecido como "Mundial de Clubes" teve seu nome alterado para "Copa Intercontinental da FIFA", já que o órgão esportivo criou uma outra competição entre clubes à nível global, o "Super Mundial da FIFA", que será disputado a cada quatro anos.

Sua primeira edição está marcada para acontecer entre 15 junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos. Ao todo, 32 clubes do mundo inteiro irão participar, incluindo quatro brasileiros: Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo. Ainda participam clubes europeus como Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique, Chelsea, Juventus, Paris-Saint-Germain e Inter de Milão. Confira os grupos sorteados na última sexta-feira (6):

Müller ergueu o Mundial em 1992 e 1993 pelo São Paulo e Matheus Martins tem chance de repetir o feitoFonte: FIFA/Instagram

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MUNDIAL

Botafogo começa batalha pela tríplice coroa para igualar feito do Santos de Pelé

Nesta quarta-feira (11), o time faz sua estreia na segunda fase do torneio, diante do Pachuca, do México, às 13h (MS)

11/12/2024 07h14

Se vencer hoje, equipe do Botafogo terá de enfrentar o Al-Ahly, do Egito, para disputar o título com o Real Madrid

Se vencer hoje, equipe do Botafogo terá de enfrentar o Al-Ahly, do Egito, para disputar o título com o Real Madrid

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O elenco do Botafogo ainda curtia a festa junto com a torcida no Engenhão, no domingo (8), quando teve de deixar o estádio direto para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, de onde partiu para o Qatar.

A viagem de 14 horas, com a delegação dividida em dois aviões fretados, emprestados ao clube pelo New England Patriots, da NFL -cujo dono é amigo pessoal do empresário e dono do time carioca John Textor-, levou os jogadores do time da estrela solitária para o último desafio da equipe nesta temporada: a disputa da Copa Intercontinental, o antigo Mundial de Clubes.

Depois de festejar a conquista do Campeonato Brasileiro oito dias após também ganhar a Libertadores, a formação preto e branca alcançou um feito raro entre os clubes do Brasil.

No formato atual das competições, somente o Flamengo tinha conseguido isso, em 2019 -o Santos de Pelé, bicampeão sul-americano em 1962 e 1963, faturou também nesses anos a Taça Brasil, equiparada ao Brasileiro em 2010 pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A equipe do litoral paulista também ganhou naquela década os troféus da Copa Intercontinental de 1962 e 1963, colocando em sua galeria uma tríplice coroa, com títulos nacionais, continentais e mundiais.

Isso faltou ao Flamengo de 2019, que acabou superado pelo Liverpool na decisão do torneio organizado pela Fifa também no Qatar.

É essa marca que o Botafogo terá a chance de buscar agora. Nesta quarta-feira (11), o time faz sua estreia na segunda fase do torneio, diante do Pachuca, do México, às 14h (de Brasília) -Globo, SporTv, CazéTV e a plataforma de streaming Fifa+ transmitem.

Em caso de vitória sobre os mexicanos, o time brasileiro enfrentará o Al-Ahly, do Egito, no último play-off antes da decisão, fase para qual o Real Madrid, como representante europeu, classificou-se diretamente.

Pouco antes do embarque para o Qatar, John Textor brincou sobre um possível confronto com o atual vencedor da Champions League. "Sei que temos um jogo contra o Pachuca e não sei o que vem depois disso. Tem esse time pequeno de Madri talvez esperando, mas temos que conquistar nosso lugar lá primeiro", afirmou.

O "pequeno time de Madri" é o maior vencedor da Champions League, com 15 troféus, venceu três vezes a antiga Copa Intercontinental (1960, 1998 e 2002) e cinco vezes o Mundial de Clubes da Fifa (2014, 2016, 2017, 2018 e 2022).

O histórico não assusta os jogadores do Botafogo. No embarque para o Qatar, o atacante Luiz Henrique disse que o time está com "sorte".

"Vamos fazer de tudo para que a gente consiga vencer os adversários pela frente. Creio que vamos fazer um torneio muito bom e quem sabe vamos sair campeões. Estamos com sorte", afirmou.

Para o treinador do Pachuca, Guillermo Almada, o bom momento vivido pelo Botafogo vai além da sorte. Uruguaio, ele diz que conhece e acompanha de perto o futebol no Brasil e entende que a conquista do Campeonato Brasileiro reflete a força do elenco do time carioca.

"Vencer o Brasileirão, em alguns casos, é até mais difícil do que a Libertadores", afirmou. "O Botafogo é um grande time, com um grande técnico e grandes atletas. Todas as conquistas falam por si, da capacidade técnica que eles têm. Eles vão exigir o nosso melhor", acrescentou.
 

Guillermo também está preocupado com o aspecto físico de seus jogadores. O Pachuca não faz um jogo oficial há quase um mês, desde o fim da temporada regular da liga mexicana. Se por um lado o tempo livre foi bom para descansar e recuperar os atletas, a falta de ritmo de jogo também pode atrapalhar.

No caso do Botafogo, como Luiz Henrique disse no embarque, o time vai chegar com a "adrenalina lá no alto".
"Será difícil, mas, como sempre digo aos atletas, acreditando no nosso trabalho e em cada companheiro, poderemos competir com eles", afirmou o técnico do Pachuca.

(Informações da Folhapress)

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