Com a suada classificação para as semifinais da Copa América diante do Paraguai, a seleção brasileira segue no páreo pelo troféu e também por uma premiação milionária. A cúpula da CBF já decidiu que repassará à delegação o valor dado pela Conmebol pelo mérito desportivo. Em caso de título, haverá rateio dos US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 29 milhões), menos impostos.
Ainda que o título não venha, a delegação partilhará o valor correspondente à classificação final. Se for vice-campeão, leva US$ 5 milhões (cerca de R$ 19,2 milhões). Terceiro e quarto embolsam, respectivamente, US$ 4 milhões (R$ 15,4 milhões) e US$ 3 milhões (R$ 11,5 milhões).
Entre os integrantes da seleção, há uma previsão de divisão escalonada do dinheiro, de acordo com a função executada (staff, jogadores e comissão técnica). Os percentuais são mantidos em sigilo. Mas não há diferença entre titulares e reservas. Chefe de delegação, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, não entra no rateio.
A CBF não repassará ao grupo todo o dinheiro que ganhará da Conmebol pela Copa América. A entidade tem direito a US$ 10 milhões para cobrir despesas com logística e outros US$ 20 milhões pela simples presença no torneio. Somando todos os pagamentos, a Conmebol distribuirá US$ 70 milhões (cerca de R$ 280 milhões) aos participantes.
Procurada, a CBF informou que "não divulga o valor total da premiação destinada ao elenco que disputa a Copa América". A entidade acrescentou que "que atletas e comissão técnica são premiados em três fases: participação e eventual classificação à final e título".
Para que o valor mais alto da premiação continue no horizonte, o Brasil precisa vencer a Argentina nesta terça-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte, às 20h30 (de MS).