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VÔLEI

Seleção masculina de vôlei vira sobre a Bulgária e se classifica à Olimpíada

Seleção masculina de vôlei vira sobre a Bulgária e se classifica à Olimpíada

ESTADÃO CONTEÚDO

11/08/2019 - 17h24
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A seleção brasileira masculina de vôlei vai defender o título conquistado no Rio-2016 nos Jogos de Tóquio. Neste domingo, com uma virada espetacular, a equipe assegurou a classificação ao evento do próximo ano no Japão ao derrotar a Bulgária por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 19/25, 32/30, 25/16 e 15/11, em Varna, na casa da equipe rival. 

No qualificatório, a seleção brasileira havia encarado e superado o Egito e Porto Rico nos dois dias anteriores, ambos por 3 a 0, e agora também triunfou, para obter a vaga em Tóquio-2020. 

Leal, com 22 pontos, e Wallace, com 20, lideram o Brasil. Renan Dal Zotto escalou a seleção com Bruninho, Thales, Wallace, Mauricio Borges, Leal, Lucão e Flávio. Os líberos Thales e Maique também foram usados, assim como Lucarelli, Alan, Isac e Cachopa. 

O Brasil errou muito o saque quando o forçava no primeiro set. A Bulgária se destacou no bloqueio, principalmente com Gotsev, que soube entusiasmar os cerca de seis mil torcedores no ginásio lotado. No ataque, Sokolov levou vantagem sobre a defesa brasileira.

O set ficou equilibrado até 5 a 5. A partir daí, os búlgaros passaram a liderar o placar e chagaram a abrir 17 a 11. No fim, o Brasil reagiu quando o adversário oscilou e chegou a encostar (23 a 24). Mas um novo bloqueio de Gotsev sobre Leal definiu o triunfo búlgaro: 25 a 23

O segundo set começou com um lance dramático. Skirimov caiu de mau jeito, torceu o pé e sai de quadra carregado, com muitas dores. O bloqueio do Brasil não existiu, ao não achar em nenhum lance o ataque búlgaro. O adversário, ao contrário, somou cinco bloqueios. Leal teve boa participação no ataque, mas Wallace não apresentou a mesma produção. Resultado: vitória da Bulgária por 25 a 19.

O Brasil começou mal também o terceiro set e rapidamente a Bulgária já tinha 7 a 3 no placar. Mas bastou o Brasil ajustar um pouco o saque para os pontos começarem a sair com Wallace e Leal. E foi no serviço de Wallace que o Brasil chegou ao empate 12 a 12.

Dois erros na recepção brasileira desequilibraram de novo o jogo Foi preciso mais força de Leal para buscar o placar mais uma vez em 16 a 16 e 21 a 20. O ponto seguinte foi sensacional. Os búlgaros defenderam uma bola em que todo o banco de reservas precisou se afastar, ainda teve toque com o pé e Sokolov completou: 21 a 21.

O final do set foi emocionante. Um ponto de Wallace precisou do desafio e deixou o Brasil com 23 a 21 no placar. A Bulgária reagiu de novo, com direito a ace: 23 a 23. O set point para o Brasil veio no bloqueio de Bruninho. Sokolov voltou a empatar, após linda jogada de Alan com o pé. As duas seleções tiveram chances para fechar a parcial, mas perderam vários contra-ataques. Um erro de ataque búlgaro garantiu a vitória brasileira por 32 a 30.

Após se safar da derrota, a seleção dominou o quarto set. Com muito volume de jogo e boas atuações de Leal e Lucarelli, liderou o placar desde o início e fechou a parcial em 25 a 16, após um potente ataque de Maurício Souza, forçando a realização do tie-break. 

No set decisivo, as equipes foram oscilando na liderança do placar, até o Brasil deslanchar e fazer 9/6 em uma ação de Bruninho. E assegurou o triunfo por 15/11 após a arbitragem usar o vídeo para confirmar que o ataque de Penchev foi para fora.

 

TÊNIS

Lenda do esporte mundial, Nadal anuncia aposentadoria aos 38 anos

Segundo o tenista espanhol, sua última competição oficial será durante a Copa Davis, durante as últimas semanas de novembro, ao representar seu país no torneio

10/10/2024 14h00

Nadal anunciou sua aposentadoria do tênis após 22 anos em atividade e várias conquistas

Nadal anunciou sua aposentadoria do tênis após 22 anos em atividade e várias conquistas Foto: Reprodução/Redes sociais

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Uma das lendas do tênis e considerado o maior jogador da história no saibro, Rafael Nadal anunciou nesta quinta-feira que vai se aposentar. O dono de 22 títulos de Grand Slam fará seus últimos jogos na fase final da Copa Davis, ao defender a Espanha diante de sua torcida, em Málaga, entre os dias 19 e 24 de novembro.

Aos 38 anos, Nadal enfrentou uma série de lesões nas última duas temporadas, quando mal conseguiu emplacar uma sequência de jogos.

"Eu me retiro do tênis profissional. A realidade é que têm sido anos difíceis, especialmente os dois últimos. Creio que não fui capaz de jogar sem limitações, o que me levou a tomar esta decisão", disse o atleta, em vídeo publicado nas redes sociais.

"Nesta vida, tudo tem um começo e um fim e acho que é o momento apropriado para pôr fim a uma carreira que tem sido longa e muito mais bem-sucedida do que eu poderia ter imaginado. Estou muito animado que meu último torneio será a final da Copa Davis e representando meu país. Acho que fechei o círculo, já que uma das minhas primeiras grandes alegrias como tenista profissional foi a final da Copa Davis em Sevilla em 2004", afirmou o espanhol.

Nadal ajudou a mudar a história do tênis ao lado do suíço Roger Federer e do sérvio Novak Djokovic nas últimas duas décadas. Juntos, formaram o chamado "Big 3", que começou a se desfazer em 2022, quando Federer anunciou sua aposentadoria. O próximo da lista agora é Djokovic, que vem evitando falar sobre o assunto, mas já indicou que agora só se concentra em grandes torneios.

Os três protagonizam forte rivalidade entre eles, dividindo os principais torneios do circuito neste período. Mesmo diante dos grandes adversários, Nadal brilhou em todos os pisos, com destaque para Roland Garros, no qual se sagrou campeão por incríveis 14 vezes, um recorde entre todos os Grand Slams. Foram ainda quatro troféus do US Open e dois tanto no Aberto da Austrália quanto em Wimbledon.

Assim, o espanhol somou 22 títulos de Major, sendo o segundo maior vencedor da história, atrás apenas das 24 conquistas de Djokovic - Federer somou 20. As imagens dos dois rivais aparecem no vídeo em que Nadal anuncia sua aposentadoria enquanto agradece ao mundo do tênis pelo apoio a sua carreira.

"Eu sinto uma grande sorte por todas as coisas que pude viver. Quero agradecer a toda a indústria do tênis, a todas as pessoas que englobam esse esporte e aqueles que foram meus companheiros durante tantos anos, especialmente meus grandes rivais. Passei muitas horas com eles, vou registrar os momentos vividos com eles pelo resto da minha vida", comentou Nadal.

Com brilho que extrapolou as fronteiras do tênis, o espanhol é considerado também um dos maiores atletas da história. Ele se sagrou campeão olímpico por duas vezes, em simples nos Jogos de Pequim-2008, e nas duplas no Rio-2016.

Além disso, recebeu o reconhecimento fora de quadra. Em 2011 e 2021, recebeu o prêmio de Esportista do Ano pelo Laureus, o Oscar do Esporte. Em 2022, Nadal entrou na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo. Ele acumulou ainda diversas premiações, medalhas e honrarias na Espanha e na França, onde brilhou em Roland Garros, nos últimos anos, em reconhecimento por suas contribuições ao esporte.

Antes de sua despedida oficial, no próximo mês, Nadal soma nada menos que 92 títulos em sua carreira. O saldo até agora é de 1 080 vitórias e 227 derrotas, um aproveitamento impressionante de 82,6% de aproveitamento, um dos melhores da história. E, de premiação, embolsou US$ 135 milhões, cerca de R$ 750 milhões.

Entre outros feitos, Nadal é um dos três homens a fechar o chamado Golden Slam, que consiste em vencer os quatro Grand Slams e a medalha de ouro em simples na Olimpíada. Somente o americano Andre Agassi e Djokovic alcançaram a marca no masculino. No feminino, somente a alemã Steffi Graff e a americana Serena Williams. Nadal liderou o ranking por 209 semanas e terminou cinco temporadas na posição de número 1 do mundo.

Em novembro, ao defender a Espanha, Nadal tentará levantar o troféu pela quinta vez, como fizera em 2004, 2009, 2011 e 2019. Ele deve formar dupla com Carlos Alcaraz, considerada a nova estrela do tênis espanhol, como aconteceu nos Jogos de Paris-2024, onde não chegaram a brilhar por medalha.

Nadal estreou entre os profissionais em 2004. E, no ano seguinte, começou a dominar o circuito, no qual obteve incríveis 11 títulos em 2005, seu recorde. Mesmo com seguidas lesões, no pé, joelhos, quadril e abdome, ele esteve no topo do tênis até 2022, quando um problema no quadril quase antecipou sua aposentadoria.

O espanhol jogou apenas dois torneios em 2023. E, nesta temporada, ele fez um esforço extra para passar mais tempo em quadra, com sete competições. No entanto, estava longe de repetir as grandes apresentações do seu auge. Seu maior objetivo era disputar a Olimpíada, na França, onde também não se destacou.

Futebol

Serna sofre lesão muscular e aumenta problemas para Mano Menezes armar ataque do Fluminense

Depois de deixar a zona de rebaixamento,,o Fluminense sabe que precisa ganhar do arquirrival para não correr o risco de voltar à zona de queda

09/10/2024 23h00

Reprodução

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A parada da Data Fifa não vem sendo de boas notícias para o Fluminense. O tempo de treinos antes da volta do Brasileirão, no clássico com o Flamengo, dia 17, está trazendo dores de cabeça para o técnico Mano Menezes. O problema da vez é a lesão muscular de Serna.

"O atacante Kevin Serna sofreu uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda no final da partida contra o Cruzeiro e faz tratamento no CTCC", informou o Fluminense, para explicar a ausência do jogador nas atividades.

O colombiano era apontado como substituto de Keno, suspenso, para o clássico, ao lado de Arias - voltará de jatinho após representar sua seleção - e Kauã Elias, mas as dores aumentaram e o jogador agora pode ser novo desfalque.

Marquinhos, que começou o ano como lateral-direito, seria a opção para a beirada do campo caso Mano Menezes não opte por utilizar um centroavante aberto, casos de John Kennedy ou mesmo de Kauã Elias. Outra opção seria povoar o meio de campo, com Lima sendo o principal candidato a entrar.

Depois de deixar a zona de rebaixamento,,o Fluminense sabe que precisa ganhar do arquirrival para não correr o risco de voltar à zona de queda. Os desfalques, contudo, preocupam. E, para piorar, o time ainda tem problemas na lateral-esquerda, com Marcelo suspenso e Diogo Barbosa machucado - passou por cirurgia no joelho. O capitão Thiago Silva também faz tratamento no pé.

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