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Soberano, Hamilton vence GP de Eifel e iguala recorde de vitórias de Schumacher

Britânico conquistou a 91ª vitória na Fórmula 1 justamente a 100 quilômetros da cidade natal do lendário piloto alemão

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Lewis Hamilton mais uma vez fez história. Neste domingo, o hexacampeão mundial contou com o erro de Valtteri Bottas, que depois acabou abandonando com um problema na unidade de potência de seu carro. 

Assim, o britânico ganhou o GP de Eifel e conquistou a 91ª vitória na Fórmula 1 para igualar o recorde de Michael Schumacher logo na terra do lendário piloto alemão, nascido a menos de 100 quilômetros de Nurburg, palco da prova, e onde ele venceu cinco vezes. 

O holandês Max Verstappen terminou em segundo e o australiano Daniel Ricciardo completou o pódio, o primeiro da Renault.

Hamilton aproveitou o erro de seu companheiro de Mercedes, Bottas, para assumir a ponta na 11ª volta. 

O britânico fez uma corrida segura, abriu vantagem considerável sobre os concorrentes e venceu com tranquilidade a prova no circuito de Nurburgring, que não recebia uma corrida desde 2013. 

O tradicional autódromo alemão ficou conhecido por testemunhar o grave acidente do austríaco tricampeão Niki Lauda em 1976.

Foi a sétima vitória na temporada de Hamilton, que ampliou sua soberania em 2020. 

Ele lidera o Mundial de Pilotos com sobras, somando 230 pontos, contra 161 de Bottas, que se manteve na vice-liderança apesar de não ter pontuado em Eifel, mas viu sua vantagem para Max Verstappen diminuir para 14 pontos.

Verstappen fez no final a volta mais rápida e levou um ponto a mais por isso. 

O holandês da Red Bull teve um bom desempenho, mas não foi capaz de sequer ameaçar Hamilton, que segue sendo protagonista e empilhando recordes. 

Ele conseguiu diminuir a vantagem para o líder apenas depois da entrada do safety car para a retirada do carro de Lando Norris, da McLaren, mas o piloto da Mercedes fez uma boa relargada e não perdeu o primeiro lugar.

Já Ricciardo comemora o terceiro lugar, que significa o primeiro pódio da Renault desde o seu retorno à categoria, em 2016, e a primeira vez do piloto entre os três mais bem colocados desde o GP de Monaco de 2018.

O mexicano Sérgio Perez, da Racing Point, finalizou em quarto, à frente do espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, e do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. 

A melhor Ferrari foi o monegasco Charlec Leclerc, que chegou em sétimo - Sebastian Vettel foi apenas o 11º.

Chamado às pressas pela Racing Point para substituir o canadense Lance Stroll, que não pôde correr por conta de um mal-estar, o alemão Nico Hulkenberg superou as expectativas e terminou em oitavo. 

O francês Romain Grosjean, da Haas, foi o nono, e o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, completou o top 10.

Outro que alcançou um feito importante neste domingo foi o finlandês Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo. Ele participou do 323º GP e superou o brasileiro Rubens Barrichello para se tornar recordista em número de corridas. Seu desempenho na pista não foi dos melhores, com o 12º posto.

Cerca de 20 mil espectadores estiveram nas arquibancadas e puderam testemunhar de perto mais um capítulo da vencedora carreira de Hamilton.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a duas semanas, para o GP de Portugal, no circuito de Algarve. Será a 12ª de 17 etapas da temporada de 2020 da Fórmula 1.

Confira a classificação do GP de Eifel:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h35min49s641

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 4s470

3º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 14s613

4º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 16s070

5º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 21s905

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), 22s766

7º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), 62s186

8º) Nico Hulkenberg (ALE/Racing Point), a 32s596

9º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 39s081

10º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 40s035

11°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 40s810

12º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 41s476

13º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 49s585

14º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 54s449

15º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 55s588

Abandonaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

Alexander Albon (TAI/Red Bull)

Lando Norris (GBR/McLaren)

Esteban Ocon (FRA/Renault)

George Russel (GBR/Williams)

Começou!

Leila e Landim trocam farpas antes de Palmeiras x Flamengo pelo Brasileirão

Presidente alviverde respondeu declaração do rubro-negro, que falou sobre gramado do Allianz Parque

19/04/2024 23h00

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A bola rola para Palmeiras e Flamengo só no domingo (21), às 16h (de Brasília), no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. No entanto, o jogo já começou nos bastidores.
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, citou a derrota do Palmeiras para o Inter na Arena Barueri no meio de semana e alfinetou a decisão do Alviverde de abrir mão do setor Gol Norte no Allianz Parque por conta de um show no fim de semana para enfrentar o Rubro-negro.

"Então é o seguinte: vou ter um jogo aqui, esse jogo não é tão ruim, não é tão difícil, mas o próximo já é num gramado duro. Será que compensa eu botar ele para jogar aqui ou resguardar um pouco mais para botar contra o Palmeiras, na casa do Palmeiras, num gramado sintético? Porque o Palmeiras jogou ontem (quarta) e perdeu, mas perdeu em Barueri, não perdeu no gramado sintético. Com a gente eles vão querer jogar lá no gramado sintético, né? [risos] A gente sabe que tem uma desvantagem. Landim em um evento das embaixadas e consulados rubro-negros realizados na noite de ontem no museu da Gávea", disse Landim.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, respondeu a fala do presidente do Flamengo e ainda relembrou que a final da Libertadores de 2021, contra o rival carioca, foi decidida em gramado natural e o Palmeiras ficou com o título.

"A declaração do Landim me causou bastante estranheza. Que eu me lembre, ganhamos a Libertadores de 2021 e a Supercopa de 2023, contra o Flamengo, em campo de grama natural, não é? O Landim sabe muito bem que o campo de grama sintética do Allianz Parque não oferece qualquer vantagem técnica ao Palmeiras. O gramado, inclusive, acabou de ser reformado para que tenhamos sempre grandes jogos em nossa casa. Se o Landim estivesse mesmo preocupado com a qualidade do gramado, o campo do Maracanã estaria em melhores condições", disse Leila em entrevista ao ge.

Leila Pereira e Rodolfo Landim tiveram uma discussão no início do ano passado por conta da regra de votação para divisão de dinheiro dentro da Libra. Posteriormente, a mandatária criticou o Flamengo pela "soberba" dentro da liga.

Segundo Rodrigo Mattos, colunista do UOL, nesta reunião, em 28 de fevereiro, alguns clubes defenderam a necessidade de discutir a regra de unanimidade para mudar o critério. Landim foi contra: alegou que o Flamengo já tinha aberto mão de muito dinheiro e que não faria mais concessões. Leila o peitou de forma irônica: "Você quer tudo para você. Se não para todos, se não for bom para o Palmeiras, não vai dar certo". Essa foi sua posição, segundo fontes presentes.

A discussão foi em tom áspero e irônico. Ao final, Landim disse que discutiriam isso outra hora. Houve outros encontros e nenhum atrito entre os dois.
 

Agradecimentos

Thiago Carpini fala pela 1ª vez após ser demitido pelo São Paulo

O treinador de 39 anos demonstrou gratidão ao Tricolor paulista pelos cerca de 100 dias no comando do clube

18/04/2024 23h00

Rubens Chiri/saopaulofc.net / Divulgação

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O técnico Thiago Carpini se manifestou após ser demitido pelo São Paulo nesta quinta-feira (18).

O treinador de 39 anos demonstrou gratidão ao Tricolor paulista pelos cerca de 100 dias no comando do clube. Nas redes sociais, ele exaltou o elenco e os torcedores em seu agradecimento, além de ter mencionado o presidente Julio Casares e os dirigentes Muricy Ramalho, Rui Costa e Carlos Belmonte.

Carpini destacou ter sido o técnico mais jovem a se sagrar campeão pelo clube. O ex-comandante, que conquistou a Supercopa do Brasil diante do Palmeiras, disse que "coisas grandes" estão reservadas ao grupo e que eles "levantarão troféus" ainda neste ano.

Ele também citou a "constante batalha" para deixar a equipe melhor do que quando assumiu. Carpini se despediu do São Paulo com um aproveitamento de 50% em 18 jogos -com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas.

"Muito obrigado, São Paulo Futebol Clube! Hoje chegou ao fim meu ciclo em um dos maiores clubes do mundo. Foram pouco mais de 100 dias de uma constante batalha para deixar essa instituição ainda melhor do que a encontrei. Uma experiência única, marcante e desafiadora, com muitas vitórias e algumas derrotas", disse Carpini no Instagram.

"Em pouco tempo, escrevemos páginas importantes na história do clube, sendo o mais jovem treinador a ser campeão pelo São Paulo. E isso ficará para sempre. Tivemos grandes momentos e outros não tão felizes, mas o que fica é o sentimento de que lutamos e deixamos um legado positivo ao São Paulo".

O que mais Carpini disse
Agradecimentos ao grupo e à diretoria: "Resta agradecer à diretoria pela confiança em mim: o presidente Julio Casares, Rui Costa, Belmonte, Muricy... Também a todos os funcionários, departamentos de futebol, médico, equipe de apoio, comissão e staff. Mas, principalmente, minha gratidão ao grande elenco de atletas com quem tive o prazer de trabalhar e que, certamente, ainda terão sucesso nesse ano, e levantarão troféus. Anotem o que digo: existem grandes coisas reservadas a vocês."

Torcida tricolor: "Por fim, mas nunca menos importante, agradeço de coração ao torcedor do São Paulo que sempre me apoiou. Sei que existem momentos em que tudo fica mais difícil, mas vocês seguiram lá, ao nosso lado, nos impulsionando. O São Paulo é você, torcedor."
Próximos passos: "Hora de buscar novos rumos, com o coração leve, e a mente cheia de boas memórias."
 

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