O Mundial de Handebol Masculino de 2025 foi marcado por emoção e surpresas, e o Brasil teve um papel de destaque ao realizar sua melhor campanha na história do torneio.
Com um time renovado e uma postura competitiva, a seleção nacional mostrou que está evoluindo no cenário internacional e conquistando respeito entre as potências da modalidade.
Apesar da derrota nas quartas de final, a equipe demonstrou grande potencial para o futuro.
No decorrer da competição, a seleção brasileira superou expectativas e conquistou vitórias expressivas sobre seleções tradicionais.
Para os torcedores que acompanharam cada jogo e torceram pelo time, o interesse pela modalidade também cresceu, impulsionado por plataformas que oferecem interatividade e novas formas de engajamento, como o código promocional Betano e esse desempenho histórico vem em um momento crucial para o esporte no país, que busca maior reconhecimento e investimento.
Com um elenco misturando juventude e experiência, o Brasil provou que pode competir de igual para igual com grandes seleções.
Agora, o desafio é consolidar esse crescimento e garantir presença constante entre os melhores do mundo.
O aprendizado adquirido nesta campanha servirá de base para os próximos desafios, incluindo as eliminatórias para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
O Brasil lutou bravamente, mas chegou ao fim a sua melhor campanha na história do Mundial de Handebol Masculino. Nesta quarta-feira (29), a seleção foi eliminada pela poderosa Dinamarca nas quartas de final, com uma derrota por 33 a 21. Apesar do resultado, a equipe deixa a competição de cabeça erguida, tendo alcançado o inédito Top-8 do torneio e garantindo um importante avanço para o futuro da modalidade no país.
O jogo das quartas de final
A partida contra a Dinamarca, atual tricampeã mundial e campeã olímpica, era um desafio gigantesco para os brasileiros.
O jogo começou com a seleção enfrentando dificuldades contra a defesa dinamarquesa, que pressionou o ataque brasileiro e impediu a movimentação ofensiva.
O Brasil também sofreu com exclusões de dois minutos, como a de Thiagus Petrus logo no primeiro minuto.
Mesmo com esses desafios, o time conseguiu equilibrar a partida nos minutos finais do primeiro tempo, graças ao talento de Vinícius 'Panda', que foi o artilheiro brasileiro na partida com sete gols.
A primeira etapa terminou com a Dinamarca vencendo por apenas três gols de diferença (15 a 12), deixando o Brasil vivo na disputa.
No segundo tempo, porém, os dinamarqueses demonstraram por que são uma das maiores potências da modalidade. Com uma defesa impecável e uma atuação brilhante do goleiro Emil Nielsen, os europeus abriram uma vantagem de 12 gols e controlaram o jogo até o apito final.
O Brasil ainda tentou reagir, mas enfrentou dificuldades para manter o ritmo, ficando mais de 10 minutos sem marcar um gol e vendo os adversários fecharem o placar em 33 a 21.
Campanha histórica e crescimento da seleção
A campanha brasileira no Mundial de 2025 foi memorável. Em sete jogos, foram cinco vitórias e apenas duas derrotas.
O Brasil superou seleções tradicionais como Noruega, Suécia e Espanha, mostrando um amadurecimento tático e um grupo renovado. A seleção fechou sua participação na histórica sétima posição, a melhor da história, superando o nono lugar alcançado em 2019.
Este resultado coloca o Brasil em uma posição privilegiada para os próximos torneios.
A sétima colocação garante às Américas um cabeça de chave no Mundial de 2027, que será na Alemanha, o primeiro evento classificatório para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Entretanto, a seleção ainda precisará disputar o torneio Sul-Centro-Americano de 2026 para garantir uma das quatro vagas no próximo Mundial.
Olhando para o futuro do handebol brasileiro
O desempenho no Mundial de 2025 foi um sinal de que o handebol brasileiro está evoluindo e pode sonhar com feitos ainda maiores no futuro. A seleção conta com uma geração promissora, com atletas como Vinícius 'Panda' e Bryan Monte, que tiveram atuações brilhantes no torneio.
Além disso, a renovação da equipe, com 11 estreantes em Mundiais, mostra que o Brasil está investindo na formação de novos talentos.
Historicamente, o Brasil tem se consolidado como a maior força do handebol na América do Sul, acumulando títulos continentais e presença frequente em Mundiais e Olimpíadas.
No entanto, para competir de igual para igual com as seleções europeias, será necessário investir ainda mais na infraestrutura da modalidade, ampliar o número de atletas de alto rendimento e fomentar a base do esporte no país.
A campanha no Mundial de 2025 não foi apenas um marco para o handebol brasileiro, mas também um indício de que o futuro pode ser ainda mais promissor.
Com planejamento e continuidade, o Brasil pode, nos próximos anos, não só repetir esse desempenho, mas também brigar de forma mais competitiva contra as grandes potências do esporte.