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Verstappen faz a pole no zerar do cronômetro na Inglaterra; Bortoleto sai em 16º

O tetracampeão cravou 1min24s892 no estourar do cronômetro no treino de classificação, neste sábado

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Nem McLaren, nem Ferrari. Depois de um duelo intenso entre Oscar Piastri, líder do Mundial, Lando Norris e Lewis Hamilton pela pole position, o tetracampeão Max Verstappen cravou 1min24s892 no estourar do cronômetro no treino de classificação, neste sábado, e vai largar à frente do pelotão no GP da Inglaterra deste domingo, seguido por Piastri e Norris.

Diferentemente da etapa anterior, na Áustria, quando conseguiu pontuar com Gabriel Bortoleto e Nico Hülkenberg, a Sauber mostrou um desempenho ruim na Inglaterra e a dupla nem sequer chegou ao Q2.

Sem encontrar o melhor ritmo do carro, Bortoleto aparecia na zona de classificação até zerar o cronômetro no Q1, mas teve seu tempo batido e terminou em 17º, enquanto o alemão ficou na penúltima posição. O brasileiro, porém, largará em 16º por causa de punição a Oliver Bearman.

Após rodar e bater no fim do terceiro treino livre - quebrou a suspensão na zebra e destruiu o pneu dianteiro esquerdo -, o brasileiro foi o primeiro a entrar na pista no Q1 do treino de classificação, em Silverstone, para testar sua Sauber, virando em 1min27s475, à frente do companheiro Nico Hülkenberg.

As grandes escuderias levaram seus carros à pista somente a 11 minutos do encerramento da primeira parte do treino. Piastri crvou 1min26s002 e tomou a dianteira à frente de Verstappen, Alonso, Norris, Russell e Hamilton - Leclerc era o nono colocado Bortoleto melhorou seu tempo e pulou para 16º, ainda na zona de eliminação.

A 6min49 do fim, Franco Colapinto rodou na curva com sua Alpine e provocou a bandeira vermelha, paralisando o treino. Na retomada, mesmo castigados pela pista escorregadia pelo excesso de sujeira e início de chuva, os pilotos melhoraram suas marcas. Verstappen tomou a liderança com 1min25s886, à frente de Piastri e das surpresas Bearman, da Haas, e Albon, da Williams,e Alonso, da Aston Martin.

Bortoleto fez sua melhor volta no fim de semana e subiu para 11º Quando zerou o cronômetro, porém, Sainz e Gasly superaram o tempo do brasileiro, que terminou em 17º e ficou fora do Q2 - vai largar em 16º. Também foram eliminados Lawson, Stroll, Hülkenberg e Colapinto.

A McLaren melhorou seu desempenho no Q2 e Lando Norris, com 1min25s231, assumiu a liderança, à frente de Oscar Piastri, mas Verstappen colocou sua Red Bull entre a dupla. Mais veloz em dois treinos, a Ferrari começou a atividade com pneus usados, mas quando trocou pelos novos, no fim, Hamilton foi o mais rápido na sessão, com 1min25s084, seguido por Leclerc, 0s049 atrás. Sainz, Tsunoda, Hadjar, Albon e Ocon foram eliminados.

Na última parte do treino, McLaren e Ferrari voltaram a travar um duelo que marcou o fim de semana. Piastri baixou da casa de 1min25 e cravou 1min24s995, assumindo a liderança, à frente de Norris. Hamilton, porém, alcançou o segundo lugar na sequência, 0s135 atrás do líder. A pole, porém, foi definida com o cronômetro zerado. Max Verstappen cravou 1min24s892 e assumiu a liderança.

No posicionamento no grid, Kimi Antonelli foi punido com a perda de três posições por ter provocado o choque com Max Verstappen na Áustria, enquanto Oliver Bearman perdeu dez postos pela batida na entrada do pit lane no fim do terceiro treino livre, neste sábado, em Silverstone.

O GP da Inglaterra, a 12ª etapa da temporada de Fórmula 1, será realizado neste domingo, a partir das 11h (horário de Brasília).

Na ponta

Atleta de MS lidera ranking mundial de vôlei de praia

Victoria Lopes e Thamela mantiveram vantagem sobre estadunidenses após etapa na Suiça

14/07/2025 09h20

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela Foto: FIVB

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Natural de Ivinhema, interior do estado, a sul-mato-grossense Victoria Lopes (25) manteve a liderança do ranking mundial de vôlei de praia após a etapa Elite 16 de Gstaad, na Suiça, encerrada na última semana.

Ao lado de Thamela, a ivinhemense conquistou o 5º lugar no certame após derrota para a dupla letã Tina e Anastasija, parciais de (21-19/17-21/15-13) e manteve a distância para as estadunidenses Cannon e Kraft, derrotadas na mesma fase da competição. Agora, a dupla soma 7720 pontos na classificação geral.

Em abril, conquistou a etapa feminina de Saquarema do Circuito Mundial de vôlei de praia. Com parciais de 21/19, 16/21 e 15/10, as brasileiras derrotaram as americanas Nuss e Brasher na decisão disputada no Rio de Janeiro.

A conquista em solo brasileiro teve gosto de revanche, uma vez que a dupla se vingou da derrota para as norte-americanas na etapa de abertura da temporada, disputada em Quintana Roo, em março, no México. 

De olho nas Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, a dupla se uniu em junho de 2024, e três semanas mais tarde, terminou em nono lugar na etapa de Viena, Áustria. Um mês e meio depois, em agosto,conquistou o bronze em Hamburgo, na Alemanha.

O primeiro título do Elite 16 conquistado pela sul-mato-grossense e a atleta capixaba foi em João Pessoa, em outubro do ano passado.

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela

Victoria tem 25 anos e 1,78m de altura 

Elite 16 

Os torneios de Elite 16 do Circuito Mundial 2025 de vôlei de praia serão realizados entre os dias 26 de março e 9 de novembro. Ao todo, a Volleyball World programou 11 etapas da categoria para a temporada. O Brasil receberá quatro.A primeira delas aconteceu em Saquarema, no Rio de Janeiro, vencida pela dupla.

 A competição reúne 24 duplas em cada chave: 16 classificadas via ranking mundial, além de outras oito que se garantem após a disputa do qualificatório. A disputa é considerada uma espécie de Grand Slam, já que são poucas as etapas deste nível na temporada. 

As 24 parcerias são divididas em seis grupos de quatro. As primeiras de cada chave avançam direto à Fase de 12, enquanto as segundas e terceiras colocadas jogam uma rodada a mais para definir quem segue (Fase de 18). Os times que ficarem na última colocação na fase de grupos são eliminados.

Dessa forma, na Fase de 18, os segundos e terceiros de cada grupo duelam para definir os outros seis classificados à Fase de 12, juntando-se aos primeiros colocados de cada chave, que garantiram a vaga diretamente.

Na Fase de 12, então, os primeiros enfrentam os vencedores dos jogos entre os segundos e terceiros, definindo seis classificados às quartas de final. Juntam-se a eles os dois melhores perdedores da Fase de 12, formando os oito times. A partir disso, define-se o chaveamento até a decisão.

Classificação atualizada do ranking mundial neste momento: 

Sul-mato-grossense (à direita) lidera ranking mundial ao lado da parceira Thâmela

Crédito / FIVB

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COPA DO MUNDO DE CLUBES

Sob a batuta de Palmer, Chelsea derrota PSG para conquistar o mundo

Equipe inglesa tem atuação de gala diante do campeão da Champions

13/07/2025 18h00

Foto: REUTERS/HANNAH MCKAY/DIREITOS RESERVADOS

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O Chelsea derrubou o favorito e incensado Paris Saint-Germain para se tornar o primeiro campeão da versão estendida do Mundial de Clubes. Com inteligência, eficiência e uma apresentação irrepreensível no MetLife Stadium, o time inglês fez 3 a 0 nos franceses neste domingo e ergueu a taça nos Estados Unidos. Três golaços, dois de Cole Palmer e um do brasileiro João Pedro, definiram o largo triunfo.

Campeão mundial em 2021 na versão anterior, o Chelsea é o primeiro a levantar o troféu do torneio recém-criado pela Fifa e que o presidente Gianni Infantino considera um sucesso. Mais de 80 mil torcedores assistiram à final em New Jersey.

A conquista redime o técnico italiano Enzo Maresca, cobrado para que o bilionário clube, que gastou mais de R$ 1 bilhão em reforços na última temporada, fosse vitorioso. A taça do Mundial se junta a da Conference League, a outra conquistada pelos londrinos na temporada europeia.

O time inglês terminou o torneio com apenas um revés, para o Flamengo. No mata-mata, derrubou o Benfica além de dois brasileiros, Palmeiras e Fluminense, até chegar à final e vencê-la com autoridade.

Ganhou quem foi mais eficiente e competente. Foram muitos os méritos do Chelsea, responsável por fazer três gols em um time que havia levado apenas um nos seis jogos anteriores e que não era vazado duas vezes na mesma partida havia dois meses. Reece James escalado no meio, entre linhas, fez a diferença, além da pressão na saída de bola do rival da França.

Não foi muito diferente a estratégia dos ingleses da que havia posto em prática o Botafogo, até então único algoz do PSG na competição. A diferença é que a equipe de Enzo Maresca sobrou porque tem melhores jogadores.

Um deles é Cole Palmer, o talentoso meia-atacante canhoto de 23 anos, determinante para que a formação inglesa resolvesse o jogo no primeiro. Foram 45 minutos perfeitos, com disciplina tática para segurar o forte jogo coletivo do PSG e eficiência para aproveitar os espaços deixados principalmente no lado direito da zaga rival, valendo-se de uma tarde infeliz do lateral-esquerdo português Nuno Mendes.

O Chelsea finalizou cinco vezes na etapa inicial e três das tentativas encontraram as redes porque Palmer viveu uma jornada gloriosa, bem como o brasileiro João Pedro, que precisou de apenas dois jogos para virar um dos protagonistas deste Mundial

O camisa 10 britânico fez dois gols bastante semelhantes. De canhota, seu pé bom, não precisou pôr força na bola, apenas direção. Nos dois casos, acertou o mesmo canto, o direito, em conclusões rasteiras.

Ambos os gols foram originados de contra-ataques executados com perfeição. O mesmo ocorreu com João Pedro no terceiro gol. Lançado por Palmer, o atacante mostrou frieza diante de Donnarumma ao cavar sobre o goleiro.

Presente no estádio, o italiano Carlo Ancelotti seguramente se encantou com a atuação do atacante revelado pelo Fluminense e a tendência é de que o convoque para as duas próximas partidas da seleção brasileira em setembro, contra Chile e Bolívia.

O desempenho do Chelsea foi tão incontestável que a torcida gritou "olé" cedo, aos 10 minutos do segundo tempo, etapa em que a equipe inglesa se defendeu com maestria. Luis Enrique usou todas as armas que tinha. Nenhuma delas foi suficiente para mudar o cenário da partida diante das frieza e domínio dos agora campeões mundiais. Provocado, o português João Neves puxou o cabelo do espanhol Cucurella e foi expulso no fim.

O PSG não tem tanto a lamentar, já que encerra a melhor temporada de sua história, com os títulos de Supercopa da França, Campeonato Francês, Copa da França e a inédita conquista da Champions League.

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