A palavra maionese é um exemplo curioso de como certos termos ultrapassam fronteiras linguísticas e culturais mantendo quase a mesma forma em diferentes idiomas. Em português, alemão, holandês, espanhol, francês e inglês, a grafia muda pouco, o que facilita o reconhecimento do termo em qualquer contexto culinário. Essa semelhança reflete tanto a origem europeia da receita quanto a disseminação do molho pelo mundo.

A origem europeia do termo
A história da maionese remonta ao século XVIII, na cidade de Mahón, na ilha de Minorca, atualmente parte da Espanha. Em 1756, após a vitória francesa na Batalha de Minorca, o chef do Duque de Richelieu criou um molho frio à base de ovos e azeite, substituindo o creme de leite que faltava.
Em homenagem ao local, o molho foi chamado de mahonnaise. Mais tarde, ao chegar à França, o nome foi adaptado para mayonnaise, forma que se espalhou pela Europa e influenciou outras línguas.
O aprimoramento da receita é atribuído ao chef francês Marie-Antoine Carême, que substituiu o azeite por óleos mais neutros, tornando a mistura mais leve e estável. No início do século XX, o imigrante alemão Richard Hellmann levou o produto à escala industrial nos Estados Unidos, contribuindo para a popularização global da maionese.
A seguir, a grafia da palavra em diferentes idiomas:
- Português – maionese
- Alemão – Mayonnaise
- Holandês – mayonaise
- Espanhol – mayonesa
- Francês – mayonnaise
- Inglês – mayonnaise
Apesar das pequenas variações, o radical “mayo” permanece em todas as versões, demonstrando uma origem linguística comum e a força cultural do termo. Hoje, a maionese é presença constante em mesas de diferentes países, usada em sanduíches, saladas e molhos.





