Segundo a revista Forbes, em 2010, Eike Batista foi considerado o homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo. Ainda que tenha revolucionado o cenário econômico do país, muitos questionamentos foram levantados em cima da fortuna do empresário, que decretou falência. Mesmo com a vida luxuosa que costumava ostentar, também coroou-se como campeão em uma modalidade nada convencional.
A título de curiosidade, no começo dos anos 90, o visionário engrenou como atleta, motivo que fez sua família investir no offshore. O desporto em questão consiste em um esporte de lanchas luxuosas que atingem altas velocidades em um curto período de tempo. Como resultado de sua paixão pela modalidade, o empresário foi consagrado campeão brasileiro e mundial.

Curiosamente, a empreitada chegou a ser modalidade olímpica em 1908, nos Jogos de Londres, mas entrou em descenso por falta de popularidade. Depois de bater na trave, Eike Batista finalmente conseguiu assumir o lugar mais alto do pódio em 1990. Na ocasião, venceu o Campeonato Brasileiro por faturar várias etapas, incluindo uma na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro.
Já tendo vencido em seu país de origem, o bilionário decidiu disputar o campeonato americano da categoria no mesmo ano. O elenco de pilotos contava com atores famosos para popularizar o esporte, tais como Don Johnson e o lendário Chuck Norris. No entanto, Don venceu a corrida, enquanto o brasileiro precisou se contentar com a segunda colocação.
Com Norris se aposentando das lanchas e Johnson voltando a focar nas obras cinematográficas, o percurso ficou livre para que Eike Batista buscasse o triunfo mundial. Aproveitando as dispensas dos concorrentes, o empresário tornou-se campeão do “Offshore Professional Tour”, o mundial da categoria, disputado no fim do ano na Flórida.
Eike Batista projeta recuperação da fortuna
Embora tenha aproveitado uma vida regrada por luxos dentro e fora dos esportes, Eike projeta recuperar a fortuna que perdeu devido às prisões e envolvimentos em negociações descendentes. Diante do evento Energy Summit, realizado no Rio de Janeiro, o empresário confirmou o desejo de investir na cana-de-açúcar transgênica como uma solução para se reposicionar no mercado de energia.
Diante dos cálculos apresentados por Batista, a produção de cana-de-açúcar poderia chegar a até 100 bilhões de litros, substituindo as atuais plantações de cana convencionais, que ocupam cerca de 5,5 milhões de hectares. Por outro lado, o personagem enxerga com grande potencial o crescimento da indústria de biocombustíveis.
“Essa pesquisa resultou em 17 variedades de cana que vão, na minha opinião, vão povoar o Brasil. Enxergo que o Brasil vai trocar a cana velha por essa ‘supercana’. Ela produz até três vezes mais etanol e até 11 vezes mais bagaço. Nós vamos substituir o plástico do planeta. Eu estou sonhando com o Brasil para daqui a 20 anos”, afirmou o empresário.





