CORREIO DO ESTADO
  • Início
  • Contato
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Contato
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos os resultados
CORREIO DO ESTADO
Sem resultados
Ver todos os resultados

Biólogos tentam compreender o retorno de ave extinta há 125 anos

Por Letícia Bonfante
31/10/2025
Biólogos tentam compreender o retorno de ave extinta há 125 anos

Créditos: Frans Lanting

O tacaé-do-sul, ave nativa da Nova Zelândia, foi declarado extinto no final do século XIX após décadas de declínio populacional causado pela caça e pela introdução de predadores. No entanto, em 1948, uma expedição nas montanhas de Murchison redescobriu a espécie, surpreendendo a comunidade científica e levantando questionamentos sobre como o animal conseguiu sobreviver por tanto tempo sem ser detectado.

Desde então, biólogos têm se dedicado a compreender as condições que possibilitaram o retorno e a manutenção dessa população rara. Estudos apontam que o isolamento geográfico e áreas pouco exploradas contribuíram para a sobrevivência de pequenos grupos.

Créditos: Reprodução

Como o tacaé-do-sul sobreviveu e voltou ao habitat natural

Após a redescoberta, diversas ações foram implementadas para evitar um novo desaparecimento. Programas de reprodução em cativeiro, a criação de santuários e o controle de predadores como furões e gatos selvagens tornaram-se fundamentais para o aumento da população. 

Atualmente, cerca de 500 indivíduos vivem em liberdade, resultado de reintroduções planejadas em áreas seguras, como o Vale de Greenstone, na Ilha Sul. O crescimento populacional, embora encorajador, ainda requer vigilância constante.

A espécie continua vulnerável devido à sua natureza não voadora e aos hábitos de nidificação no solo, que a tornam fácil presa de predadores. Por isso, o monitoramento e o manejo ambiental seguem sendo essenciais para garantir sua sobrevivência a longo prazo. Além da relevância ecológica, o tacaé-do-sul possui profundo significado cultural para os povos Maori, especialmente para a tribo Ngāi Tahu.

Suas penas azul-esverdeadas são consideradas símbolos de prestígio e espiritualidade, representando um elo entre a natureza e a identidade cultural local. O retorno da ave, portanto, não é apenas uma vitória científica, mas também uma forma de recuperar parte do patrimônio cultural da Nova Zelândia.

Letícia Bonfante

Letícia Bonfante

Redatora especializada em conteúdo para web, domina assuntos como música, finanças e entretenimento.

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sem resultados
Ver todos os resultados

Recomendado para Você

Capital do Surfe no Brasil tem processo seletivo aberto com salários de até R$ 4.878,58

Capital do Surfe no Brasil tem processo seletivo aberto com salários de até R$ 4.878,58

12/11/2025
Enquanto se despede da Argentina, Burger King decide triplicar lojas em outro país

Enquanto se despede da Argentina, Burger King decide triplicar lojas em outro país

12/11/2025
10 carros mais econômicos do Brasil para comprar antes de 2025 acabar

10 carros mais econômicos do Brasil para comprar antes de 2025 acabar

12/11/2025
Cidade comparada à capital da Grécia antiga é o destino que todo brasileiro deveria conhecer

Cidade comparada à capital da Grécia antiga é o destino que todo brasileiro deveria conhecer

12/11/2025
Famosa rede de supermercados muda o foco e vai construir shopping no Brasil: saiba onde

Famosa rede de supermercados muda o foco e vai construir shopping no Brasil: saiba onde

12/11/2025
  • Início
  • Contato
  • Política de Privacidade

Correio do Estado Mix

Bem-vindo de volta!

Faça login abaixo

Esqueceu a senha?

Recupere sua senha

Insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Log In

Adicionar nova Playlist

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Contato
  • Política de Privacidade

Correio do Estado Mix