No dia 20 de setembro, o Internacional recepcionou o Flamengo em jogo válido pelas oitavas de final da Libertadores da América. Com direito ao Beira-Rio lotado, funcionários do clube gaúcho projetaram chuva de papel picado dentro do gramado. Por consequência da grande quantia do material, a partida precisou ser atrasada por 21 minutos, motivo que culminou em punição por parte da Conmebol.
Apesar da linda festa nas arquibancadas, a ideia do Colorado não foi bem vista pela cúpula da entidade que rege o futebol sul-americano. Seguindo o regulamento, a Conmebol multou o Internacional em US$ 30 mil (cerca de R$ 160 mil na cotação atual) pelo atraso do início do duelo. Além da penalidade, a equipe sequer tirou proveito da situação, já que a festa da torcida foi contida pela classificação dos adversários.

A título de curiosidade, o Inter foi punido em dois artigos do Código Disciplinar da entidade. Pelo 11.2, que trata do atraso no início da partida, a multa foi de US$ 20 mil (R$ 106,7 mil). Por outro lado, o item 12.2, que proíbe o uso de sinalizadores e objetos pirotécnicos, e o artigo 27 (reincidência), geraram punições em mais US$ 10 mil (R$ 53,3 mil).
Para a tristeza dos dirigentes do plantel gaúcho, o valor será descontado automaticamente da premiação que o clube receberia por direitos de televisão ou patrocínio. Dessa forma, o planejamento orçamentário da instituição apresentou certa instabilidade, já que planejava seguir na principal competição continental, além de não contar com possíveis penalidades financeiras.
O que aconteceu na partida entre Internacional x Flamengo?
Para incentivar os jogadores a reverterem a derrota no primeiro jogo por 1 a 0, os torcedores colorados organizaram grande festa na entrada em campo. Em resumo, funcionários do clube montaram lançadores de papel picado na direção do gramado. O que parecia uma boa ideia acabou prejudicando o início do duelo da volta.
A quantidade de papel foi tamanha que mais de um terço do gramado foi coberto, colocando em xeque o andamento da partida e potencializando os riscos de lesão. Diante da empreitada, o árbitro uruguaio Esteban Ostojich reuniu os jogadores e decidiu não autorizar o começo do jogo. A bola chegou a ficar com aspecto prateado devido aos papéis colados nela.
Por consequência do planejamento mal executado, a direção do Internacional, no dia seguinte à eliminação, informou que dois funcionários foram demitidos por causa do episódio. Segundo nota emitida, a ação deveria ter ocorrido em outro setor do Beira-Rio, em menor volume e sem o material prateado. Assim, o Colorado explicou que as decisões tomadas não foram autorizadas pelo clube.





