Segundo o último levantamento efetuado pela revista Forbes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ostentava fortuna avaliada em US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 39,7 bilhões na cotação atual). Por ser uma das figuras mais conhecidas mundialmente, o estadunidense deixa no bolso Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense.
A título de curiosidade, mesmo apresentando papel de fundamental importância para a política do país do Oriente Médio, Netanyahu detém patrimônio modesto. Isso porque a estimativa é de que a fortuna do israelense varia de US$ 10 milhões a US$ 13 milhões (R$ 54,4 milhões a R$ 70,8 milhões). Em um contexto geral, a diferença entre os dois líderes evidencia as variantes entre poder e fortuna.

Enquanto Trump concentra seus ativos em propriedades, acordos de licenciamento e marcas pessoais, Benjamin Netanyahu acumula participações em menor escala na política, o que demonstra um grau inferior de importância e exposição global. Por ser o presidente dos Estados Unidos, Donald ganha o privilégio de ser a figura central na política e nos negócios.
Donald Trump e Benjamin Netanyahu estão no centro das atenções do mundo
Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Netanyahu encontrou um auditório vazio, retratando seu isolamento internacional. A motivação por não ter aliados está diretamente ligada à ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Diante da tragédia sem precedentes, Trump exigiu um encontro com o primeiro-ministro.
A reunião ocorreu no Salão Oval, na Casa Branca, e contou com retaliações por parte do político estadunidense. De acordo com a imprensa internacional, Donald deu um ultimato a Benjamin, ameaçando romper alianças no Golfo caso Israel não aceitasse o cessar-fogo em Gaza. Dias depois, Netanyahu pediu desculpas ao governo do Catar pelo bombardeio que havia interrompido as tratativas de paz.
Apunhalada nas costas dos Estados Unidos
Para uma melhor compreensão, enquanto Israel intensificava ataques à cidade palestina, os países árabes, liderados por Catar, Turquia e Egito, haviam se unido em torno de um plano de cessar-fogo mediado por Washington. Em resumo, o documento previa a libertação de reféns, troca de prisioneiros e a retirada gradual das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Pensando na continuação de seu legado, Trump viu na iniciativa uma oportunidade de capital político e também de prestígio internacional. Nesse ínterim, o primeiro-ministro do Catar aceitou entregar ao Hamas a proposta americana. Contudo, um bombardeio israelense em Doha, capital do Catar, matou civis e integrantes das forças de segurança locais.
De acordo com Gershon Baskin, interlocutor de longa data entre israelenses e palestinos, o ataque foi ordenado sem o conhecimento prévio da Casa Branca, o que revoltou o presidente norte-americano, que vinha cultivando uma relação próxima com o emir catariano. O episódio ameaçou prejudicar profundamente os laços entre Washington e Doha, aliados estratégicos no Golfo Pérsico.
Desfecho final
Na visão de Donald Trump, a ofensiva israelense foi considerada uma traição pessoal, colocando em risco a aliança outrora construída. Diante da confiança dos aliados árabes abalada e a pressão sobre Netanyahu em alta, o republicano reuniu líderes do Catar, Egito e Turquia em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU, e consolidou o documento final de cessar-fogo.
Disposto a tornar soberana a sua palavra, o presidente dos Estados Unidos, cercado de assessores no Salão Oval, foi categórico: “Você vai terminar essa guerra agora.” Pressionando e sem alternativas, o premiê israelense cedeu. Como resultado, o acordo foi assinado no Egito e anunciado pelo norte-americano em sua rede Truth Social, comemorando o “fim da guerra”.





