Em fevereiro de 2024, antes mesmo de realizar sua última temporada na Mercedes, Lewis Hamilton foi anunciado como novo reforço da Ferrari. Devido a seus sete títulos faturados ao longo da trajetória na Fórmula 1, o britânico chegou à escuderia italiana com as expectativas em alta. No entanto, o piloto já soma 15 provas fora do top-3, dor de cabeça que pretende ser sanada neste domingo (7).
Nem os menos fanáticos por Lewis projetariam um início de temporada tão dramático à frente de um novo veículo. Após bater sozinho em Zandvoort, o heptacampeão está pressionado a eliminar as chances de igualar a marca de Didier Pironi, que completou 18 provas pela escuderia de Maranello sem estar entre os três primeiros colocados.

É preciso destacar que o medalhão britânico venceu a corrida sprint do GP da China deste ano, mas, por ser disputada aos sábados, o formato reduzido não conta para as estatísticas. Por sua vez, Hamilton terá os Grand Prix da Itália, Azerbaijão e Singapura para evitar igualar a marca negativa e impedir um estrago ainda pior, tendo em vista seu abandono no GP da Holanda, no dia 31 de agosto.
Forte desabafo de Lewis Hamilton liga sinal de alerta
Sem conseguir subir no pódio com as vestes da equipe italiana, Hamilton tem se cobrado para dar a volta por cima e mostrar seu valor dentro das pistas. Após se classificar apenas em 12º lugar para o Grande Prêmio da Hungria, o piloto concedeu entrevista à Sky Sports, mostrando-se “inútil” diante de um dos melhores veículos da temporada.
“É sempre comigo. Sou inútil, absolutamente inútil. O time não tem problema. Você viu o carro na pole. Então, provavelmente, precisamos trocar de piloto”, disse o heptacampeão. No entanto, após a repercussão das fala do britânico, muitos adversários mostraram-se solidários, principalmente por entenderem a dificuldade de se ajustarem a uma nova equipe.
Mesmo com o desabafo, a Ferrari não demonstrou interesse em contratar um novo piloto, tendo em vista o histórico multicampeão de Lewis. No mais, o acordo com a escuderia tem validade até o final de 2026, mas pode ser ampliado por mais um ano.





