A Fifa decidiu estabelecer pela primeira vez que o Programa de Benefícios aos Clubes recompensará diretamente todos os times que cederam atletas para as disputas das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 e também para a competição. Estima-se a distribuição de US$ 355 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão na cotação atual), o que representa um aumento de quase 70% em relação ao investido do Mundial de 2022.
A medida chamou a atenção dos clubes, tendo em vista que os benefícios somente eram depositados na conta daqueles que tiveram atletas convocados para a Copa do Mundo. Com a finalidade de tornar a distribuição mais justa e inclusiva, a entidade máxima do futebol ligou o sinal de alerta do Flamengo, que constantemente tem seus jogadores convidados a se juntar à Seleção Brasileira e outras delegações.

“A nova edição do Programa de Benefícios aos Clubes da Fifa para a Copa de 2026 dará um passo a mais e reconhecerá, em termos econômicos, a imensa contribuição que realizam clubes e jogadores de todo o mundo para que se celebre a fase preliminar e fase final do torneio. Serão repartidos US$ 355 milhões aos clubes, uma quantidade recorde, por cederem seus jogadores”, afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa.
Previsto para ocorrer nos Estados Unidos, México e Canadá em meados de 2026, o mundial está prestes a descobrir seus chaveamentos. O presidente estadunidense, Donald Trump, oficializou 5 de dezembro de 2025 para a realização do sorteio da Copa. O evento acontecerá no Kennedy Center, em Washington, às 14h (horário de Brasília).
Como o Flamengo se beneficiará?
Em 2022, o Programa de Benefícios aos Clubes, cujo foco foram os clubes que cederam jogadores para o mundial, distribuiu US$ 209 milhões (R$ 1,1 bilhão) para 440 times de 51 federações pertencentes às seis confederações continentais existentes. Desse montante, o Flamengo recebeu da Fifa US$ 883.335 (cerca de R$ 4,257 milhões).
As cifras tendem a aumentar no próximo ciclo, já que Carlo Ancelotti tem dado uma maior importância aos jogadores que estão atuando no Brasil. Por outro lado, Giorgian De Arrascaeta (Uruguai), Varela (Uruguai), De La Cruz (Uruguai), Viña (Uruguai) e Plata (Equador) são peças de extrema importância para as demais delegações.





