Nesta segunda-feira (3), o Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu a comercialização dos cafés registrados pela marca Vibe Coffee, do Espírito Santo. De acordo com a instituição, a empresa não possuía licença sanitária, além de não conter as documentações necessárias para as suas regularizações.
Diante da decisão final, ficou definida a proibição da comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso do produto. Popularizada por sua entrega por meio do e-commerce, a marca foi enquadrada por “falhas graves”, como falta de rastreabilidade e higiene inadequada e ausência de regularização dos produtos (comunicado de início de fabricação).

Em seu site oficial, a Vibe Coffee confirma a comercialização de vários cafés nas versões moído e em grãos. De acordo com a empresa, os produtos são fabricados a partir de grãos oriundos de produtores do Espírito Santo e de Minas Gerais. Apesar do entreve criado, a companhia não se pronunciou sobre o ocorrido, devendo correr contra o tempo para regularizar todas as arestas.
Governo Federal faz nova “vítima”
Assim como ocorreu com a Vibe Coffee, a Anvisa vetou a fabricação, disseminação, propaganda e uso do pó para preparo de café em sachê Fellow Criativo, da marca Cafellow. Porém, a proibição foi motivada pela averiguação da agência revelar a presença de “ingrediente não avaliado quanto à segurança de uso em alimentos”.
As violações correspondem à existência de extrato de cogumelo Agaricus Bisporus, proibido pela agência, bem como na embalagem e a propaganda afirmarem que o produto serve para “controle de insulina” e “diminui o colesterol”. No entanto, as alegações não foram comprovadas. No mais, o pó para preparo de café contém no rótulo “informações que podem causar erro e confusão em relação à natureza do produto, podendo levar o consumidor a entender que se trata de café”.




