O avanço do nível do mar tornou-se uma das grandes preocupações dos moradores das regiões costeiras, mas também ligou o sinal de alerta da segurança pública devido aos problemas de infraestrutura. Diante dos potenciais desastres, a NASA tem intervido para reduzir os danos, em parceria com pesquisadores brasileiros.
Regiões litorâneas com construções civis estão enfrentando dores de cabeça, uma vez que a maré vem avançando e invadindo locais de tramitação popular. Em meio aos frequentes casos, a NASA está conduzindo estudos no Rio de Janeiro para alinhar suas políticas com a Agenda 2030. As ações contemplam o manejo de 3,4 mil hectares de áreas reflorestadas e a consolidação de 1,2 mil hectares de flores.

Em conversas paralelas, a agência, em parceria com as autoridades locais, pretende duplicar a cobertura de árvores em praças e parques e revitalizar 300 km de vias públicas com foco em drenagem sustentável. Para os próximos anos, também estão previstas obras de drenagem, limpeza e desassoreamento de rios e canais, promovendo assim a adaptação das cidades.
Para se ter uma noção do quanto os problemas climáticos estão impactando diretamente a degradação do meio ambiente, desde o início dos registros, em 1993, a velocidade anual de elevação do nível do mar mais que duplicou. No Brasil, o impacto é sentido por meio dos processos de erosão da linha costeira com o avanço do mar e cidades com dificuldades de escoamento das águas das chuvas.
Problema já causou prejuízos em todo o Brasil
A falta de infraestrutura adequada acarreta prejuízos sem precedentes para a população. Diante das obras com ausência de escoamento, é comum que inundações ocorram. A exemplo disso, podemos citar Santos, em São Paulo, e áreas do Espírito Santo, como Ilha de Santa Maria, Jucutuquara e Maria Ortiz.
Em relação ao município paulista, o aumento do nível do mar levou as autoridades a adotarem medidas inovadoras para enfrentar os desafios que acometem a orla. Ao longo de 275 metros, na região do bairro Ponta da Praia, barreiras de geobags, que são sacos de geotêxtil preenchidos com areia, foram instaladas.
Por outro lado, no Espírito Santo, as ruas costumam ficar parcialmente submersas, tornando a locomoção dos moradores uma grande dor de cabeça. Dessa forma, a Prefeitura de Vitória assinou projeto para a construção de galerias pluviais, reservatórios de contenção e sistemas de monitoramento de marés.





