Com a finalidade de elevar a economia local com o aumento dos serviços ofertados, a cidade de Americana, localizada no interior de São Paulo, inaugurou seu primeiro centro de compras nesta quinta-feira (10). Composto por mais de 110 lojas de diversos segmentos, o Americana Shopping comprometeu-se a gerar cerca de 2 mil empregos nos próximos meses.
Para que a obra saísse do papel, o centro comercial recebeu um aporte de R$ 200 milhões, que foram refletidos em setores da moda, alimentação, saúde, lazer e beleza. Aos interessados, o empreendimento está situado na Avenida Nossa Senhora de Fátima, contando ainda com academia, restaurantes e um cinema com sete salas, previsto para ser inaugurado somente em 2026.
A expectativa dos gestores do empreendimento é que o novo complexo atenda não somente os moradores do município, mas consumidores de Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Sumaré, somando um público potencial de mais de 500 mil pessoas. De acordo com o economista José Augusto Gaspar Ruas, do Instituto de Pesquisas e Estudos Econômicos e Sociais, o impacto financeiro começou antes mesmo de abrir as portas.
“Um morador ia fazer as compras dele numa determinada localidade e, de repente, o shopping novo gera uma demanda que puxa, vamos dizer assim, que rouba esse consumidor de outros lugares onde ele consumiria, né? Então, quando você tem empreendimentos abertos em uma determinada região, você pode ter uma modificação geográfica da atividade econômica”, explicou.
Outros impactos remetidos pelo Americana Shopping
Com a inauguração do centro comercial assinada, as autoridades locais ligaram seu sinal de alerta. Isso porque a tendência é que novos empreendimentos surjam ao redor do shopping, tornando a área significativamente mais valorosa. No mais, estima-se que, nos próximos anos, será capaz de ver apartamentos e demais imóveis nos arredores.
“A própria execução das obras já envolve a mobilização de recursos, de mão de obra, de material de construção, consumo de energia elétrica, consumo de insumos básicos. O que se assistirá ao longo dos próximos anos é as pessoas ganhando dinheiro em cima daquilo que já está planejado há um bom tempo. Daqui a 10 anos é muito provável que tenha uma série de edifícios ali em torno”, explicou o economista.




