Na era tecnológica, raras são as pessoas que apresentam dinheiro físico na carteira. Por sua vez, é possível que aquela moeda de 10 centavos guardada na gaveta possa estar avaliada em R$ 150. A ideia parece irreal, mas alguns colecionadores estão em busca de um modelo específico produzido pela Casa da Moeda do Brasil.
De acordo com a numismática, ciência que estuda e coleciona moedas e medalhas, os 10 centavos lançados em 1995 têm recebido proposta de até R$ 150 para venda. A motivação por detrás está diretamente ligada à tiragem limitada em 1 milhão de unidades. Na ocasião, o Banco Central comemorou os 50 anos da Food and Agriculture Organization (FAO).

Para que os valores sejam depositados no metal produzido, os colecionadores terão que avaliar uma série de características. Não basta apenas ser antiga, o modelo precisa estar em excelente estado de conservação, mostrando a unidade de circulação e data comemorativa. Por outro lado, as mais valiosas são aquelas que apresentam erros de cunhagem.
Mesmo que despercebidos na atualidade, os objetos podem estar esquecidos em uma gaveta do seu guarda-roupa, fazendo com que você deixe de lucrar altos valores. A fim de realizar a comercialização do produto, é possível acessar leilões especializados nesse tipo de serviço de forma online. Porém, o indicado é negociar com pessoas de confiança e plataformas com excelente reputação.
Moeda de R$ 1 pode chegar a lance de R$ 7 mil
Produzida em poucas quantidades em 1998, a moeda de R$ 1 tornou-se sonho de consumo de colecionadores, que estão dispostos a pagar até R$ 7 mil por uma unidade. O motivo está ligado à sua produção em série especial. O item, identificado com a letra “P” ao lado do ano de fabricação, é conhecido como “prova de cunhagem”.
De forma simples, o dinheiro não foi produzido para circulação comum, o que o torna valoroso nos dias atuais. Portanto, é possível que a relíquia esteja guardada, podendo direcionar a uma pessoa especializada em numismática com a finalidade de precificar o item.





