Considerado um dos maiores ídolos da história do São Paulo, Rogério Ceni se despediu da carreira de goleiro no início de 2016, quando possuía 43 anos. Embora tenha eternizado seu nome no clube tradicional, seu salário para ficar abaixo do arco não refletia seus feitos em campo. Isso porque o artilheiro recebia do tricolor R$ 250 mil, valor que, nos dias atuais, é considerado uma “mixaria”.
Para fins comparativos, atuando como treinador do Bahia na atual temporada, Rogério fatura o equivalente a R$ 1,2 milhão. Com mais de duas décadas de dedicação ao São Paulo, esperava-se um salário astronômico, mas, para a época, as cifras faziam parte da realidade do Tricolor do Morumbis. Em entrevista ao podcast “Charla”, o ex-lateral-direito Cicinho e companheiro de Ceni comentou sobre a façanha.

“Goleiro (hoje em dia) ganha 300 ‘pau’ (R$ 300 mil), goleiro mediano. Na minha época, o Rogério Ceni ganhava R$ 250 mil e era um salário top. E ele já tinha toda a carreira e dono do São Paulo. O resto era de R$ 150 mil para baixo”, revelou o craque, que, em 2010, ao retornar ao elenco paulista, acertou com a diretoria para receber o mesmo valor que o veterano.
Passagem meteórica de Rogério Ceni no tricolor paulista
Presente com as vestes tricolores entre 1990 e 2015, Rogério Mücke Ceni disputou 1196 partidas oficiais, sendo recompensado com 129 gols e cinco assistências. Além das façanhas individuais, o goleiro encerrou sua trajetória no São Paulo com 17 títulos faturados, sendo eles:
- Libertadores da América (1993 e 2005);
- Campeonato Brasileiro (1993);
- Copa Intercontinental (1993);
- Mundial de Clubes (2005);
- Copa Sul-Americana (2012);
- Copa Master Conmebol (1996);
- Copa Conmebol (1994);
- Supercopa Libertadores (1993);
- Campeonato Paulista (1998, 2000 e 2005);
- Torneio Rio-São Paulo (2001).
Mas, afinal, quem são os treinadores mais bem pagos do Brasil?
- 1º lugar: Carlo Ancelotti (CBF): R$ 5 milhões por mês;
- 2º lugar: Abel Ferreira (Palmeiras): R$ 3 milhões;
- 3º lugar: Dorival Júnior (Corinthians) e Jorge Sampaoli (Atlético-MG): R$ 2 milhão;
- 5º lugar: Renato Gaúcho (ex-Fluminense) e Leonardo Jardim (Cruzeiro): R$ 1,5 milhão;
- 7º lugar: Juan Pablo Vojvoda (Santos): R$ 1,4 milhão;
- 8º lugar: Rogério Ceni (Bahia): R$ 1,2 milhão;
- 10º lugar: Hernán Crespo (São Paulo) e Fernando Diniz (Vasco): R$ 1,1 milhão.





