Devido à crise hídrica que assola todo o planeta, cientistas tentam encontrar uma solução para que a água doce ganhe novas alternativas nos próximos anos. Nesse ínterim, a WEG, multinacional brasileira com sede em Jaraguá do Sul (SC), está trabalhando para transformar a água do mar em potável, garantindo assim o abastecimento de Barbados, no Caribe.
Reconhecendo a catástrofe que vem assolando o território norte-americano, pesquisadores desenvolveram sensores inteligentes, nomeados de WEGScan100. Os 12 aparelhos fornecidos pela empresa brasileira têm a finalidade de potencializar a dessalinização por osmose reversa, responsável por produzir milhares de metros cúbicos de água potável diariamente.

Embora ainda não sejam produzidos em longa escala, os sensores monitoram motores e bombas essenciais para o processo, evitando falhas e interrupções. Para que a empreitada desse resultado, o fornecimento do material somente foi possível graças a uma parceria firmada durante a feira internacional WEFTEC 2023, nos Estados Unidos.
Sobretudo, o cliente cobiçava encontrar uma solução de monitoramento remoto e manutenção preditiva, fator que hoje é assegurado pela plataforma digital Motion Fleet Management. “Cada motor recebeu três sensores, garantindo cobertura completa das variáveis mais relevantes para a integridade dos ativos, como temperatura, vibração em três eixos e campo magnético”, explicou a WEG.
Como essa tecnologia ajuda na transformação em água potável?
Para uma melhor compreensão, a tecnologia, elaborada por brasileiros e refletida nos sensores WEGScan100, assimila dados de vibração, temperatura e campo magnético em tempo real, identificando e trabalhando em cima dos desgastes ou desalinhamentos nos motores. Nesse momento, o sistema operacional emite alertas automáticos e permite que as equipes atuem para evitar paradas e desperdícios.
Entregando avanços ainda maiores, os dispositivos da WEGsense e WEGsync fazem análises avançadas de vibração e deformações estruturais, o que possibilita a identificação de falhas mecânicas incipientes e problemas de acoplamento. Mas, afinal, como esse processo colabora para a transformação da água do mar em potável?
- Os sensores enviam os dados via Bluetooth para a nuvem da WEG;
- A inteligência artificial faz o processamento e análise das informações;
- A integração entre os sistemas garante precisão, compatibilidade e menor custo operacional.





