Ao final de setembro, a Play Airlines, empresa aeroviária islandesa, anunciou o fim de suas operações, motivo que pegou os clientes de surpresa. Com muitos voos cancelados, a companhia aérea, que atuava no Aeroporto Deilnius (VNO), obrigou os viajantes a procurar alternativas enquanto o reembolso das passagens não é creditado.
Lutando para reestruturar as finanças, em 2024 a companhia passou por um processo de reestruturação, levando à alteração de seu foco nas operações na Europa, tendo cortado as rotas para os Estados Unidos e realocado as operações para Malta. O problema é que a metodologia não foi bem-sucedida, acarretando novo descendo neste ano.

Por meio de seu site, a companhia aérea direciona os passageiros a procurar voos em outras empresas, afirmando que algumas transportadoras podem oferecer tarifas especiais de “resgate”, considerando as atuais circunstâncias. Para os reembolsos, aqueles que compraram passagens com cartão de crédito precisam buscar a devolução diretamente junto às instituições financeiras.
Em contrapartida, para os viajantes que adquiriram voos como parte de pacotes turísticos, devem entrar em contato com suas agências de viagens para orientações referentes ao que fazer a seguir. Ainda que tenha passado todas as informações necessárias, a Play Airlines não deixou de se desculpar com seus clientes por conta do entrave.
Impactos da falência da companhia aérea
Com a falência decretada, a empresa serviu de exemplo para mostrar que a instabilidade presente no setor de aviação de baixo custo, em que margens apertadas e flutuações na demanda podem comprometer a viabilidade das companhias. Sobretudo, a oferta de passagens mais baratas atraiu diversos viajantes, mas deixou de ser uma peça competitiva por falta de rotatividade financeira.
De modo geral, a instabilidade somente colocou em evidência a necessidade de estratégias sólidas e sustentáveis serem implantadas nas empresas. No mais, com as portas fechadas, os clientes vão precisar buscar alternativas para embarcar rumo aos Estados Unidos, como costumava ofertar a empresa islandesa.




