A chegada da Uber transformou a mobilidade urbana ao interligar passageiros a motoristas por intermédio de um aplicativo. Embora seja essencial na rotina de vários clientes, a empresa estadunidense decidiu encerrar suas operações na China, parceira política do Brasil. A medida foi baseada na amplitude de ofertas concorrentes e necessidade de realocar rumo a novos horizontes.
Popularizada em todo o mundo, a Uber ganhou espaço no dia a dia das pessoas por servir como oferta em meio aos serviços presentes. O problema é que a popularização no país asiático não surtiu o mesmo efeito, uma vez que empresas locais estão oferecendo mais vantagens competitivas e específicas, dificultando a ascensão do aplicativo de viagens.

Para se ter uma noção da dificuldade encontrada pela empresa dos Estados Unidos na China e no Sudeste asiático, a forte concorrência de aplicativos nacionais levou a Uber a repensar sua presença. Nesse ínterim, faltou alinhar práticas de rápida adaptação dos concorrentes aos costumes e necessidades locais. Por outro lado, os investimentos pesados em subsídios tendem a colocar pressão em companhias estrangeiras.
Ao contrário do que ocorre no Brasil, no território chinês há presença de regras referentes ao transporte de passageiros em diversas regiões. De modo geral, tais alterações prejudicam as taxas cobradas pelo aplicativo, bem como as exigências para os condutores. No mais, protestos de taxistas resultaram em legislações que tornaram inviável a permanência da plataforma na localidade.
Instabilidade é um cenário preocupante para a Uber
Fundada em 2010, em São Francisco, na Califórnia, a Uber disseminou seu serviço para diversos países do mundo. Com o projeto de servir aos passageiros comodidade e segurança em meio à rotina corriqueira, a plataforma se deparou com o surgimento de várias concorrentes oferecendo a mesma metodologia. Por consequência da pressão, a companhia teme novas instabilidades no setor.
Além dos tradicionais “rivais” externos, a empresa estadunidense se depara com a tecnologia sendo projetada a passos largos no cotidiano das pessoas. Os estudos estão mantendo a exploração de veículos autônomos em evidência, fator que tende a gerar alta taxa de desemprego no aplicativo. Porém, até o momento, a companhia segue priorizando o serviço humanizado regrado à confiabilidade entre motoristas e passageiros.





