Em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Vivo firmou o Termo Único de Autorização, contrato que consiste no encerramento da assinatura do regime de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) no Brasil. Dessa forma, a empresa passará a operar integralmente sob regime privado de autorização a partir de 31 de dezembro de 2025.
Para dar andamento à migração, a companhia comprometeu-se a investir R$ 4,5 bilhões, o que inclui a construção de redes de transporte de fibra em 121 municípios brasileiros, a manutenção de telefonia fixa nas cidades onde não houver competidores até 2028 e a construção de rede móvel em 649 localidades. Em fevereiro deste ano, a Vivo registrou 3,83 milhões de assinantes do STFC em regime público.

“Esses R$ 4,5 bilhões incluem opex e capex. Temos investimentos em cinco anos e dez anos, temos cobertura móvel, backhaul de fibra, continuidade da prestação dos serviços até 2028 em 373 localidades onde somos o carrier of last resort. Também temos 20 anos de opex para manutenção desses investimentos. Tudo isso está incluído nesse VPL”, explicou o CEO da Vivo, Christian Gebara.
Como será a migração dos clientes da Vivo?
Apesar de toda a movimentação ter gerado repercussões entre os usuários, o executivo garantiu que o processo de migração do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) começará ainda neste ano, com a transferência “de clientes que hoje estão no cobre para a fibra”. No balanço financeiro, a empresa apontou que deve transferir 1,2 milhão de clientes que usam a rede de cobre para outras tecnologias, sobretudo a fibra.
No processo em questão, a Vivo planeja negociar aproximadamente 120 mil toneladas de cobre, além de vender ou cancelar contratos de aluguéis de centrais e imóveis usados na operação da telefonia fixa. Isso significa que 50% das 1.900 propriedades devem ser incluídas no cenário. No mais, especialistas apontam que o VPL da migração do STFC deve ficar entre R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões.





