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Bolsas da Ásia fecham em alta, após isenção tarifária dos EUA para eletrônicos

O índice Hang Seng avançou 2,40% em Hong Kong, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,18% em Tóquio, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,95% em Seul

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As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, após o presidente dos EUA, Donald Trump, isentar importações de smartphones e outros aparelhos eletrônicos das tarifas "recíprocas", ajudando a impulsionar o apetite por risco.

Liderando os ganhos na Ásia, o índice Hang Seng avançou 2,40% em Hong Kong, a 21.417,40 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,18% em Tóquio, a 33.982,36 pontos, e o sul-coreano Kospi teve alta de 0,95% em Seul, a 2.455,89 pontos.

Trump isentou smartphones, computadores e outros aparelhos e componentes eletrônicos como semicondutores das chamadas tarifas "recíprocas", segundo comunicado divulgado na noite de sexta-feira (14), beneficiando principalmente a China.

Em postagem ontem, no entanto, Trump sugeriu que esses produtos poderão ser penalizados com tarifas separadas como parte de uma investigação sobre semicondutores. Ele também ressaltou que produtos eletrônicos continuam sujeitos à tarifa de 20% relacionada ao fentanil.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,76%, a 3.262,81 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,15%, a 1.903,49 pontos. O presidente chinês, Xi Jinping, iniciou hoje um giro de uma semana por países do Sudeste Asiático em meio às tensões comerciais com os EUA.

Na semana passada, os EUA suspenderam as tarifas "recíprocas" por 90 dias para todos os países, exceto China.

Dados mostraram hoje que as exportações chinesas deram um salto anual de 12,4% em março, bem maior do que o esperado, provavelmente refletindo a antecipação de embarques antes de tarifas dos EUA entrarem em vigor.

Exceção na Ásia hoje, o Taiex teve perda marginal de 0,08% em Taiwan, a 19.513,09 pontos, sob o peso da ação da TSMC (-2,7%), maior fabricante de semicondutores do mundo.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom majoritariamente positivo da região asiática, e o S&P/ASX 200 avançou 1,34% em Sydney, a 7.748,60 pontos.

MUNDO

Mais de 200 chefes de Estado devem comparecer ao funeral do Papa Francisco

Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva estarão presentes

23/04/2025 23h00

Papa Francisco

Papa Francisco FOTO: Divulgação

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O funeral do papa Francisco será sábado às 5 horas, pelo horário de Brasília, na Praça de São Pedro, antes do sepultamento no mesmo dia na Basílica de Santa Maria Maggiore de Roma, anunciou o Vaticano. Mais de 200 chefes de Estado são esperados, incluindo o americano Donald Trump e o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Toda a segurança do Vaticano e da Itália está em alerta. A Santa Sé já havia ampliado o corpo de vigilância por causa do aumento do fluxo de visitantes com o Jubileu, que a cada 25 anos convida pessoas de todo o mundo a passar pelas portas santas em Roma. Além disso, a canonização do beato Carlos Acutis, prevista para domingo e suspensa, também já atraía centenas de famílias, incluindo adolescentes e jovens.

O chefe do Departamento de Proteção Civil de Roma, Fabio Cicilliano, coordena as ações de segurança. Há planos específicos para terminais de transporte, incluindo os principais aeroportos.

O corpo do pontífice será transportado ainda nesta quarta-feira, 23, da Capela da Casa Santa Marta para a Basílica de São Pedro, para as despedidas dos fiéis. A confirmação das datas aconteceu durante o primeiro encontro de cardeais após a morte do papa, que reuniu mais de 60 prelados para definir os detalhes dos atos fúnebres.

De acordo com o planejamento, após um momento de oração, presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Igreja, terá início a transladação nesta quarta. A procissão passará pela Praça de Santa Marta e pela Praça dos Protomártires Romanos; do Arco dos Sinos, sairá para a Praça de São Pedro e entrará na Basílica do Vaticano pela porta central. No Altar da Confissão, o cardeal camerlengo presidirá a Liturgia da Palavra, ao fim da qual terão início as visitas ao corpo do papa.

Primeiras imagens

As primeiras imagens do corpo de Francisco foram divulgadas. Nelas é possível observar o caixão de madeira, o papa com vestes vermelhas e sua mitra episcopal. O secretário de Estado do Vaticano aparece rezando pelo papa.

Embora o pontífice tenha escolhido um ritual fúnebre simples, símbolos litúrgicos tradicionais estão sendo mantidos,, como destaca Dalton Luiz de Paula Ramos, professor da USP e membro da Pontifícia Academia Pro Vita (de ciências do Vaticano) por 20 anos. "Os sinais, os símbolos, remetem a uma realidade, lembrando algo já experimentado."

Um dos exemplos é a casula (veste) vermelha de Francisco. "O vermelho remete ao sacrifício de Cristo, ao amor de Cristo. É o amor que redime", diz Ramos. Por vontade expressa de Francisco, seu corpo foi colocado em um caixão simples de madeira e zinco - pontífices anteriores usaram três diferentes caixões.

Na cabeça dele está a mitra, chapéu de ocasiões solenes. Seu formato triangular aponta para o céu e remete à autoridade papal, que vem do alto. A estola branca (palium) faz referência à atividade pastoril. Foi produzida, como manda a tradição, com a lã de cordeiros dos monges da Abadia de Três Fontes, em Roma, e tecida pelas freiras de clausura de Santa Cecília, em Trastevere.

No dedo anelar da mão direita, Francisco usa o anel de prata que carrega desde Buenos Aires. É o seu anel original, de bispo. O "anel de pescador", que Francisco recebeu no início do seu pontificado, será quebrado para simbolizar o fim de seu poder temporal.

Entre os dedos, Francisco traz o terço de Nossa Senhora Aparecida. Em visita ao Brasil em 2013, ele foi à Basílica Nacional. Diante da imagem, ele se referia à santa como "minha mãe".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mundo

Zelensky concorda com 'trégua de Páscoa' russa e propõe estender cessar-fogo

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias

19/04/2025 21h00

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril", disse Reprodução/X

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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado (19) que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa.

"Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril.

É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança.

Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi.

"Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

 

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