Mundo

PARALISAÇÃO

Profissionais de saúde da Grã-Bretanha anunciam greves para 2023

Enfermeiras buscam aumentos salariais de acordo com a inflação e devem parar em 2023 nos próximos dias 18 e 19

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Os profissionais de saúde da Grã-Bretanha anunciaram novas greves em janeiro de 2023. Eles buscam aumentos salariais de acordo com a inflação.

Milhares de enfermeiras vão paralisar seus serviços novamente nos dias 18 e 19 de janeiro, disse o Royal College of Nursing na sexta-feira, 23. As informações são do Al Jazeera.

O primeiro-ministro Rishi Sunak disse estar "triste" e "desapontado" com as greves generalizadas, mas disse que a recusa em negociar os salários do setor público era a "coisa certa" a fazer a longo prazo.

Ele insistiu que não poderia ceder ou correria o risco de alimentar a inflação.

"Não desejo prolongar esta disputa, mas o primeiro-ministro não nos deixou escolha", disse o secretário-geral do Royal College of Nursing, Pat Cullen, na sexta-feira.

Os trabalhadores de ambulâncias representados pelo sindicato GMB agendaram nova paralisação em 11 de janeiro.

As datas de greve para o sindicato dos enfermeiros da Escócia também devem ser anunciadas no ano novo.

O impacto das greves de enfermeiras na Inglaterra será ampliado no novo ano, com o número de fundos do Serviço Nacional de Saúde (NHS) envolvidos aumenta de 44 para 55.

As recusas do primeiro-ministro em considerar aumentos salariais significam que há poucas chances de as disputas trabalhistas terminarem.

Entregas postais, manutenção de rodovias e testes de direção também estão interrompidos por greves.

Outras dificuldades de viagem surgiram no sábado, 24, véspera de Natal, quando se esperava que a maioria dos serviços ferroviários fosse cancelada

 

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ALERTA MÁXIMO

Janeiro de 2025 foi o mês mais quente do planeta

O registro leva o planeta ao 18º mês - dos últimos 19 meses - em que a temperatura média global foi superior a 1,5°C acima do nível pré-industrial

06/02/2025 07h36

Lotação das praias brasileira, como ocorreu no Rio de Janeiro no mês passado, são um indicativo de que o forte calor interfere no cotidiano das cidades

Lotação das praias brasileira, como ocorreu no Rio de Janeiro no mês passado, são um indicativo de que o forte calor interfere no cotidiano das cidades

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Em janeiro de 2025, a temperatura do planeta registrou 1,75 grau Celsius (°C) acima do nível pré-industrial. Foi a maior já anotada pela série histórica do Serviço Copernicus para Mudanças Climáticas da União Europeia, ficando 0,79°C acima da média de 1991-2020 para o mês, com temperatura do ar na superfície de 13,23ºC.

“Janeiro de 2025 é outro mês surpreendente, continuando as temperaturas recordes observadas nos últimos dois anos, apesar do desenvolvimento das condições de La Niña no Pacífico tropical e seu efeito de resfriamento temporário nas temperaturas globais”, diz Samantha Burgess, líder estratégica para o clima do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF, na sigla em inglês).

O registro leva o planeta ao 18º mês - dos últimos 19 meses - em que a temperatura média global do ar superficial foi superior a 1,5°C acima do nível pré-industrial. De fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, o planeta ficou 1,61°C acima da média estimada de 1850-1900 usada para definir o nível pré-industrial.

De acordo com o relatório da instituição divulgado nesta quinta-feira (6), as temperaturas acima da média foram observadas principalmente no sudeste da Europa, nordeste e noroeste do Canadá, Alasca e Sibéria, sul da América do Sul, África e grande parte da Austrália e Antártica.

Já no norte da Europa, Estados Unidos e nas regiões mais orientais da Rússia, Península Arábica e sudeste Asiático, as temperaturas foram abaixo da média.

A temperatura média da superfície do mar para janeiro foi de 20,78ºC, considerando as zonas temperadas e intertropical, a cerca de 10 metros de profundidade. De acordo com o Copernicus, esse é o segundo valor mais alto anotado para o mês: 0,19°C abaixo de janeiro de 2024.

Chuvas

O relatório informou ainda que janeiro também foi predominantemente mais úmido do que a média, com fortes precipitações que levaram a inundações em algumas regiões.

A média de chuvas foi maior na Europa Ocidental, em partes da Itália, Escandinávia e países bálticos; no Alasca, Canadá, centro e leste da Rússia, leste da Austrália, sudeste da África e sul do Brasil.

Medições

O Copernicus é um programa de observação da Terra que utiliza medições de satélites, navios, aeronaves e estações meteorológicas em todo o mundo para produzir análises de dados da atmosfera, marinho, Terra, alterações climáticas, segurança e emergência.

O programa é coordenado e gerido pela Comissão Europeia e implementado em parceria com estados-membros, Agência Espacial Europeia (ESA), Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos e Centro Europeu de Previsões Meteorológicas em Médio Prazo, entre outros.

POLÊMICA

Lula critica proposta de Trump de ocupar Gaza e volta a afirmar que houve genocídio

"Os palestino vão para onde", questionou o presidente Lula ao ser questionado sobre a proposta de Donald Trump

05/02/2025 07h34

Binyamin Netanyahu e Donald Trump se encontraram ontem nos EUA, quando foi anunciado que os EUA assumiriam a Faixa de Gaza

Binyamin Netanyahu e Donald Trump se encontraram ontem nos EUA, quando foi anunciado que os EUA assumiriam a Faixa de Gaza

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta quarta-feira (5), a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de deslocar os palestinos da Faixa de Gaza e de Washington assumir o controle do território.

Para Lula, a ideia, lançada por Trump ao receber o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, na Casa Branca, "não tem sentido". "Os palestinos vão para onde?", questionou, classificando a ofensiva de Israel sobre Gaza de "genocídio".

Estamos vivendo um momento que quanto mais coisas difíceis você falar, mais coisas irreais, mais você tem destaque na mídia mundial", afirmou. "Não tem sentido o presidente dos EUA se reunir com Netanyahu e dizer: 'Nós vamos ocupar Gaza, recuperar Gaza e morar em Gaza'. E os palestinos, vão para onde? Onde eles vão viver? Qual o país deles? É uma coisa praticamente incompreensível por qualquer ser humano."

Na terça (4), Trump afirmou, ao lado do premiê de Israel, que seu país assumirá o governo da Faixa de Gaza após o fim do conflito. "Assumiremos o controle. Será nossa", disse Trump em entrevista coletiva.

A fala subverte décadas de relacionamento diplomático entre Washington e Tel Aviv e parece ter pego o israelense de surpresa. Primeiro, ele elogiou o americano, chamando-o de "o maior amigo que Israel jamais teve na Casa Branca". Depois desconversou e disse que "vê um futuro diferente para Gaza". "[Trump] tem uma ideia diferente, mas é uma ideia que pode mudar a história, e vale prestar atenção nela".

O republicano disse ter estudado a ideia por muito tempo, embora até aqui não tivesse falado publicamente sobre o tema. Segundo ele, "muitas pessoas gostam da ideia de que os EUA ocupem aquele pedaço de terra e criem empregos" em Gaza, que se tornaria, em suas palavras, a "Riviera do Oriente Médio".
 

(Informações da Folhapress)

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