A Petrobras não tem expectativa de reajustar os preços dos combustíveis em decorrência da elevação de preços do petróleo no mercado internacional, de acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Almir Barbassa.
Os recentes conflitos na Líbia levaram os contratos para abril em Nova York para além dos US$ 100 nesta semana. Em Londres, o petróleo tipo Brent, usado pela companhia como parâmetro, fechou a sexta-feira cotado a US$ 112,14.
O diretor da Petrobras afirmou que, se os conflitos no Oriente Médio e norte da África forem resolvidos rapidamente, os preços voltarão ao normal. A situação atual foi considerada conjuntural. “Se tudo for resolvido em relativo curto prazo, os preços voltam aos níveis de US$ 80 a US$ 90 por barril, que era o preço que estava vigorando antes”, disse Barbassa.
Ele frisou que, se não houver prejuízos permanentes nos preços do petróleo, “não tem porque subir” o valor dos combustíveis vendidos no mercado interno. “O preço estava estável e a tendência é que continue assim”, disse.
O diretor lembrou que a política de preços da Petrobras é de longo prazo e disse que, com isso, não sacrifica nem os resutlados da empresa, nem os consumidores ao acompanhar a voltalidade de preços do merc ado internacional.