Turma reunida e muita animação. É Carnaval e não falta mais nada! Mas, cadê a camisinha?
O perído do Carnaval é motivo de festa e diversão, porém toda a animação deve ser com consciência. Nessa época é normal que jovens e adultos conheçam outras pessoas e paquerem nos dias de festa, é o famoso “amor de Carnaval”, que apesar de ser passageiro deve exigir cuidado redobrado de ambas as partes, tanto pelos homens, quanto pelas mulheres.
A relação sexual sem camisinha pode transmitir várias doenças, entre elas a Aids, que apesar de vários estudos, ainda não tem cura. Dados divulgados pela Secretaria de Saúde revelam que 3.171 casos da doença foram registrados no Estado entre os meses de janeiro e dezembro de 2010. Desses, 1.223 já vieram a óbito, ou seja, Mato Grosso do Sul registra 1948 casos confirmados, média de dois homens para uma mulher.
Levantamento revela ainda que 2.134 casos foram notificados em homens, enquanto nas mulheres foram 1.037 casos. No fator de risco, os heterossexuais aparecem em primeiro lugar com 62% de possibilidade de contrair a doença, em segundo lugar com 12% aparece a classe considerada como indefinidos, que são os que ainda não têm o sexo definido. Em terceiro lugar estão os homossexuais, com 10%, em quarto os bissexuais com 9% e em quinto lugar os usuários de drogas ingetáveis, com 5%.
A Secretaria de Saúde lançou na última sexta-feira a campanha “Carnaval com proteção é samba no pé e camisinha na mão”, distribuindo camisinhas e panfletos informativos em vários pontos da cidade.
AIDS:
ASSIM PEGA
ASSIM NÃO PEGA
Sexo na vagina sem camisinha
Sexo desde que se use corretamente a - Camisinha
Sexo oral sem camisinha
Beijo no rosto ou na boca
Sexo anal sem camisinha
Assento de ônibus / Banheiro
Uso de seringa por mais de uma pessoa
Suor e lágrima
Transfusão de sangue contaminado
Sabonete/toalha/lençóis
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação
Doação de sangue
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizado
Picada de inseto