Flagrada recebendo dinheiro, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) entrou na mira do Ministério Público. Promotores vão, primeiro, abrir uma ação por improbidade administrativa, que pode tramitar na primeira instância.
O vídeo com a imagem da deputada e de seu marido, Manoel Neto, pegando um maço de dinheiro na sala de Durval Barbosa, deve ser encaminhado nos próximos dias à perícia no Instituto de Criminalística da Polícia Federal.
A justificativa para a ação de improbidade é que o dinheiro embolsado seria de origem pública, fruto de propina arrecadada de empresas que prestavam serviços superfaturados ao governo. A denúncia alcançará tanto Jaqueline quanto o marido.
Pode haver ainda um pedido de investigação criminal, que seria conduzido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, uma vez que Jaqueline, por ser parlamentar, tem direito a foro privilegiado no STF. Segundo análise informal de pessoas ligadas ao caso, as tipificações criminais incluiriam corrupção passiva, lavagem de dinheiro, crime fiscal e formação de quadrilha.