Mato Grosso do Sul é o décimo segundo Estado brasileiro no ranking dos municípios que tiveram prefeitos eleitos em 2008 e que tomaram posse em 2009, afastados do cargo. Segundo informações divulgadas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) dos 5.562 municípios brasileiros, 126 tiveram troca de prefeito até fevereiro deste ano. O principal motivo, conforme a Confederação, foi a cassação de mandato (65,6%), o equivalente a 84 dos 128 casos registrados.
As cassações por infração à legislação eleitoral correspondem a 36,9% dos casos, e os atos por improbidade administrativa, a 38,1%. Em Dourados, o ex-prefeito Ari Artuzi protagonizou uma das piores crises políticas do Estado. Ele chegou a ser preso em setembro do ano passado e passou cerca de noventa dias em regime fechado sob acusação de desvio de verba pública e outras improbidades administrativas.
Em Jaraguari, o prefeito Albertino Nunes Ferreira teve a interdição decretada pela justiça depois de passar por um quadro de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Em 19 municípios o prefeito eleito faleceu --quatro foram assassinados, três morreram em acidentes e 12 faleceram por causas naturais.
A renúncia para concorrer a outros cargos afastou 13 prefeitos e outros dois afastaram-se por problemas de doença.
Se a análise for feita por Estado, o Acre, em termos proporcionais, é o local onde houve a maior troca de prefeitos: 13,6%. Não houveram trocas em Alagoas, Amapá e Roraima.