Segundo pesquisa realizada pela Universidade do Leste Carolina (Estados Unidos) com 804 estudantes por meio de um questionário online anônimo, uma em cada três mulheres declararam ter invadido o e-mail do parceiro, sendo que 34% delas confessaram ter cometido este ato mais de uma vez. Em contrapartida, só 14% dos homens admitiram fazer o mesmo.
O resultado revelou ainda que a mulherada tem o costume de bisbilhotar as atualizações do Facebook e celular dos parceiros.
Os homens entrevistados alegaram que gostam de outras técnicas de espionagem. Os dados revelam que 3% deles já esconderam uma câmera no quarto da parceira e 5% utilizam rastreadores online com freqüência. Uma parcela bem pequena da ala masculina admitiu também já ter recorrido até mesmo ao GPS!
Para o Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), o ato de espionar o parceiro pela internet está geralmente ligado à insegurança. "As pessoas não confiam no próprio taco e carregam uma série de inseguranças dentro delas. Sempre acham que não dão para o parceiro o que outro pode dar", comenta. "Com isso, a parte mais insegura da relação passa a querer saber quem são os amigos do parceiro nas redes sociais, quais comunidades frequenta, sem perceber que essa atitude vai fomentar ainda mais os fantasmas dentro do relacionamento".