Famílias sul-matogrossenses viveram momentos de angústia até conseguirem notícias dos parentes e amigos que vivem no Japão. A preocupação abalou mesmo aqueles cujos familiares moram longe de Sendai, cidade mais próxima do epicentro do terremoto que atingiu 8,9 pontos na escala Richter. O marceneiro Paulo Otsuru, 59, ficou mais de 11 horas sem notícias da esposa, filho, nora e neto, que estão em Osaka.
Irene Otsuro, 55, viajou para a cidade japonesa no início de novembro, para auxiliar a nora e conhecer o neto que nasceu dias depois de ela chegar ao País. "Eu ainda não sei o que aconteceu, porque não tenho notícias. Desde cedo estou mandando e-mail, tentando telefonar, mas não consigo", lamentou o marceneiro, por volta das 16h. Ela deveria voltar no final de janeiro, mas adiou o retorno para abril. "Se ela ao menos estivesse aqui... Com ela junto, é outra coisa. São duas forças, um sozinho fica muito difícil".
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