O rei do Bahrein Hamad bin Isa Al-Khalifa decretou estado de emergência nesta terça-feira para lidar com as manifestações da população contra a Família Real. Com a medida, as chances do Grande Prêmio de Fórmula 1 ser realizado ainda nesta temporada diminuem, uma vez que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) estipulou como 1º de maio a data limite para a organização demonstrar segurança para realização do evento.
Apesar não ter tanta cobertura por parte da imprensa nos últimos dias, aproximadamente 1500 soldados dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita estão em território bareinita para auxiliar o governo na contensão dos protestos. Oficialmente, o país árabe deve ficar pelo menos durante os próximos três meses nesta situação.
O chefe da categoria, Bernie Ecclestone, no entanto, deixa a decisão para a Coroa Real. "Se o príncipe tiver a opinião de que seu país está apto para receber a corrida, nós vamos retornar ao Bahrein. Ele decidirá se é seguro ou não para nós estar lá", declarou.
"A F-1 nunca teve de ser política e ponto final. Meu trabalho aqui é garantir os melhores negócios possíveis para garantir empregos", acrescentou.
Os dirigentes estão analisando a possibilidade do evento ser agendado para o fim da temporada, perto do GP do Brasil e o de Abu Dhabi. Feito isto, a preparação para a corrida em Interlagos seria afetada em função do pouco tempo para treinos.