Helicópteros militares do Japão lançaram água na manhã desta quinta-feira (17), noite de quarta no Brasil, sobre a usina nuclear de Fukushima Daiichi, na tentativa de resfriar o superaquecido reatores 3 e evitar um desastre de grandes proporções com vazamento de material radioativo.
Inicialmente, as autoridades haviam dito que apenas um canhão de água seria usado na operação. O canhão ainda iria ser usado, para tentar resfriar o reator 4.
Além disso, a Tokyo Electric Power Co. (TEPCO), operadora da usina, que esperava que uma nova linha de transmissão de energia pudesse ser ligada ainda nesta quinta para religar o sistema de refrigeração da usina, o que em tese poderia normalizar a situação na usina.
A usina foi bastante danificada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami, que atingiu a costa noroeste do país no dia 11, provocando mortes, devastando regiões da costa e causando uma crise energética, econômica e humanitária no arquipélago.
A preocupação internacional sobre a situação da usina cresceu ao longo desta quarta. Os novos acontecimentos na usina, bastante afetada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami na costa japonesa no dia 11, são "muito sérios", disse o chefe da agência nuclear da ONU, Yukiya Amano.
O objetivo imediato das autoridades japonesas é resfriar o combustível dos reatores, para evitar um superaquecimento que provoque a emissão de material radioativo danoso à saúde humana.