A expectativa de vida em nosso país têm aumentado consideravelmente nas últimas décadas. Esta expectativa é menor entre os homens, quando comparados com as mulheres. Os homens têm uma esperança de vida ao nascer de 69,4 anos, enquanto que as mulheres vivem, em média, 77 anos, segundo estatísticas recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Projeções da OMS (Organização Mundial de Saúde) revelam que a expectativa de vida no Brasil é aproximadamente 10 anos maior do que a expectativa de uma vida saudável, por isso, precisamos melhorar progressivamente a qualidade de vida de nossos idosos. Uma pesquisa divulgada recentemente pela ONU (Organização das Nações Unidas) revela que as mulheres vivem mais que os homens em praticamente todas as regiões do mundo.
Por que elas vivem mais?
A principal explicação para a diferença de mais de sete anos de vida entre os sexos no Brasil, segundo o IBGE, é que as mortes violentas ainda atingem com mais intensidade a população masculina. Quando falamos em mortes violentas, temos como exemplos principais os acidentes automobilísticos e homicídios. Devemos lembrar que o abuso de bebidas alcoólicas é um importante fator de risco para a ocorrência das mortes violentas.
O IBGE revela que, em 1980, os homens tinham até duas vezes mais chances de falecer aos 22 anos de idade do que as mulheres. Em 2009, esta probabilidade mais que duplicou, uma vez que a relação entre as chances de morte antes de completarem 23 anos de idade foi estimada em uma morte de mulheres para 4,5 mortes masculinas.
A pior qualidade da saúde masculina quando comparada à saúde das mulheres, em faixas etárias mais avançadas, pode ser explicada por alguns fatores. Os homens, em geral, adotam menos cuidados com a sua saúde pessoal, negligenciando exames médicos preventivos periódicos, bem como, o tratamento adequado de doenças crônicas.