A violenta batida que provocou a morte cerebral do piloto Gustavo Sondermann em Interlagos, neste domingo (3), pela Copa Montana, aconteceu pouco mais de três anos depois do acidente fatal de Rafael Sperafico, na mesma parte do circuito, conhecida como Curva do Café. Segundo Cleyton Pinteiro, presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), a responsabilidade pela tragédia não é da entidade, que vistoria as pistas no país.
- Em primeiro lugar, quero dizer que lamentamos profundamente o acidente. Estamos todos consternados. Em segundo, é preciso dizer que isso ocorreu no circuito mais seguro do país, regulamentado pela FIA [Federação Internacional de Automobilismo].
De acordo com Pinteiro, após a morte de Sperafico, a FIA determinou mudanças na Curva do Café, como a instalação de um "guard rail", que foram cumpridas pela CBA. Na realidade, a principal reformulação nesse ponto de Interlagos foi a alteração do ângulo do muro da curva, em 2009.